Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Os Problemas Relacionados ao Sono

28 de junho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , , , , , ,

imageAs experiências pessoais sobre os sonos parecem ser variadas e um artigo publicado por Fabiana Cambricoli no Estadão refere-se à edição do World Congress on Brain, Behevior and Emotions realizado em Porto Alegre, entre os dias 14 e 17 deste mês, que discutiu sobre o assunto,

Logotipo do Congresso realizado em Porto Alegre, Brasil

Confesso que sou um paciente que tem sonos profundos, mas curtos durante a noite, que já fez muitos exames com profissionais especializados procurando resolver os meus problemas, não tendo encontrado ainda uma solução satisfatória. Procuro ler o que é publicado nos meios de comunicação social e alguns artigos em revistas científicas, ainda que não seja um médico. O Estadão, além do artigo mencionado, publica também uma nota de Fábio de Castro mencionando um caso de um paciente chamado Carlos Pinto, de 72 anos. Ele apresenta uma situação bastante semelhante à minha que teria sido gerado pelos seus trabalhos que não permitem dormir em horários regulares. Ele aproveita estas perdas de sono vendo filmes na televisão que sabidamente não são recomendados, pelas luzes claras que as telas emitem, até recuperar o sono.

No meu caso, procuro recuperar o sono vendo um pouco de televisão com programas leves como os esportes, usando um pouco o computador, que afirmam que provocam os mesmos problemas da televisão e leituras de partes de algum livro, com os usos esporádicos de alguns tipos de fitoterápicos, evitando remédios de origens químicas. Venho reduzindo as sonecas depois do almoço e nos fins de semana, procuro aumentar as caminhadas e outras práticas que costumam ser recomendadas pelos médicos, sem avanços significativos e satisfatórios na minha situação.

A conclusão provisória a que cheguei é que, como muitos outros problemas médicos, cada caso é um caso e os seres humanos apresentam diferenças individuais entre eles, não se chegando ainda a soluções satisfatórias mesmo para aqueles que poderiam ser agrupados em pequenos grupos com sintomas semelhantes.

No meu caso, desde a adolescência, meus compromissos profissionais e de estudos me forçaram a ficar acordado até altas horas e acabava dormindo nos ônibus. Acordava cedo para ir ao trabalho e a forma de alongar os tempos úteis durante o dia era encurtar até os horários das refeições.

Submetido às intensas tensões, acabei sofrendo um AVC – Acidente Vascular Cerebral que me deixou com um mínimo de sequela, um descontrole da glândula lacrimal que provoca não somente muitas lagrimas à noite, como eliminações de líquidos pela narina ou pela boca e, com a idade próxima de 80 anos hoje, aceito pouco conformado esta situação que acabo admitindo como suportável.

Com leitura de muitos casos semelhantes, tendo a chegar à conclusão provisória que cada caso é um caso, parecendo que a medicina ainda não chegou a um conhecimento satisfatório de problemas como os meus, apesar dos significativos avanços recentes da neurologia.



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