Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Pesquisa da OCDE Sobre a Capacidade de Resolver Problemas

24 de novembro de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Uma pesquisa divulgada pela OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico em 52 países colocou nos primeiros lugares os primeiros países asiáticos, pois seus alunos de 15 anos foram os mais capazes de resolver problemas.

Estudantes de Cingapura são induzidos a resolver problemas, superando os cursos tradicionais

Não se pode afirmar que os estudantes de 15 anos e suas capacidades sejam fundamentais para a melhoria de um país, mas não deixa de ser uma indicação positiva. Os primeiros países foram Cingapura, Japão, Hong Kong e Coreia do Sul, seguidos do Canadá e da Estônia. Como estes países estão conseguindo resultados que não se restringem à educação, este resultado parece que deve ser respeitado.

Este site vem chamando a atenção para as universidades de Cingapura, onde predominam laboratórios bem equipados e os alunos são desafiados a produzir bens com o menor orçamento, colocando-se todos os componentes e máquinas disponíveis, cujos resultados são criticados pelos professores de variadas disciplinas. Há também um forte intercâmbio internacional com universidades de diversos países e os estudantes são convidados para fazer estágios nas melhores empresas do mundo, auxiliando em muitas tarefas de desenvolvimento dos produtos. Tudo isto indica que se consolidou uma cultura naquele pequeno país-cidade que de outra forma não conseguiria se consagrar como a capital de fato do Sudeste Asiático.

Outros países pequenos que estão encontrando formas de conviver com seus vizinhos como Hong Kong, Coreia do Sul e a Estônia também parecem utilizar a educação como forma de seu desenvolvimento nos mais variados aspectos, superando as limitações como as de escala a que estão sujeitos. Não se poderia usar estes resultados como indicadores únicos, mas um dos fatores que deve ser considerado na sua avaliação.

O que parece continuar ocorrendo por um bom período é que a avaliação dos conhecimentos dos estudantes em matemática e disciplinas como física e química em muitos países avaliados pela OECD continuam sendo elevados nestes países.

O que parece acontecer no Brasil é que existem muitas diferenças entre estudantes onde os dirigentes das escolas e das autoridades educacionais se preocupam nos aperfeiçoamento das mesmas. Algumas, mesmo em regiões pobres, conseguem bons resultados, sendo natural que escolas particulares de custos elevados também estão proporcionando educação de alto nível. O que parece importante é que a média tenha condições de melhoria.



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