Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Previsões Para a Economia Chinesa em 2014

20 de dezembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: ,

A economia chinesa continua muito importante para a Ásia como para o mundo, e todos se interessam em saber como ela deve se comportar em 2014. O jornal japonês Nikkei mantém um site que analisa o que deve acontecer na Ásia, chamado Nikkei Asian Review, que consultou muitos economistas que atuam naquele país, tanto os que estão em Hong Kong como na China Continental, para chegar a uma avaliação média, que não varia muito, conseguindo 21 respostas sobre os questionários enviados. Em 2012, a economia chinesa cresceu 7,7% medida pelo seu PIB. No trimestre de julho a setembro último, chegou a 7,8% ao ano, havendo uma previsão de 7,7% no último trimestre, que resultaria uma desaceleração para 7,6% no ano todo.

A maioria dos consultados entende que em 2014 o crescimento deve se manter estabilizado neste nível. A desaceleração observada deve-se às reformas anunciada por Xi Jinping, mas todos entendem que as exportações chinesas já se recuperaram beneficiadas pela melhoria da economia japonesa, dos Estados Unidos e da Europa, permitindo que desde meados de 2013 a situação permita avaliar a sua continuidade no próximo ano.

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A previsão dos analistas é uma ligeira valorização do yuan, quase a mesma que a atual, em torno de 6,07 por dólar. Estaria relacionada com a ênfase no mercado interno que se propõe nos planos. A inflação também teria um crescimento modesto de 2,7% em 2013 para 3,2% em 2014 como 2015, não havendo um grande temor com a bolha imobiliária.

Sobre as reforma programadas, as respostas recebidas foram menores, mas são favoráveis, havendo indicações que as autoridades chinesas conseguirão executá-las, com maior liberalização sobre a taxa de juros e redução dos controles sobre os preços dos alimentos como da energia.

Há certo ceticismo sobre a probabilidade das reestruturações das estatais chinesas e melhoria das finanças das autoridades locais. Também existe reservas sobre as possibilidades de avanços no Estado de Direito na China.

Como em todos os países, os analistas dispostos a responder as questões formuladas estão trabalhando, na maioria, nas instituições financeiras nacionais como estrangeiras.



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