Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Política Econômica Japonesa e a Imprensa

18 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política | Tags: , ,

Masaaki Shirakawa Deve-se reconhecer que a economia japonesa dá ligeiros sinais de recuperação, mas ainda não satisfazem os principais analistas, tanto de fora do governo como mesmo de dentro. O editorial do influente jornal econômico Nikkei expressa que ela passa por um período crucial, necessitando de medidas que estimulem os empresários e as famílias. A recuperação, segundo o editorial, usa a expressão do presidente do Bank of Japan, Masaaki Shirakawa, “que existe sinal de respiração”.

O Banco Central japonês expressa a sua esperança que as economias emergentes consigam dar uma perspectiva de melhoria para um prazo mais longo, mas que não pode ser exagerado. A economia chinesa acusou em 2010 um crescimento real de 10%, e suas importações do Japão continuam em alta.

Os Estados Unidos estão ampliando os seus créditos e meios de pagamento, visando estimular suas exportações para o exterior, com uma desvalorização do seu câmbio. Está se notando no mundo uma perigosa pressão inflacionária, tanto dos alimentos como de matérias-primas. Os preços do petróleo estão beirando os US$ 100 por barril.

Segundo o editorial, a economia japonesa não consegue superar as suas atuais dificuldades sem uma ajuda do governo, na competição com os seus vizinhos. Eles acham que a Parceria Trans-Pacífica envolvendo diversos países daquele oceano deve ser estimulada, com um acordo de livre comércio.

O fato concreto é que o Japão é um dos primeiros países que enfrentam os problemas criados pelo envelhecimento de sua população, com mais idosos para serem cuidados.

Os jovens, que são relativamente poucos, não possuem meios para atender todas as necessidades de uma economia madura, que também atinge suas empresas. Muitas orientações estão sendo propostas, como a formação de uma comunidade asiática, ou outros acordos de livre comércio e parcerias, que não se mostram ainda suficiente.

Uma questão que deve ser considerada seriamente é a associação com países distantes como os da América do Sul, onde a imagem dos japoneses é positiva, e não guardam resquícios de problemas passados como os das guerras.



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