Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Os Meios Eletrônicos de Pagamentos

29 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , | 6 Comentários »

O sistema financeiro brasileiro costumava estar na vanguarda mundial das inovações no que se refere ao uso da tecnologia da informática e das comunicações. Mas, como o conjunto todo necessita estar avançando juntos, tudo indica que, segundo o suplemento especial do Valor Econômico, os meios eletrônicos de pagamento parece estar absorvendo o que já está em uso no Japão há algum tempo. Possivelmente, porque o sistema bancário já obtinha ótimos resultados com os elevados juros e as pesadas tarifas cobradas, que não levaram seus profissionais a acompanhar o que já estava ocorrendo no resto do mundo.

Tudo indica que o sistema bancário brasileiro, como em muitos países, também controla as empresas que operam os cartões, a moeda plástica. Agora procura dominar todos os meios eletrônicos de pagamento e não visa atender as conveniências dos clientes, mas os seus próprios. Observei no Japão que um chip inteligente incluído na carteira de identidade permite o pagamento do sistema metropolitano, dos pedágios, como serve também para exercer as funções das moedas plásticas de crédito ou de débito, e pelos móbiles todas as operações bancárias podem ser efetuadas, por estarem sendo associadas aos tais chips.

Novos Blackberry

Chip de novos blackberry poderá agir como carteira de identidade e cartão de crédito e débito

Sabemos que os bancos e tudo que está ligado à Bolsa no Brasil encontram-se nos mais avançados estágios de desenvolvimento tecnológico, mas a comunicação digital de alta definição ainda não está efetiva e generalizada, permitindo uma rápida e segura interatividade. A informática é extremamente lenta e custosa, e o sistema de segurança é no mínimo obsoleta, tanto para a identificação dos indivíduos como de suas contas bancárias.

Neste site, já noticiamos que na Índia está se desenvolvendo o sistema de identificação dos indivíduos pela íris, que se mostra mais seguro do que as fotos e as impressões digitais. Com os elevados lucros e interesses, os bancos poderiam colaborar para a perfeita identificação de todos os brasileiros, pois existem muitos homônimos e multidões que nem possuem residência fixa.

É evidente que as operações bancárias bem como as vendas e compras ficariam mais seguras, não havendo mais necessidade nem do papel moeda que causam tantos crimes desnecessários nos caixas eletrônicos.

A tecnologia e o mundo caminham a ritmos alucinantes, e tudo estará superado amanhã, mas poderia se tentar o sonho de fazer o que pode ser encontrado de mais avançado no momento, em todas as partes do mundo, sem ficar restrito ao mundinho em que vivemos. Será que seria pedir muito para os bancos que estão ansiosos a servir à coletividade com os melhores padrões de vida ajudando o futuro sustentável da humanidade?


6 Comentários para “Os Meios Eletrônicos de Pagamentos”

  1. Ewerton Luiz
    1  escreveu às 12:55 em 30 de setembro de 2011:

    Interessante tópico.

    Infelizmente os bancos estão pouco se importando em “servir a coletividade”, quanto mais, pessoas com deficiência auditiva, meu caso, qualquer serviço que dependa do uso de telefone é um martírio.

    Não posso utilizar o melhor meio de comunicação disponível em nossas mãos, literalmente, como SMS ou e-mail, somente 0800.

    Uma tolice sem tamanho haja visto que preciso ler os lábios para acompanhar o que se está sendo dito.

    Uma rápida pesquisada em blogs com pessoas deficientes como:

    desculpenaoouvi.laklobato.com
    cronicasdasurdez.com

    para entender o que digo.

    Abraço.

  2. Paulo Yokota
    2  escreveu às 21:08 em 30 de setembro de 2011:

    Caro Ewerton Luiz,

    Infelizmente, não só os bancos, mas a maioria das empresas também poucos se preocupam com qualquer pessoas que tenham limitações. Precisamos lutar para que todos sejam tratados com a máxima igualdade possível, contando com meios para superar suas limitações que todos nós temos, em maior ou menor grau.

