Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

The Economist Informa Sobre Tecnologia Para o Futebol

3 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

A revista inglesa The Economist reconhece que entre os melhores cobradores de falta no futebol mundial estão os brasileiros Juninho Pernambucano e Marcos Assunção, separando os bons dos ótimos. O primeiro é mais conhecido mundialmente por ter atuado na Europa e são muitos os que o consideram o melhor cobrador de faltas do mundo, como consta de muitas notícias do Google. Uma empresa inglesa chamada Charnwood Dynamics desenvolveu uma tecnologia do tipo que é utilizado na feitura de filmes de desenho animado, onde o movimento do corpo humano com marcadores consegue ser captado usando diversos pelo corpo do atleta. Tenta-se aprender a técnica aplicada na cobrança de faltas, com os efeitos desejados e velocidade para superar as barreiras e o goleiro. Algo parecido com a ficção científica, que também é estudada pelos cientistas de algumas universidades.

Na cobrança de uma falta perto do gol, o artigo explica o que acontece com o jogador bem como os adversários, e se tratando de um campo descoberto, existem muitos outros fatores do que num laboratório ou estúdio. O efeito é provocado para que a bola supere as barreiras num movimento curvo, para levá-lo para o gol, tendo uma velocidade conveniente para superar também o goleiro.

Gol de Juninho Pernambucano
Gol de Marco Assunção

Muitos jogadores e treinadores gostariam de transformar a arte em ciência, capturando exatamente o que está acontecendo e imitando estes jogadores. A revista entende que se todos cobrarem bem as faltas, elas tenderão a reduzir-se, tornando os jogos de futebol mais bonitos.

A empresa Charnwood acha que resolveu o problema do excesso de luz que se observa nos campos, utilizando um dispositivo chamado Codasport. Os 28 marcadores no corpo transmitem uma luz que não é visível a olho nu, por ser de infravermelho e muito rápido para não utilizar muito as baterias.

Asheley Gray é um cientista da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, que estuda estes assuntos, junto com jogadores que recebem as instruções de um técnico na cobrança de faltas. O trabalho dos goleiros deve ficar um pouco mais difícil, e espera-se que o jogo se torne mais limpo, com menos faltas.

O que pode se esperar é que o futebol continue uma arte, e os jogadores não sejam transformados em robôs, mesmo reconhecendo que este esporte exige muitos outros fatores que não dependem somente dos movimentos dos corpos.

Alem das técnicas, existem emoções que tornam o futebol o esporte mais popular do mundo, fazendo com que dezenas de milhares de corintianos se desloquem para o outro lado do mundo arrastado pelas suas paixões.



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