Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Estimativa do Cenário Energético em 2035

9 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , ,

A Agência Internacional de Energia é uma entidade independente criada junto a OECD – mantida pelos países economicamente desenvolvidos, com a finalidade de estudar os problemas mundiais de energia. Diante do quadro que se apresenta no mundo atual, principalmente depois dos problemas ocorridos em Fukushima no Japão, eles entendem, com a ajuda de estudiosos especialistas, que as próximas décadas serão a era de ouro do gás. Ele ganhará um aumento de participação no cenário para 2035 das fontes de energia de todo o mundo.

As dificuldades existentes com a energia nuclear, os problemas de preservação do meio ambiente, a disponibilidade de reservas, os preços das energias e todas as demais informações disponíveis levam a Agência a perguntar se as próximas décadas não serão a era de outro do gás.

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Ela estima que a demanda mundial de energia em 2035 será cerca de 35% maior que em 2008, calculando que percentualmente as seguintes fontes terão os percentuais de participação alterados:

Tipos de fontes   2008   2035

Carvão mineral     27%   22%

Petróleo              33%   27%

Gás                     21%  25%

Nuclear                6%    7%

Hidro                    2%   3%

Biomassa             10% 12%

Outros renováveis  1%    4%

O cenário de 2035 está baseado no estudo chamado Cenário de Energia Mundial 2010 (World Energy Outlook 2010) elaborado pela Agência Internacional de Energia, mas é este o quadro que consta do relatório de 2011 que faz um levantamento cuidadoso, pais por país, considerando os dados mais minuciosos disponíveis, bem como as políticas estabelecidas.

Estes estudos são longos e contém uma série de detalhes, e todos os que trabalham com o planejamento da energia o fazem com períodos relativamente longos como os de 25 anos. A justificativa para tanto é que os projetos energéticos de grande magnitude, tipo as hidroelétricas como a de Itaipu no Brasil, ou Three Gorges na China ou do pré-sal na plataforma brasileira, costumam demandar, entre os estudos preliminares até a sua conclusão, em torno de 20 anos.



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