Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

UFRJ Tenta Criar Um Vale do Silício para o Pré-Sal

1 de agosto de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , ,

O site IG, com uma notícia elaborada por Raphael Gomide, informa com alguns detalhes que a UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro está implantando um verdadeiro Vale do Silício na Ilha do Fundão, que fica no caminho de acesso ao Aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão), onde conta com suas principais instalações. Além das voltadas para suas pesquisas, já se conseguiu a adesão de grandes grupos internacionais, como a Schumberger, Baker Hughes e Halliburton, que instalam lá seus centros de pesquisas. Vão se instalar adicionalmente a Siemens, FMC Technologies, Usiminas, Tenaris Confab, EMC Computer Systems, BR Distribuidora, ESSS Engineering Simulation and Software, Ilos Instituto de Logística e Supply Chain, PAM Membranas, segundo o site. Ainda que não no mesmo parque da UFRJ, a General Eletric também vai integrar o complexo.

A Schlumberger já está instalada com mais de 100 funcionários, e sete novas obras começam neste segundo semestre e alguns centros devem estar ativos em 2012, e o parque deve estar completo em 2014, segundo a notícia do site. Espera-se 5.000 funcionários de alto nível, sendo 90% de brasileiros.

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Segundo Maurício Guedes, diretor do parque da UFRJ, já se conta com um supercomputador no local, o segundo mais possante da América Latina e o LabOceano que seria o maior e mais profundo laboratório oceânico do mundo, ambos da Coppe – Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia. Seu principal cliente seria a Petrobras, com a qual já vem colaborando há muitos anos e é a principal estimuladora da UFRJ.

Todos concordam que há uma conveniência de concentração das pesquisas no Rio de Janeiro, que é a base principal da Petrobras. Mas muitos investimentos estão sendo feitos onde serão desenvolvidos os trabalhos do Pré-Sal, ao longo do litoral que vai do Estado do Espírito Santo até o Paraná, até o momento.

Seus impactos econômicos já se fazem sentir até o Nordeste do Brasil, onde estão se ampliando parte das empresas produtoras de equipamentos marítimos, bem como ocorre um “boom” imobiliário tanto para acomodar as famílias dos funcionários como os escritórios das empresas que trabalharão no Pré-Sal.

Outros centros de pesquisas que existem no país também estão se mobilizando, pois contam com trabalhos já efetuados como pessoal treinado para estes desafios.



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