Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Festa da Cerejeira no Parque do Carmo

5 de agosto de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Fora do Japão, as floradas das cerejeiras também ficaram famosas, como em Washington, nos Estados Unidos. Em São Paulo, o Parque do Carmo já se tornou uma atração tradicional.

Foto das cerejeiras publicada no Estadão, na matéria relacionada ao clima nos próximos dias

Se existem marcas importantes da cultura japonesa, uma delas é a impermanência das coisas, herdada do budismo. Isto leva a preferência dos japoneses às variedades de cerejeiras, cujas flores são efêmeras e suas pétalas são de coloração rosa clara e levadas pelo vento com facilidade, dando a impressão de fragilidade. Mas elas não são as mais adequadas para climas tropicais, onde acabam predominando as variedades do sul do Japão, as de Okinawa, mais resistentes e duráveis.

O Parque do Carmo acabou recebendo uma assistência japonesa pela intervenção do Masato Ninomiya, que veio trabalhando arduamente no aumento das relações entre os dois países. Muitas mudas foram plantadas e agora já proporciona um ambiente muito procurado pela população nesta época do ano. Outras assistências aos turistas também estão sendo proporcionadas, permitindo uma jornada agradável para toda a família.

Em Washington, também estas floradas acabam estimulando o intercâmbio com o Japão, que muitos turistas internacionais conhecem pessoalmente. Também existem iniciativas particulares como na fazenda da família Saad, nas proximidades de São Luís do Paraitinga, onde Johnny plantou milhares de cerejeiras depois que as conheceu no Japão.

Todos estes locais se transformaram em locais que lembram a contribuição japonesa ao mundo, ajudando a divulgar parte de sua cultura.



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