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Alunos Fora do Padrão Normal

6 de abril de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image001Como está se constatando em muitos países do mundo que alguns alunos apresentam habilidades diferenciadas dos seus colegas, ficando desmotivados com os padrões normais das escolas, está se preparando professores e cursos para eles.

Alunos com habilidades excepcionais devem ser identificados

Em muitos países vêm constatando-se que alguns alunos possuem habilidades diferenciadas e muitos se sentem desajustados com as escolas que os tratam de forma idêntica com os seus demais colegas. Ainda que haja diferença nas metodologias para a sua identificação, cada vez mais estados brasileiros estão admitindo estas diferenças, preparando professores e classes para cuidar destes que fogem do padrão normal.

Tanto no Rio de Janeiro, como colocado num artigo de Clarissa Thomé, como em São Paulo, em artigo assinado pelo jornalista Victor Vieira, ambos publicados no jornal O Estado de S.Paulo, começa a ampliar-se mecanismos para identificá-los, proporcionando cursos diferenciados para aproveitar suas potencialidades, e evitar desajustes que acabam provocando seu desinteresse com os cursos normais.

Isto já é normal em muitos países, não significando que são excepcionais em todas as habilidades, mas cada caso é um caso, mostrando que existem alunos que se diferenciam na música, nas ciências, no desenvolvimento de alguns aparelhos, nas habilidades de matemática, de idiomas etc.

O que vem se observando é que as crianças hoje são submetidas às mais variadas motivações e algumas demonstram elevada capacidade para não somente absorver, mas também fazer uso delas para criação do que não seria normal para a sua idade. Tudo indica que não existe um padrão ou metodologia consagrada para suas identificações, mas, regra geral, muitas acabam não se interessando pelos cursos normais.

Muitos professores estão sendo treinados para a sua identificação como também para oferecer alternativas, inclusive com aceleração nos seus cursos normais, para dificuldades correspondentes às suas habilidades pessoais. Este reconhecimento não significa necessariamente que possam ser consideradas superdotadas para todos os conhecimentos, pois tanto os interesses como as habilidades apresentam diferenciações.

O que fica evidente é que pessoas diferenciadas precisam ser tratadas de forma diferente, procurando tirar o máximo proveito de suas habilidades para que elas não se sintam desmotivadas. Sempre será interessante tirar o máximo proveito das suas potencialidades, mas pensando prioritariamente na sua felicidade pessoal e não dos seus pais ou da coletividade em que elas estejam inseridas.

De forma idêntica, as que apresentam dificuldades acima do normal também merecem cuidados especiais, de forma que o máximo de sua potencialidade também seja aproveitado, para a sua felicidade.



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