Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Telemedicina com Inteligência Artificial no Japão e na China

17 de setembro de 2018
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , ,

imageUm artigo de Marie Kobayashi, distribuído pela agência Kyodo, foi publicado no Japan Today, tratando da telemedicina usando o smartphone como base nos dados do paciente coletados com o uso da inteligência artificial.

Japan: Health Care 2035 do governo japonês

Todos sabem que a população japonesa continua envelhecendo rapidamente, havendo carência de recursos humanos para atender a todos de forma tradicional. O governo desregulamentou a assistência medica de alguns planos para permitir que, com o uso de dados da inteligência artificial e o smartphone, as informações sobre consultas sejam feitas pela telemedicina. Os dados acumulados sobre os pacientes e outros de grandes populações permitem informações detalhadas sobre suas moléstias e até procedimentos, como cirurgias, para resolver seus problemas.

Usam-se alguns aplicativos que permitem aos médicos que estão nas outras pontas destes telefones efetuarem diagnósticos das situações relatadas, fazendo recomendações mesmo que consultas pessoais sejam efetuadas. Atualmente, cerca de 650 instituições japonesas já efetuam diagnósticos com bases nas informações de pressões arteriais, quantidades de exercícios efetuados, bem como horas de sono. Envolvem doenças, como diabetes, que exigem atendimentos contínuos dos médicos.

Algo parecido também já é efetuado na China, que conta com muitos idosos entre a sua gigantesca população, não havendo profissionais médicos para atender pessoalmente a todos. Uma empresa chinesa conta com mil médicos que fazem 370 mil consultas por dia, em cooperação com hospitais.

Quando as moléstias são as usuais, que ocorrem em grande número, os resultados estão sendo satisfatórios. Parece que aparecem problemas quando se trata de doenças raras que podem ser negligenciadas e sobre as quais não existem muitos dados.



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