Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Festival de Saúde e Gastronomia

18 de março de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Gastronomia | Tags: , , , ,

tanahashi Todos que se preocupam com a alimentação saudável, onde a gastronomia se confunde com o bem-estar geral não só dos seres humanos como do meio ambiente que os cercam, terão no Brasil um verdadeiro festival de boas notícias.

De um lado, como noticiado até numa entrevista exclusiva do chef Toshio Tanahashi para a repórter Cintia Betolino, do suplemento Paladar do O Estado de S.Paulo de hoje, “Chef zen ouve a voz das plantas”. Ele visitará o Brasil entre 22 e 29 de março, cumprindo um intenso programa para divulgar o seu Shojin Ryori, uma culinária que tem como filosofia uma forte e harmoniosa relação da gastronomia com a natureza, com base budista. Fará dois jantares demonstração no Kinoshita.

O chef Shinya Koike, do Aizomê, se prepara para fazer uma demonstração do Shojin Ryori não tão ortodoxo, usando matérias-primas brasileiras que vão além das tradicionais. Ele, como muitos chefs internacionais, está incorporando produtos da biodiversidade brasileira, desde os originários da Amazônia até os do Nordeste, enriquecendo sobremodo as opções disponíveis na gastronomia.

Nina Horta, chef de culinária de mão cheia, e colunista semanal da Folha de S.Paulo, com a elegância e graça de suas crônicas imperdíveis, informa hoje que o chef Alex Atala, do D.O.M., faz uma “Brincadeira com ingredientes”, com base vegetariana.

No Brasil, como em muitas partes do mundo, notadamente na Ásia, muitas plantas terapêuticas se confundem com os alimentos. Assim é o alho, o gengibre, bardana, canela, capim santo, anis, camomila, hortelã, maracujá, guaraná, romã, alecrim, sálvia e muitos outros. Mas há necessidade de cuidados no uso de algumas, principalmente de forma exagerada.

A ANVISA (www.anvisa.gov.br) publicou recentemente uma extensa lista entre medicamentos e fitoterápicos que são comumente utilizados pelos brasileiros, com seus nomes botânicos populares, formas de utilização, as dosagens recomendadas, bem como as contraindicações. Pode ser encontrada entre as Mais Notícias daquela agência governamental, de 11 de março de 2010, com o título “Uso de plantas medicinais da cultura popular é regulamentada”.

Tudo indica que o Brasil entrou decididamente no uso de produtos orgânicos de boa qualidade, devidamente controlados, o que só beneficiará a população.



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