Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Aplausos Para a Áustria e Para a Alemanha

5 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: , ,

A notícia registrada no artigo de Leandro Colon, proveniente de Londres e publicada na Folha de S.Paulo, informa que os chanceleres Werner Faymann, da Áustria, e Angela Merkel, da Alemanha, decidiram que dariam passagem aos refugiados, mas ainda sem garantia de asilo.

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Chanceler Werner Faymann da Áustria                           Chanceler Angela Merkel da Alemanha

Ainda que possa haver fortes resistências da população da Áustria e da Alemanha, seus governantes tomaram uma corajosa decisão que deve ser aplaudida por todos. Os sofridos refugiados que estão procurando passagem por estes países precisam ser acolhidos, e espera-se que a decisão evolua no sentido de conceder vistos para a sua permanência nestes países.

Além das razões humanitárias, deve-se entender que a população europeia não continuará crescendo e, para sustentar os seus idosos, haverá necessidade de jovens como os que compõem estes refugiados. Eles acabam se transformando em bons imigrantes, ajudando estas economias no futuro. Foram corajosos e determinados para tomar a decisão de deixarem seus países afetados por guerras para procurarem sobreviver em terras estranhas, com visíveis sacrifícios de muitas mortes e sofrimentos.

É preciso entender que parte destes conflitos decorre de decisões passadas dos europeus, como já registramos neste site, pois as divisões territoriais efetuadas no Oriente Médio como na África foram dos europeus, que nem sempre respeitaram as regiões ocupadas por estes povos. Os casos mais evidentes foram os ocupados pelos curdos e armênios, cujos países foram extintos com as guerras do século XX.

Também a recuperação econômica depois da Segunda Guerra Mundial beneficiaram os países derrotados, como a Alemanha com a ajuda do Plano Marshall que recebeu o suporte inclusive do Brasil. Suas indústrias reconstruídas se beneficiaram dos mercados dos países que ainda hoje não conseguiram o desenvolvimento para se manter competitivos como os países hoje industrializados.

O que se espera é que a Comunidade Europeia como um todo acompanhe estas decisões, pois países como a Inglaterra e a França também possuem estas responsabilidades, e para o mundo globalizado há que se permitir a imigração dos recursos humanos como existe para o capital, notadamente financeiro.

Aplausos para este primeiro passo, que se espera seja seguido por outros, que são de justiça.



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