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O Estadão Sobre o Agronegócio Brasil 2015

1 de dezembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002O Estadão publicou um importante conjunto de artigos em função do painel “O Brasil, celeiro do mundo”, que contou com a participação de credenciados especialistas do agronegócio brasileiro, entre eles o professor José Vicente Caixeta Filho, da Esalq/USP, Alan Bojanic da FAO, Raul Padilla, presidente da Bung, Rubens Ometto da Cosan. Uma espécie de suplemento acabou reunindo também artigos sobre o assunto sob diversos prismas. Foto que ilustra a publicação do Estadão

Muitas outras figuras conhecidas do setor como o presidente da Faesp, Fábio Meirelles, também deram a sua contribuição. É um conjunto de análises que devem ser examinados mais profundamente por todos os interessados neste segmento da economia brasileira, que vem sustentando o seu crescimento.

Muitos problemas considerados hoje como gargalos para a continuidade do seu desenvolvimento foram considerados ao lado das soluções que já estão sendo implantadas. Um se relaciona com a logística para o escoamento da produção que aumentaria a rentabilidade deste segmento, elevando a sua capacidade de continuar suportando o crescimento da economia brasileira. As saídas da produção para a exportação pelo Norte do país foram apontadas e analisadas.

Também foram identificadas as necessidades de continuidade das pesquisas para geração de novas tecnologias, bem como o fornecimento adequado de crédito, abarcando todos os tópicos relevantes para o setor, ressaltando não se tratar somente de medidas governamentais, mas que exigem participação crescente do setor privado, como vem se realizando.

Análises sobre os armazenamentos e outros suportes para a produção também foram colocadas. Constata-se que o aumento da produção vem requerendo a ampliação de toda a infraestrutura para a continuidade do processo e sua contribuição para atender a demanda mundial e ajudar todo o restante da economia brasileira. O lamentável seria se houvesse uma capacidade ociosa em todos estes setores que dão suporte ao setor de agronegócios a obter a eficiência que vem demonstrando.

Registram também alguns aspectos preocupantes, como a recente redução das vendas dos equipamentos agrícolas, que parece um fenômeno de curto prazo, ou os acordos de livre comércio dos quais o Brasil não vem participando. Mas também estão sendo destacados os esforços de sustentabilidade, como a conciliação da pecuária, agricultura com atividades florestais.

Um aspecto relevante parece ser o reconhecimento que não se espera uma intervenção estatal mais acentuada, mesmo havendo necessidade do suporte governamental, pois o setor privado que sempre prevaleceu nas atividades dos agronegócios foram capazes de buscar as suas soluções, mais eficientes que as intervenções oficiais.



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