Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Shoppings Centers Japoneses no Sudeste Asiático

10 de novembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002A redução da população que se observa no Japão está forçando muitas empresas voltadas ao varejo a procurarem países do Sudeste Asiático, onde a população continua crescendo.

Novo Shopping Center japonês instalado na Tailândia, próximo Bangcoc.

Um artigo elaborado por Takahiro Tsujimoto, do Yomiuri Shimbun, informa que grupos japoneses procuram ampliar o varejo no Sudeste Asiático, instalando novos shoppings centers como supermercados visando atender a crescente classe média destes países.

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                           Gráfico constante do artigo publicado no Japan News

Enquanto as projeções demográficas indicam que a população no Japão vai continuar diminuindo nos próximos anos, as dos países do Sudeste Asiático tendem a continuar crescendo. Havia uma expectativa que suas economias também aumentariam substancialmente suas classes médias, mas a desaceleração da economia chinesa está reduzindo as mesmas, mas ainda assim espera-se um crescimento positivo.

Também investidores de outros países estrangeiros como os nativos disputam as preferências dos consumidores locais, havendo necessidade dos grupos japoneses aproveitarem o máximo da imagem positiva com que contam na região. A qualidade dos atendimentos é elevada e muitos produtos oferecidos são reconhecidos como competitivos e atendem às necessidades destas novas classes médias de países como a Tailândia e a Malásia. Também muitos japoneses estão residindo nestes países, acompanhando os investimentos das empresas do Japão, como também aposentados à procura de locais onde o custo de vida é compatível com o que recebem.

Muitos japoneses consideram que estes países estão a distâncias razoáveis do Japão e podem viajar quando necessário, pois os custos dos transportes aéreos também estão se reduzindo. Mas existem culturas diferentes, inclusive nas atividades comerciais, havendo uma necessidade de adaptação, que relativamente é pequena quando comparada com os Estados Unidos, Europa ou outros países mais distantes.



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