    Paulo Yokota

  3. Helena Alves
    3  escreveu às 14:52 em 1 de outubro de 2011:

    O que eu não concordo é com isto:

    O Pentágono vai passar a tratar todos os cidadãos nas ruas como criminosos até prova em contrário. Depois dos milhares de câmaras de vigilância que estão a ser instaladas por inúmeras cidades norte-americanas, drones farão facilmente o reconhecimento facial de criminosos mundiais existentes nas bases de dados dos sofisticados e ultra rápidos computadores dos Fusion Centers da CIA, localizados por todos os estados dos EUA. O reconhecimento facial será feito pelos dados biométricos 24 horas por dia em lugares públicos através de câmaras de vigilância ultra sofisticadas tecnologicamente, capazes de ver ao mílimetro cada contorno facial de cada indivíduo, mesmo quando inseridos numa multidão. Os mesmos drones farão reconhecimento automático das pessoas com imagens de 50 pixéis sempre que alguém se identificar electronicamente num terminal multibanco ou balcão de aeroporto, gerando uma imagem facial 3D que passará a servir para a identificação futura dessa pessoa em qualquer lugar público onde estejam instalados os drones. Depois cabe à CIA seguir o rasto dessa pessoa ao minuto, para saber o que faz, Vigilância visual total de cada cidadão, depois da vigilância electrónica e geográfica através de satélite. Bem-vindo ao mundo sem fuga possível.

    Quanto à Vigilância Global, os nossos “Governantes”, portugueses permitiram o acesso automático e livre aos nossos dados biométricos, por parte da CIA/NSA/FBI e restantes organizações secretas e por isso estamos também sujeitos a surpresas desagradáveis!

    Por que razão acham que o único ministério que não vai ver o orçamento cortado para o ano 2012 em Portugalé o da Administração Interna?

    Quanto a telemóveis espionagem:

    Quem tem um telemóvel da Dell, HTC, LG, Nokia, and Samsung com SO Win7Mob fica agora a saber que o SO transmite mesmo sem a autorização do utilizador um pacote de dados via Wi-Fi para os servidores da Microsoft (parceira da CIA/NSA) com os seguintes dados: Unique device id; detalhes das redes Wi-Fi na zona e Coord GPS.
    Claro que isto vai ser o “grande olho” ou Big Brother a nível mundial e claro, tudo em favor da segurança e da facilidade…

  4. Paulo Yokota
    4  escreveu às 17:12 em 1 de outubro de 2011:

    Cara Helena Alves,

    Tudo que V. está relatando, como afirma no final dos seus comentários fazem parte do sonho do Big Brother. Mas, enquanto formos humanos, até o centro de inteligência do Pentagono é invadido por um hacker. Já houve muitas considerações como as suas no passado, mas até as previsões mais catastróficas não se realizaram.

    Paulo Yokota

  5. Helena Alves
    5  escreveu às 18:04 em 2 de outubro de 2011:

    Caro Paulo Yocota,
    Por muito que me custe tenho de dar razão a Alyson Rosário.
    A situação de Portugal já é muito difícil… veja neste artigo, http://movv.org/2011/10/01/porque-e-a-banca-portuguesa-tem-dinheiro-para-os-especuladores-e-nao-tem-para-a-economia-real/ o que está a passar-se a nível bancário. A UE vai desintegrar-se à conta do sistema bancário e da sua ganancia desmesurada.

  6. Paulo Yokota
    6  escreveu às 18:39 em 2 de outubro de 2011:

    Cara Helena Alves,

    Afirma-se que as empresas, por exemplo, as norte-americanas, contam com muitos trilhões de dólares que mantêm no seu ativo financeiro, pois não estão confiantes nas políticas das autoridades, e não contando com demanda futura, não vêm sentido em efetuar investimentos criando empregos, para não ter aquem vender suas produções. Trata-se de um problema da falta de confiança que é hoje comum em muitos países. No Brasil, tenta-se convencer os consumidores que devem continuar consumindo, para não perderem seus empregos.

    Lamentavelmente, em muitos países os governos estão com altas dívidas, não tendo como estimular as suas economias. Ha até um excesso de liquidez, mas uma crise de confiança não está permitindo que os consumidores, que já estão endividados, continuem comprando e nem as empresas continuem fazendo seus investimentos. A saida desta situação vai exigir muito tempo, infelizmente. A recuperação do emprego que é vital vai ser lenta.

    Quando se criou a Comunidade Européia, tentando manter o euro como moeda comum, não se considerou adequadamente as diferenças existentes, e hoje há dificuldade para manter uma política monetária comum. Nos Estados Unidos o Sistema Federal de Reservas conta com algumas considerações regionais, mas também acaba tendo as suas dificuldades. Será dificil, na minha opinião, a Alemanha se empenhar adicionalmente para manter a unidade européia e o euro, pois as dificudades são amplas. Espera-se que a Grécia comece a faze a sua lição de casa.

    Paulo Yokota


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