Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Calor Humano nos Robô

6 de fevereiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Tecnologia | Tags: , ,

O jornalista Michael Fitzpatrick, da BBC News de Tóquio, postou um interessante artigo sobre o acompanhamento mundial da experiência japonesa no uso do robô para o atendimento de pacientes no Japão. Todos sabem que nas atividades industriais repetitivas, como na indústria automobilística, está se intensificando o uso do robô. A grande carência de pessoal para atendimento dos pacientes idosos nipônicos enfrenta a dificuldade de licenciamento de profissionais provenientes de outros países, e muitas tentativas estão sendo feitas com equipamentos robotizados.

É evidente que, mesmo efetuando esforços para que tais robôs tenham algumas reações humanas, como alegria e contrariedade, ainda não se conseguiu substituir os seres humanos, cujo trabalho está se tornando proibitivo pelos seus custos em todo o mundo para atendimento dos muitos idosos necessitados. Algumas tarefas, como medidas dos dados vitais, inclusive exames de eletrocardiogramas, já estão sendo efetuadas por equipamentos, como camas hospitalares, instalações de toilets especiais bem como celulares com funções específicas de atendimento de alguns pacientes. Até alguns animais robotizados estão sendo utilizados para o atendimento de pacientes de Alzheimer com capacidade de transmitir um mínimo de afeição, a partir dos equipamentos destinados ao atendimento de crianças.

images robos

Robôs estão cada vez mais com aparência e funções humanizadas

Como se trata de uma atividade econômica com elevado potencial de crescimento no futuro próximo, muitas empresas em todo mundo estão efetuando esforços para a obtenção de equipamentos mais adequados. Certamente avanços significativos estão sendo esperados em todo o mundo, pois se trata de uma necessidade com acentuado crescimento, principalmente nos países com populações idosas, sem possibilidade de contar com mão de obra barata para atendê-las.

O que espera conseguir não é a substituição da mão de obra humana, mas equipamentos que ajudem os humanos a cumprirem melhor suas atividades, sabendo que os atendimentos sempre serão abaixo do desejável. Mas o que se noticia é que avanços em muitos setores estão sendo obtidos.

O risco existente é semelhante a da educação das crianças que estão ficando com maiores relacionamentos com as babás do que com as mães que precisam de tempo para suas atividades profissionais, sem falar dos pais que costumam ser mais ausentes. Espera-se que os pacientes idosos continuem contando com o suporte humano dos seus familiares, ainda que as atividades dos “helpers” sejam as mais cansativas para os doentes idosos crônicos.

São frequentes as informações que robôs estão sendo utilizados em cirurgias de elevada complexidade que exigem grande habilidade e precisão dos cirurgiões. Os limites dos avanços tecnológicos não podem ser subestimados.



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