Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Longa Matéria Sobre o Japão no Suplemento do Estadão

10 de março de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , , | 2 Comentários »

clip_image002Quem ainda não viu ao vivo, não pode perder a oportunidade. Os jornais japoneses já apresentam o calendário das floradas das cerejeiras neste ano, que começa do sul mais quente e vai caminhando para o norte mais frio.

Cerejeiras em flor no Japão

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The Yomiuri Shimbun

7:56 pm, March 10, 2015 (data e horário japonês)

Se não for neste ano, pois está muito em cima, programe para os próximos anos. E veja todas as dicas dadas pelo suplemento Viagem do Estadão para Tóquio, bastante completo. Desde o Parque Yoyogi, onde podem ser encontrados os jovens mais descolados, as grandes atrações como o Parque Ueno, Asakusa, o Rio Sumida e o Tokyo Sky Tree, Shibuya como o centro Ginza, bem como atrações gastronômicas ou culturais. E até curiosidades nipônicas.

Ainda que a viagem do Brasil para o Japão seja longa, com doze horas de fuso horário, não encontrei ninguém que apresentasse uma restrição para o turismo naquele país. Os japoneses costumam ser amáveis com os turistas, mesmo que seja para a simples compra de uma lembrancinha que vem bem embrulhadinha, ainda que haja os que peçam para colocar simplesmente numa sacola.

Posso me considerar um felizardo, pois a vida profissional me propiciou a oportunidade de conhecer os mais distantes rincões do Brasil, com uma grande frequência. Mas também os mais variados países do mundo. E posso garantir, com mais de 100 viagens ao Japão, tendo morado um ano naquele país, que poucos lugares podem rivalizar com a Terra do Sol Nascente em matéria de turismo.

Ainda que o idioma japonês seja difícil e o inglês dos japoneses ainda esteja melhorando. Não é a toa que o Japão está sendo invadido por multidões de turistas de todo o mundo e muitas despesas naquele país não estão entre os mais elevados. Mas, para os brasileiros que costumam ser mais descontraídos, o horário para japonês é mais sagrado que para os suíços. Até nas paradas dos ônibus no interior, quando está marcado 10h48 esteja certo que até os minutos são respeitados.

Num episódio, um amigo me elaborou um roteiro para viajarmos juntos, com bagagens para vários dias. E a chegada do ônibus antecedia somente em três minutos a partida de um trem, o que pensei que era forçar demais. Mas tudo funcionou muito bem, inclusive o transbordo.

É famosa a história verdadeira que na parada de um trem de 3 minutos, um grupo de passageiros descia na estação, encomendavam udons de variados tipos, comia rapidamente (e quente), pagava as contas e saía no horário. Coisa de fanáticos.


2 Comentários para “Longa Matéria Sobre o Japão no Suplemento do Estadão”

  1. Marcelo Fonseca
    1  escreveu às 21:58 em 11 de março de 2015:

    Gosto do Japão, mas só fico triste que as japonesas rejeitem ser paqueradas por gringos. Paulo, por que isso acontece?

  2. Paulo Yokota
    2  escreveu às 15:30 em 13 de março de 2015:

    Caro Marcelo Fonseca,

    Existem japonesas de todos os tipos, ainda que na sua maioria tendam a evitar miscigenações, o que parece que está mudando cada vez mais.

    Paulo Yokota


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