Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Peixes Oleosos Ajudam na Redução do Câncer de Mama

8 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde, webtown | Tags: , ,

Um artigo jornalístico publicado no Japan Today informa, baseado na notícia distribuída pela agência noticiosa AFP, que o consumo de porções de atum, salmão, sardinhas e outros peixes oleosos uma ou duas vezes por semana reduz o risco de câncer de mama, segundo matéria que foi publicada na revista científica British Medical Journal. Segundo a notícia, pesquisadores baseados na China examinaram 26 estudos prévios publicados cobrindo 800 mil voluntárias nos Estados Unidos, Europa e Ásia cuja saúde foi acompanhada e que deram detalhes dos seus hábitos alimentares.

Os peixes gordurosos são ricos nos chamados n-3 ácidos polisaturados ou n-3 PUFAs, que são envolvidos no sistema de imunologia, atividades dos vasos sanguíneos e mensagens químicas no cérebro. Segundo o artigo, o grupo de n-3 PUFAs tem quatro membros conhecidos pelas suas iniciais, EPA, DPA e DHA, que são encontrados nos peixes oleosos, e ALA, que é principalmente encontrado nas nozes, sementes e vegetais em folhas. Mas os efeitos protetores vêm somente dos ácidos gordurosos principalmente dos peixes.

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As asiáticas que consomem mais peixes que as norte-americanas e europeias mostraram que são beneficiadas pelo levantamento. Em termos estatísticos, 0,1 grama de aumento no consumo de peixe oleoso diário estaria ligado a cinco por cento menos no risco de câncer de mama, o que é bastante elevado. Como orientação para a vida cotidiana, o artigo explica que se refere ao consumo de uma ou duas porções de peixe oleoso por pessoa, por semana.

O câncer de mama é considerado um assassino silencioso de mulheres e seu diagnóstico tardio é frequente, apresentando riscos. Este tipo de problema é quantificado como 23% dos cânceres que afetam as mulheres e 14% das mortes por câncer em 2008, segundo a pesquisa.

Fatores genéticos também são relevantes, principalmente nas variantes conhecidas como gens BRCA1 e BRCA2, mas não se sabe ainda como eles interagem ou não com os alimentos, estilos de vida ou meio ambiente.

Evidentemente, como estes assuntos são especializados, estas informações devem ser conferidas com médicos oncologistas das pacientes interessadas em maiores detalhes.



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