Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mudanças nas Executivas de Longo Curso

28 de outubro de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image001As acirradas concorrências mundiais dos transportes aéreos de passageiros de longas distâncias estão generalizando os confortos das classes executivas, mas as suas tarifas estão mais próximas da primeira classe do que das turísticas, como era no passado.

Foto de ilustração constante de um artigo publicado no site da Bloomberg, mostrando que se generalizaram os confortos nas classes executivas das empresas norte-americanas que já eram adotadas pelas asiáticas e as do Oriente Médio

No mundo globalizado, muitos passageiros necessitam se deslocar com razoável comodidade por grandes distâncias, como do Brasil para o Extremo Oriente. Os confortos proporcionados hoje pela classe executiva permitem sonos nas longas viagens, ainda que os problemas dos fusos horários afete a maioria dos viajantes. Entre os muitos problemas existentes, ainda prevalecem os das tarifas elevadas. Como ainda não existem aeroplanos que permitem voos diretos, sempre existe no mínimo uma escala intermediária, onde se proporciona confortos, como um banho rápido. As refeições, bebidas como os entretimentos e as facilidades de comunicação e trabalho estão sendo aperfeiçoados, de forma que estes executivos não tenham limitações durante as longas viagens.

As primeiras empresas aéreas que introduziram estes aperfeiçoamentos foram as asiáticas, pois deslocamentos para os Estados Unidos, Europa e outras partes do mundo exigiam longas viagens, com grandes mudanças de fusos horários. Depois, as empresas do Oriente Médio procuraram ser tornar competitivas, com aumento de conforto. Hoje, a notícia do artigo publicado por Eric Rosen no site da Bloomberg informa que as empresas norte-americanas generalizaram estas vantagens das classes executivas, com configurações diferentes para as diversas aeronaves utilizadas. Mas todas aumentam a privaticidade dos passageiros, de forma que mantenham as suas diferentes preferências durante estas jornadas, podendo trabalhar logo após a chegada ao destino, com um mínimo de ajustamento.

Os passageiros com uma determinada idade também não suportam viajar como turistas, mesmo com condições de um descanso mais longo nos pousos intermediários, que alguns consideram menos produtivos. Outros preferem descansar nos locais de destino. Muitos passageiros utilizam as milhagens para conseguir o upgrade, mas elas são volumosas para longas distâncias na classe executiva.

Ainda não se conseguiu superar estas dificuldades todas. Houve uma tentativa francesa com o uso de uma aeronave chamada Concorde de grande velocidade, mas não se provou economicamente sustentável. Haverá, certamente, no futuro outras tentativas semelhantes, ainda que as novas formas de comunicação social permitam muitas reuniões com a participação de interlocutores localizados em diversos lugares, onde suas imagens são possíveis de serem transmitidas. Mas nem sempre as impressões possíveis nos contatos pessoais podem ser totalmente substituídas.

Mas, para o grosso dos viajantes, estas longas viagens aéreas ainda continuam indispensáveis e os avanços tecnológicos devem proporcionar confortos adicionais para minimizar todos os inconvenientes, inclusive dos custos.



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