Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Atrativos Turísticos da China

12 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Turismo, webtown | Tags: , , ,

Ao mesmo tempo em que uma enxurrada de turistas chineses se dirige para o exterior, nota-se um esforço das autoridades da China promovendo suas atrações para um mundo ávido em conhecer melhor aquele país. Os jornais, como o The New York Times, publicam variados atrativos daquele país, desde os mais suntuosos, como os que podem ser encontrados nos becos que ainda existem em Beijing, como em qualquer grande cidade, que permitem um turismo barato.

Num artigo do Michael Wines, ele se refere a suntuosas construções numa pequena vila de Huaxi, com cerca de 2.000 habitantes a cerca de duas horas de carro de Xangai, no Nordeste daquele país.

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No andar tèrreo do New Village in the Sky, uma sala de concerto de grande luxo para acomodar 1.600 espectadores, parecendo inspirado em Dubai, em fase final de acabamento.

Eles construíram um enorme edifício de 74 andares que ninguém entende, parecendo uma utopia do tempo de Mao, mais alto que o prédio da Chrysler em Manhattan. Terá um hotel 5 estrelas, um shopping center e o maior restaurante giratório da Ásia.

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A localização da vila de Huaxi está nos mapas acimas

A vila já é visitada por 2 milhões de turistas anualmente, para ver a maravilha construída. Está criando emprego e provocando um impacto positivo no seu desenvolvimento. Cercado de uma pequena siderúrgica, uma fabrica têxtil e complexos de produções agrícolas com vinil houses, é um oásis de prosperidade. Aproveitando o capitalismo chinês, transformaram uma área quase rural num próspero reduto de turismo e centro de compras. Eles proporcionam um voo gratuito de helicóptero, andam em carros de luxo, usufruindo o melhor do que se dispõe nos países desenvolvidos. Moram em casas amplas, contam com boas assistências médicas, boas escolas e até férias anuais pagas pelas autoridades locais. Um verdadeiro milagre.

Até apresentam aos turistas uma pequena ópera relatando as maravilhas de um socialismo, que os permitiu chegar onde estão, afirmando que até os americanos sonham com suas realizações. Tudo é administrado por uma companhia, a Jiangsu Huaxi Group Corporation, que conta com os habitantes da vila como acionistas e já possuem 57 subsidiárias, além de outras sete holdings. Estão interessados em produtos de alumínio, medicina tradicional, roupas de poliéster e até investimentos imobiliários. Quem forneceu as informações para o repórter era formado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e estudou os modelos de negócios da General Eletric. Os dados não foram possíveis de serem conferidos, pois não existem auditorias externas para estas empresas.

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O edifício que inclui o hotel cinco estrelas e o restaurante giratório, símbolo de Huaxi

Numa outra matéria escrita por Collen Kinder, também do The New York Times, republicada pelo O Estado de S.Paulo no seu caderno de turismo, informa-se sobre os becos renovados de Pequim, onde podem se efetuar refeições ligeiras acompanhadas de bebidas locais, de baixíssimo custo. Estão muito frequentados por turistas, ficando perto do Templo Lama, também conhecido como Yonghe.

Seria uma espécie de Vila Madalena em São Paulo ou SOHO em Nova Iorque, onde bares e restaurantes podem ser complementados por compras, relaxamento e lembranças de baixo custo, mas autênticos, por turistas que não desejam gastar muito.

Quem conhece pessoalmente a China sabe que esta variedade de atrações turísticas é real, dispondo de alternativas para todos os bolsos, sempre mostrando alguns aspectos ainda pouco conhecidos da vida dos chineses, que vale a pena conhecer.



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