Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Desejáveis Intercâmbios Militares Sino-Americanos

15 de maio de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Todos reconhecem que os chineses e os norte-americanos são os mais poderosos países que possuem uma elevada capacidade militar no mundo atual. Quanto mais eles se entenderem, os riscos universais de conflitos gerais ou localizados podem ser reduzidos. A recente e inusitada visita de altas autoridades militares chinesas aos Estados Unidos para entendimentos bilaterais, com a extensão de suas visitas às unidades vitais para a segurança mundial, mesmo com as profundas diferenças existentes entres os dois países nestes assuntos, deve ser saudado como um acontecimento alvissareiro de interesse para todos. Isto está sendo anunciado com destaque no China Daily, mas é difícil se encontrar notícias sobre estes fatos nos principais jornais norte-americanos, como The New York Times, The Washinton Post ou The Wall Street Journal. Compreende-se que a opinião pública norte-americana e mundial esteja voltada para outros assuntos sensíveis, mas seria interessante confrontar os pontos de vista de ambas as partes envolvidas nestes contatos.

china new york

washington wall

Os chineses foram chefiados por Chen Bingde, general chefe do estafe do Exercito de Libertação do Povo (People’s Liberation Army – PLA), acompanhado por generais de alto nível como o comissário político do Segundo Corpo de Artilharia, Zhang Haiyang, subcomandante da Área Militar de Guangzhou, Zheng Quin, comandante da Frota Leste da China, Su Zhqian, e comandante da Força Aérea, Zhang Jianping, acompanhados de outros altos dirigentes. A visita durou uma semana.

Eles visitaram a Base Naval de Norfolk, na Virgínia, Forte Stewart, na Geórgia, Base Aérea de Nellis e o Centro de Treinamento Nacional, e o comandante chinês proferiu uma palestra na Universidade Nacional Norte-Americana de Defesa.

Quando o secretário de defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, esteve na China em janeiro último, visitou os centros chineses que armazenam os arsenais nucleares bem como mísseis. Isto tudo está fortalecendo as relações bilaterais, dentro de um respeito mútuo, tendo se discutido as divergências existentes como o fornecimento norte-americano de armamentos para Taiwan, atividades de navios e aviões militares americanos perto da China e legislações norte-americanas que discriminam contra a China. Os norte-americanos solicitaram a discussão de temas relacionados com a exploração do espaço e a guerra cibernética.

É importante que, de forma pragmática, estas altas autoridades militares de ambos os países continuem a intensificar suas consultas, para que possíveis problemas sejam esclarecidos antes da necessidade do uso da força.



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