Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mudanças na Mídia Mundial e Seus Problemas

26 de junho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002O assunto, que pode ser notado por todos que se interessam pelas informações, está sendo detectado em muitas partes do mundo, preocupando órgãos importantes, como o Financial Times. O problema não parece ser somente de sua quantificação, mas a deterioração da qualidade, em função dos declínios das receitas com as publicidades (Ilustração que aparece no artigo do Financial Times)

Como este site Asiacomentada não tem finalidades comerciais, continuamos utilizando muitas informações constantes da mídia brasileira como internacionais, consciente que a qualidade das mesmas contam com muitos custos que precisam ser arcados pelas publicidades, acrescentando pontos de vistas e outros dados decorrentes de nossa experiência pessoal. A nossa esperança é que os leitores mais interessados procurem diretamente as fontes indicadas. O que pode se constatar facilmente é deterioração da qualidade das notícias, tanto na mídia impressa, televisiva, das rádios e até dos atuais meios de comunicação social, que estão se multiplicando com o uso da internet.

Com o declínio das audiências, as empresas se sentem menos motivadas a despenderem apreciáveis montantes de verbas de publicidade, sem a certeza de que estão alcançando os consumidores que lhes interessam na quantidade informada pelos diversos meios. Ainda que estejam sendo tentados aperfeiçoamentos nas medidas indispensáveis, não se conseguiu as avaliações corretas, como nas audiências das televisões, pois alguns também são veiculados pelos meios não tradicionais.

Com a contenção dos custos, muitos jornalistas menos experientes ou temporários acabam sendo utilizados e nem sempre a qualidade das informações são as desejáveis. Parece haver uma substituição pela velocidade sem que os leitores fiquem informados de todo o quadro onde estas informações devem ser inseridas, que normalmente exigem análises mais profundas, comparações e também perspectivas históricas. Parece também que os conhecimentos de humanismo estão sendo sacrificados pela exagerada departamentalização, nem sempre capaz de captar todos os fatores que estão influindo nos acontecimentos, que se concentram naqueles que muitos autores entendem como os prioritários.

São problemas sérios, como os relacionados com a economia, que acabam determinando flutuações exageradas de otimismos e pessimismos, com desigualdade de aproveitamento das oportunidades, com alguns poucos mais qualificados se beneficiando com prejuízo de muitos que acabam sendo explorados. As exageradas flutuações acabam não ajudando a ninguém, pois resultam em ineficiências que poderiam ser evitadas com movimentações mais suáveis ao longo do tempo.

Muitas sustentabilidades estão sendo prejudicadas no desenvolvimento por movimentos demasiadamente bruscos, que geram até problemas climáticos, reduzindo produções ou ampliando perdas. Parece que todos nós devemos aprender a nos orientar pelas grandes tendências que perduram por muito tempo, como os ligados com a demografia, por exemplo. Ainda que existam muitos que só vejam catástrofes, devemos aprender um pouco com a astronomia, como faziam muitos nossos antepassados, incorporando que desastres ainda são exceções esporádicas.

Nos comportamentos sociais, sempre tendem a existir sistemas de balanços e compensações que acabam resultando em médias razoáveis, sendo que acontecimentos extremos são raros. É como existissem estatísticas que resultam em distribuições normais, que também comportam extremidades com menor incidências.

No fundo, parece recomendável que tenhamos um pouco do comportamento zen, não nos precipitando com os poucos acontecimentos mais críticos que possam acontecer, mas cujas probabilidades são mais remotas.



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