Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Células Solares de Michigan Inspirados no Kirigami Japonês

20 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

imageMuitas pesquisas estão sendo efetuadas em todo o mundo para o aumento da eficiência na energia solar que, ao lado da eólica, deve substituir parte importante das originárias de materiais poluentes nas próximas décadas. Na Universidade de Michigan, estão usando painéis solares que imitam a arte do kirigami japonês, para que acompanhem a posição do Sol, chegando a aumentar até em 40% a sua eficiência.

Estão se intensificando em todo o mundo as tecnologias visando o aumento da eficiência tanto na captação da energia solar como o seu armazenamento em baterias de lítio. Muitas residências norte-americanas já contam com painéis solares, e agora se pesquisam as placas que se inspiraram na arte do origami (dobraduras), quando o chamado kirigami (com papéis cortados) permite acompanhar a evolução da posição do Sol, aumentando suas eficiências entre 20 a 40%, segundo um artigo publicado por Daniel Akst no The Wall Street Journal.

O princípio é o mesmo das plantas que se voltam para o Sol para aumentar a possibilidade de fotossíntese. Nos Estados Unidos, muitos painéis estão colocados nos telhados das residências e para permitir voltar-se para o Sol os custos seriam elevados, exigindo pesados equipamentos que não poderiam ser instalados nestes telhados. Daí, as pesquisas que estão sendo feitas na Universidade de Michigan.

Já existem materiais para painéis solares que são flexíveis e podem ser posicionados de forma que captem a energia solar sobre diversos ângulos, repetindo o que é efetuado no origami. Assim a coleta de energia ocorre desde a madrugada até o anoitecer. Em todo o mundo está se desenvolvendo placas flexíveis de todos os tipos para usos variados.

Ainda que as captações residenciais sejam menores dos que são feitos em parques solares, elas estão crescendo rapidamente estimulando estes cientistas. Os resultados obtidos até agora são promissores.



Deixe aqui seu comentário

  • Seu nome (obrigatório):
  • Seu email (não será publicado) (obrigatório):
  • Seu site (se tiver):
  • Escreva seu comentário aqui: