Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Apex Brasil Com 24 Empresas Brasileiras na Foodex Japan

3 de março de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

A Apex – Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos organizou a participação de 24 empresas de alimentos prontos, como bebidas, para participar da Foodex Japan 2017, que proporciona contatos com importadores japoneses e alguns asiáticos.

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Feira no Japão onde produtores e exportadores de todo o mundo apresentam seus produtos que possam interessar a importadores japoneses e asiáticos

O Brasil não era muito agressivo nestas promoções nas últimas décadas, mas recentemente algumas autoridades brasileiras começam a perceber que, mesmo começando com exportações modestas, os contatos estabelecidos permitem que os volumes dos negócios venham a aumentar com o tempo. Até agora, os brasileiros se concentravam nas exportações de algumas matérias-primas básicas, como os minérios, papel e celulose e as commodities agropecuárias, mas como muitos produtos brasileiros são de boa qualidade e competitivos, já existem setores onde as bebidas e alimentos prontos já conquistaram um mercado expressivo. Destacam-se o açaí e as carnes de frangos, começando a se ampliar a de produtos suíços e bovinos.

Os produtos industrializados costumam começar com pequenas escalas, mas com o tempo vai se consolidando os saudáveis que ajudam na manutenção da saúde, havendo muitos itens como os própolis que têm uma boa aceitação. Muitas frutas tropicais, principalmente na forma para serem utilizadas em sorvetes, também já possuem mercados tradicionais.

Muitos produtos não tradicionais do Brasil, como os de confeitaria, também encontram formas de agregar os trabalhos dos recursos humanos brasileiros. Na realidade, a biodiversidade brasileira, adequadamente divulgada, tem imensas potencialidades, não só no Japão como em outros países asiáticos.

O Brasil, notadamente a Amazônia, tem uma imagem positiva em todo o mundo, mas até agora os brasileiros não têm sido agressivos comercialmente para tirar partido destas situações. Quando o desemprego local está muito elevado e o nível de crescimento da economia local muito modesto, surgem necessidades dos empresários percorrerem o mundo apresentando seus produtos, ampliando sensivelmente a gama do que apresenta viabilidade de colocação, aproveitando principalmente os contêineres que se acumulam no país e que foram utilizados para as importações.



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