Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Musicoterapia Como Instrumento Para Muitos Pacientes

16 de maio de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , ,

clip_image002Com o aumento sensível de idosos dependentes no mundo, aumentam o uso de técnicas como a musicoterapia que vem ajudando muitos pacientes apresentam indícios de Parkinson ou Alzheimer com resultados animadores.

Foto ilustrativa publicada no artigo do The Economist cuja íntegra vale a pena ser lida

Muitos idosos não se lembram de músicas que ouviu no passado, muitos desde crianças, ou de sucessos repetidos durante suas adolescências que continuam nas suas memórias, proporcionando prazer ao ouvirem novamente. Esta satisfação aparenta ajudar no tratamento de muitos pacientes idosos que tendem a ficar deprimidos, agravando problemas como os avanços do Parkinson ou Alzheimer. Muitos jovens ou familiares sempre procuram meios que possam suavizar os problemas dos seus idosos e notam facilmente os sorrisos que afloram nos seus lábios com as boas lembranças do passado. Se não são soluções definitivas, no mínimo são paliativas que tornam a vida mais agradável nos momentos mais críticos.

Um artigo publicado na revista The Economist menciona casos que até viraram filmes onde alguns idosos se sentem estimulados por ouvirem músicas que estão gravadas nas suas memórias que vão se tornando deficientes e seletivas com o passar dos anos. Estão se desenvolvendo muitos meios pelos quais, por custos razoáveis, podem-se selecionar as de preferências individuais, mas nem sempre é necessário que sejam exatamente aquelas. Quem não se lembra de um bom jazz ou algo do gênero que o empolgou, de um samba do que consideram bons tempos ou até dos que se tornaram como clássicos ainda que fossem populares, quando só dispunha do rádio. Até chegar à MPB que os idosos consideram melhores do que os atuais, incompreensível para muitos.

Aqueles que são apreciadores de músicas clássicas se sentem confortados, despertando a lembrança de outras peças que já estavam no seu subconsciente. Na realidade, parece que os que estavam gravadas nos neurônios voltam a serem utilizadas, ainda que as novas músicas não tenham a mesma capacidade de serem gravadas.

As alternativas que estão sendo tentadas são muitas, pois possivelmente cada indivíduo tem suas próprias características como em todas as demais partes do seu corpo, reagindo de formas variadas até aos estímulos. Não se dispõem de musicólogos em número suficiente, mas as possibilidades eletrônicas são múltiplas, permitindo que vá se selecionando os que dão melhores efeitos, com custos razoáveis.

Os brasileiros são bastante sensíveis para as músicas de todos os tipos, notadamente as populares. Se voltarem a ouvi-las reagem normalmente de forma positiva, propiciando o uso dos neurônios, que não utilizados tendem a acelerar a sua deterioração das mais variadas formas. Espera-se que a musicoterapia ajude, de forma menos custosa, no mínimo o retardamento de doenças próprias dos idosos que continuam aumentando de forma rápida.



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