Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Trading Japonesa Contrata Jovens Asiáticos

8 de junho de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002A trading Sojitz contratou formados em consagradas universidades asiáticas para atuarem na região, procurando estabelecer canais com estes mercados, mas ainda existem dificuldades para suas carreiras pela falta de dirigentes estrangeiros nas empresas japonesas.

Jean Chulam, natural de Hong Kong, formada na Universidade de Hong Kong, foi contratada pela Sojitz para exportar para a Ásia, mesmo não falando o idioma japonês

Muitas empresas japonesas que atuam também no exterior estão procurando contar com funcionários formados em outros países, mesmo não tendo habilidades no idioma japonês. Eles visam principalmente estabelecer canais com este mercado, mas lutam com dificuldades para se adaptar à cultura empresarial japonesa, bem como se firmarem em suas carreiras para concorrer com os funcionários japoneses. As empresas japonesas ainda não contam com muitos dirigentes estrangeiros que facilitem tais processos.

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Mapa constante no artigo do Nikkei Asian Review mostra que universidades asiáticas estão fornecendo funcionários para trabalharem na Sojitz

Todos sabem que as empresas japonesas, apesar de suas dificuldades no exterior, ainda contam com poucos funcionários que fazem carreira no Japão, bem como um reduzido número de diretores provenientes do exterior. A longa cultura de um arquipélago não facilita esta internacionalização indispensável.

No entanto, os esforços efetuados na contratação de estrangeiros que não dominam o idioma japonês já estão em marcha, ainda que eles façam cursos para o aprendizado de um mínimo do idioma nipônico para viverem no Japão e se relacionarem com seus colegas de trabalho. Devem se filiar ao sistema de previdência social do Japão, que mantém alguns convênios com países estrangeiros para a reciprocidade na contagem dos tempos para as aposentadorias.

O sistema das carreiras no Japão, onde as universidades onde estudaram tem influência, as províncias de onde se originaram também conta, bem como os grupos que acabam se organizando para almejar as promoções são fortes naquele país. Os estrangeiros encontram dificuldades naturais para se incorporarem nestes grupos e muitos adotam sistemas ocidentais onde as mudanças de emprego são comuns, não se encarando como uma carreira.

O artigo publicado por Shin Watanabe no site da Nikkei Asian Review descreve estes e outros aspectos relacionados com a contratação dos estrangeiros jovens e recém-formados, que estão competindo com os japoneses.



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