Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Sistema Japonês de Assistência aos Flagelados

1 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Ainda que as construções de edifícios e residências japonesas preparadas para resistir aos terremotos estejam chegando a 90% das construções, há uma preocupação constante dos treinamentos visando a assistência aos flagelados, sendo que até brasileiros já foram treinados no Japão para estas emergências, inclusive de acidentes climáticos.

Médicos e enfermeiras treinados para oferecerem assistência a bordo do destroyer Izumo, do Sistema de Autodefesa do Japão

São muitos os acidentes que não podem ser controlados pelos seres humanos, mas ainda assim existem mecanismos desenvolvidos para minimizar seus efeitos sobre as populações atingidas. Podem ser inundações, deslizamentos, terremotos ou maremotos. A população necessita estar treinada para enfrentá-los, além de contar com profissionais e voluntários para atender a todos da melhor forma possível.

Fenômenos como El Niño aumentam as possibilidades de tufões e fortes concentrações de intensas precipitações pluviométricas como as que têm atingido brasileiros de diversas regiões, tanto as acidentadas com rios que não comportam possibilidades de escoamentos rápidos de expressivos volumes de água.

A defesa civil sempre é precária e de funcionamento esporádico, e mesmo com toda a boa vontade de todos acaba sendo ineficiente, envolvendo doações caridosas nem sempre bem aproveitadas. Nas regiões sujeitas a estes desastres, há que se treinar, tanto a população como todos os mecanismos governamentais existentes para tanto, para que as eficiências nas aplicações dos recursos disponíveis redundem nas assistências adequadas para o maior número de vítimas.

O governo japonês vem oferecendo assistência técnica aos brasileiros para tanto, pois estes desastres são frequentes no Japão, o que os levou a acumular tecnologias visando a maior eficiência. Treinamentos anuais são feitos naquele país, com o deslocamento rápido da população, estabelecendo-se previamente pontos de encontros dos sobreviventes.

Todos os recursos públicos ou privados são mobilizados, e a população conta com reservas de água e outros materiais necessários nestas emergências, ainda que sejam de uso eventual. Nem sempre as ofertas de assistência técnica gratuitas estão sendo aproveitadas pelas autoridades brasileiras.



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