Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Segundo Filho na China

31 de outubro de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias, Política | Tags: , ,

imageA Folha de S.Paulo publica um artigo originário da agência oficial da China, Xinhua informando que está havendo um boom do segundo filho naquele país, a partir da autorização do governo em função do envelhecimento de sua população.

Foto do aumento de crianças em Hangzhou, na China, em função da autorização para os casais terem um segundo filho

Mesmo no período em que o governo chinês autorizava os casais a terem somente um filho, esta regra funcionava melhor nos centros urbanos onde havia uma guardiã para fiscalizar as famílias. No meio rural, a restrição era burlada, com irmãos de idades diferentes considerados gêmeos ou trigêmeos, principalmente quando a primeira era uma filha. Nas fábricas chinesas era comum encontrar gêmeos de diferentes idades trabalhando no mesmo local.

Com a mudança da orientação governamental por causa do envelhecimento de sua população, autoriza-se que os casais chineses tenham o segundo filho. Informa-se que, das atuais crianças chinesas, 52% já sejam segundo filho, quando no ano de 2016 era de 45%. Esta mudança ocorreu em 2013 e há que se considerar que muitos casais chineses preferem ter um filho, havendo no passado até assassinados das filhas nascidas.

No ano passado, o número de nascimento aumentou de 1,3 milhões chegando a 18,5 milhões, mostrando que os chineses estão tendo mais filhos. Também se deve reconhecer que a melhoria do nível de vida da população está permitindo criar estes filhos que é uma velha aspiração dos chineses.

Há que se considerar também que passado mais distante os chineses no meio rural costumavam viver como um clã, onde as mães e as tias não tinham distinção, como os filhos e os sobrinhos. No entanto, com o aumento da urbanização, as famílias se tornaram menores, como é normal no Ocidente, com o casal vivendo com seus filhos.

Quanto eles se tornam adultos, muitos chineses acabam migrando até para o exterior, principalmente para países que apresentam grandes possibilidades de desenvolvimento, como a Austrália e o Canadá, mas também por todo o sudeste asiático e outras partes do mundo.



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