Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Resultados das Primárias em IOWA

2 de fevereiro de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: , , ,

Muitos previam que Donald Trump não teria condições se manter na dianteira entre os republicanos, mas esperavam que entre os democratas, Hillary Clinton, com seus volumosos recursos, teria maior tranquilidade, o que não parece tão certo.

Republican Results »

Candidates

Vote

Pct.

 

Delegates

Cruz Ted Cruz

51,666

27.6%

 

8

Trump Donald J. Trump

45,427

24.3%

 

7

Rubio Marco Rubio

43,165

23.1%

 

7

186,874 votes, 100% reporting

Last updated 12:04 PM ET

Democratic Results »

Candidates

Vote

Pct.

 

Delegates

Clinton Hillary Clinton

701

49.9%

 

22

Sanders Bernie Sanders

697

49.6%

 

21

O’Malley Martin O’Malley

8

0.6%

 

1,406 votes, 100% reporting

Last updated 12:04 PM ET

Dados do The New York Times, que declarou em seu editorial posição a favor da Hillary Clinton

Tanto as primárias como as eleições definitivas nos Estados Unidos apresentam um complexo sistema que varia por Estados e por partidos, não se podendo inferir que estes resultados preliminares sejam suficientemente expressivos, mas indicam possibilidades que nem todos admitiam.

Entre os republicanos, as pesquisas de opinião indicavam que Donald Trump mantinha a dianteira no país, apesar de suas posições extremadas, surpreendendo os analistas. Mas, mesmo em Iowa, acabou sendo superado por Ted Cruz, correndo o risco de ficar em terceiro lugar.

Entre os democratas, todos admitiam que Hillary Clinton era mais conhecida, contava com muitos recursos e acumulava a experiência de longos períodos no governo, quer como primeira-dama, secretária de Estado, ainda que não agradasse a todos pelos seu estilo pessoal, onde o uso de e-mail particular em cargos públicos sempre gerou dúvidas. Mas com orçamentos gigantescos, não se imaginaria que o simples senador Bernie Sanders chegasse tão perto, apresentando-se como uma alternativa para a complexa situação onde o setor financeiro daquele país comanda um discutível processo de privilégios com o qual muitos não concordam.

Há que se admitir que os Estados Unidos e o mundo se encontram em situações problemáticas, e a recuperação que parecia se esboçar naquele país aparenta crescentes problemas. Sem uma situação econômica promissora, qualquer grupo que esteja, mesmo indiretamente, ligado ao poder sempre enfrentará um quadro adverso.

A campanha mal está começando e ninguém pode admitir com segurança qual será a tendência que se definirá até as eleições, mas para aqueles que imaginavam que não haveria grandes problemas podem estar enganados. Tudo indica que haverá muitas flutuações, inclusive regionais, com influências dos grupos minoritários que possuem sua importância naquele país.

Nem todos estão satisfeito com o que o governo dos Estados Unidos estão conseguindo, ainda que não haja uma vinculação direta do Barack Obama e seu governo com a Hillary Clinton. Mas, além dos problemas internos que são relevantes, muitos não concordam com a política externa onde ela tinha importância.

O que pode se esperar são grandes emoções, inclusive para o Brasil e para o mundo, pois os Estados Unidos ainda são a maior economia do mundo, com fortes posições políticas internacionais para fazer frente aos desafios da China, da Rússia, como dos problemas na Europa e Oriente Médio.



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