Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

A Vida Precisa Continuar

23 de novembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: , ,

clip_image002Uma nota distribuída pela Reuters, publicada até no The Japan Times, informando sobre os esforços dos parisienses para manter a sua vida normal, mesmo atingidos pela violência de poucos radicais extremados que existem em todas as sociedades.

Parisienses procuram manter sua vida normal depois dos ataques terroristas

Apesar dos ataques de terroristas radicais do Estado Islâmico serem chocantes, é preciso entender que eles são uma minoria de desajustados. Muitos muçulmanos que vivem na França como na Europa são pacíficos, havendo necessidade de mostrar que a vida continua normal, mesmo que os acontecimentos tenham sido terríveis.

Todos estão informados que um dos objetivos do Estado Islâmico é criar uma animosidade entre os árabes e os europeus, e naturalmente existem muitos receosos com a chegada de muitos refugiados árabes. As burocracias para as viagens pela Europa já foram aumentadas, obrigando a existência de um gigantesco complexo para controle dos que possuem passaportes dos países da comunidade europeia.

Até uma notícia publicada no The Japan Times, com base na nota enviada pela agência Reuters, mostra que os parisienses procuram mostrar não estarem amedrontados, ainda que esquemas de segurança tenham sido tomados pelas autoridades. Para a França, o turismo internacional é muito importante, e ainda que venha a ser reduzido um pouco, não deve inibir os estrangeiros que ficam naturalmente preocupados.

O mesmo deve ocorrer em todo o mundo, num período de difícil ajustamento. Os brasileiros, que convivem com muitos árabes e seus descendentes que contribuem nos mais variados setores da atividade humana, precisam estar entre os primeiros a evitar preconceitos. Eles estão profundamente integrados na sociedade brasileira, estando presentes desde o Rio Grande do Sul, passando pelo Sudeste e Nordeste, até chegar aos confins da Amazônia.

Sem a contribuição dos “mascates” árabes, os limites do Brasil não teriam chegado ao Acre ou nas fronteiras da Amazônia com os países vizinhos. Eles estão presentes nas atividades políticas, no comércio, desde os locais mais modestos como nos grandes centros metropolitanos.

Radicais, infelizmente, existem tanto entre os árabes como os desajustados de todo o mundo, como pode ser observado nos lamentáveis acontecimentos em algumas escolas até dos Estados Unidos. São minorias e não devem criar uma imagem incorreta em toda a população.



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