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Atualidades Sobre os Problemas da Próstata

19 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

Tendo sofrido um procedimento cirúrgico de alta tecnologia chamado RTU – Ressecção Transuretral de Próstata, recomendado para tratamento da HPB – Hiperplasia Prostática Benigna, efetuada com rara habilidade pelo médico urologista Luiz Akio Sakano, num consagrado hospital de São Paulo, acabei me atualizando como leigo sobre os assuntos médicos que deve preocupar todos os homens. Os problemas de próstata atingem a quase totalidade dos homens com o avanço da idade, tanto quanto os problemas que ocorrem nos seios, principalmente das mulheres. Eles exigem o acompanhamento hoje recomendado para todos que atingirem 50 anos, feito por um urologista competente, diante das disseminações das informações. Mas, para os que contam com antecedentes de problemas similares entre os seus familiares, está se recomendando que estes exames sejam feito a partir dos 45 anos, bem como os homens da raça negra, com menos idade. Este artigo é escrito por um leigo que foi paciente, com o mínimo de expressões médicas, para uma compreensão do público em geral.

Uma indicação de problemas pode ser fornecida pelos exames de sangue que indicam as presenças de proteínas PSA – Antígeno Prostático Especifico que pode ser proporcionado pelo seu total, que é somente uma aproximação geral na medida em que ultrapassa um determinado valor de referência. Ela pode ser indicativa antes mesmo que os incômodos comecem a afetar os homens, que acabam ficando com maior frequência da micção de menor volume e força. Outra estimativa da sua dimensão pode ser fornecida pela Ultrassonografia da Próstata, que mesmo adequada, não é suficientemente precisa. O seu diagnóstico mais correto só pode ser feito por um toque retal que é feito pelo médico urologista competente, que constrange alguns homens, por serem feitos pelos ânus para chegar à próstata com dedos sensíveis. O Dr. Luiz Akira Sakano informa que o toque permite, pela consistência da próstata, constatar se ela só aumentou de dimensão ou está também com um tumor, que pode ser cancerígeno. No último caso, o tratamento será mais radical, ainda que hoje a grande maioria seja curável, eventualmente com o auxílio da quimioterapia e radioterapia.

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Só um médico urologista competente pode indicar qual o tratamento mais conveniente para cada paciente, pois cada caso acaba sendo um caso, dependendo de todo o histórico médico de cada homem. O RTU costuma ser de risco insignificante, mas pode ser mais elevado por outros problemas que o paciente tenha como circulatórios e cardíacos. Ainda assim costuma ser baixo, utilizando-se a anestesia raquidiana, sem outros prejuízos e permitindo que o paciente não sinta nenhuma dor durante o procedimento, inclusive com o uso de um pré-anestésico.

A técnica do RTU utiliza um instrumento sofisticado, da dimensão de um lápis, que conta com muitas possibilidades, sendo introduzido pela uretra, não implicando em cortes no abdômen, permitindo uma recuperação mais rápida do paciente. Fornece aos cirurgiões uma imagem de todo o campo que será trabalhado, desde a uretra, passando pela próstata e chegando ao rim, quando podem ser detectados outros problemas, como tumores ou cálculos.

Este instrumento conta com um arco que funciona como laser, retirando partes da próstata, ampliando o acesso à bexiga. Um líquido vai sendo injetado fazendo com que as partes eliminadas sejam depositadas no rim, para posterior sucção via uretra. Também conta com recursos para a cauterização, pois a próstata conta com muitos vasos para a sua irrigação, havendo possibilidade de hemorragias.

Nos primeiros dias depois da cirurgia, a urina conterá um pouco de sangue, que a deixa colorida, que vai se reduzindo com o tempo. Todas as precauções são tomadas para que não ocorram hemorragias, tanto na próstata como na uretra.

Outra vantagem deste tratamento é que elimina a medicação para o controle da dimensão da próstata, que pode ter efeitos colaterais no fígado como no rim. Permite também o controle urinário, e afirmam que preserva inclusive a capacidade sexual.



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