Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Toshiba Lança Primeiro TV 3D Sem Óculos

4 de outubro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: , ,

toshiba Os jornais japoneses, entre eles o Nikkei e o Japan Today, noticiam que a Toshiba exibiu no CEATEC – Combined Exhibition of Advanced Technologies, em Tóquio, nesta semana, o primeiro aparelho de 3D com tela de cristal líquido, que não precisa de óculos especiais para dar a impressão de profundidade. Eles informam que os aparelhos devem estar no mercado japonês em dois tamanhos, de 12 e de 20 polegadas, não estando ainda previsto o lançamento no exterior. Os seus preços iniciais, eles admitem, ainda são elevados.

Mas a longo prazo, a tecnologia de 3D caminhará em direção a ficarem livres dos óculos especiais. A Toshiba desejou demonstrar estar na liderança do desenvolvimento deste tipo de tecnologia.

Os tamanhos atuais dos aparelhos são para o uso individual, mas a tecnologia está preparada para telas maiores. Há uma tendência que a indústria de equipamentos eletrônicos caminhe para sistemas 3D, tanto para televisão, cinema ou jogos. Os atualmente disponíveis exigem o uso de óculos, mas no futuro eles serão dispensados.

Na nova tecnologia, as luzes são apresentadas para nove pontos em frente da tela, o que faz o olho humano conseguir os efeitos de 3D de qualquer ângulo dentro da zona de visão. Tecnicamente, usam um conjunto de lentes no chamado “perpendicular lenticular sheet”.

A acirrada concorrência entre produtores de materiais eletrônicos, de diferentes países, e as pesquisas que estão efetuando permitem antever evoluções rápidas nestas tecnologias, cada um tentando vender a imagem que se encontra na vanguarda das inovações. Tudo indica que a constante inovação tecnológica vai tornando estes aparelhos descartáveis, com lançamentos de novidades com espaços de tempo cada vez menores.

O que se espera é que tais tecnologias, além de serem aplicadas para entretenimentos, venham a ser utilizadas similarmente nos equipamentos como os destinados às finalidades médicas, que continuam com custos elevados para os consumidores finais. Por enquanto se trata de volume, pois as quantidades são bastante diferentes.

Tudo indica que algo parecido está acontecendo, pois as empresas envolvidas, todas de grande porte e internacionais, trabalham em muitos segmentos, fazendo com que conhecimentos sejam transferidos de um setor para outro. Há casos que permitem um “up grade”, com a substituição de somente algumas peças ou “softwares”, utilizando o mesmo corpo principal destes equipamentos.



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