Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Fapesp e a Inteligência Artificial

22 de janeiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002 O Boletim Pesquisa Fapesp 275 deste mês de janeiro de 2019 informa sobre a formação do Instituto Avançado de Inteligência Artificial AI², que começa a juntar os esforços de acadêmicos com as empresas privadas para avanço destes instrumentos no Brasil, começando por São Paulo.

Sede da Fapeso em São Paulo, no Alto da Lapa

Desde 1992 até hoje, a Fapesp vem desenvolvendo um esforço hercúleo para manter São Paulo e o Brasil no cenário internacional de pesquisas avançadas e atualmente concede mais de 200 bolsas de estudo, além de cerca de 100 auxílios às pesquisas por ano. Agora, em 2019, ajuda a instalar o Instituto Avançado de Inteligência Artificial IA², que começa a funcionar, a partir de São Paulo, mas atendendo a todo o Brasil.

A Inteligência Artificial que começou nos Estados Unidos nos primeiros anos quarenta, portanto mais de 75 anos atrás da Matemática e da Estatística, hoje é amplamente aplicada não só na Computação como na Biologia, Engenharias, Estatísticas, Filosofia, Física, Linguística, Matemática, Medicina e Psicologia, para citar os mais importantes. No Brasil, os esforços ainda são mínimos, mas já envolvem a Unesp e diversos setores da Universidade de São Paulo.

Desde o mês passado, já funcionam 7.300 placas solares flutuantes na represa de Sobradinho, no Rio São Francisco, gerando 1 megawatt de energia, o primeiro no Brasil sobre águas. Junto com o ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, alunos e pós-graduados colaboram com empresas para a aplicação da Inteligência Artificial.

Também o monitoramento de florestas está sendo feito junto com empresas particulares, como com a Petrobras, no setor de petroquímico. Também no saneamento com a Cetesp como com a Shell para se evitar vazamentos. Também nos setores de comunicação como até no financeiro, com fintechs, healtechs, retailtechs, agritechs, logtechs e até legaltechs. Não há praticamente limites para a aplicação destes conhecimentos avançados.

Tudo isto está se tornando uma rotina e todos terão que acompanhar estes avanços tecnológicos que estão ocorrendo nos mais variados campos da atuação humana, no Brasil e no mundo. Se não acompanharmos o que está acontecendo, corremos o risco de ficar marginalizados até com as expressões que são cada vez mais usados nas comunicações sociais.



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