Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Pacto Comercial TransPacifico Sem os EUA

1 de janeiro de 2019
Por: Decio Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

Apesar dos Estados Unidos continuarem fingindo que possuem a importância do passado, mantendo uma posição como se fosse ainda à polícia do mundo, o fato concreto é que mesmo seus aliados mais próximos começam a se movimentar sem a sua participação como no novo Pacto Comercial TransPacifico, que tem como seus primeiros seis países a Austrália, o Canadá, o Japão, o México, a Nova Zelândia e Cingapura. Brunei, o Chile, a Malásia e o Peru estava entre os primeiros que aderiram ao acordo.

Foto dos representantes dos 11 membros do TransPacific Partnership, que entrou em vigor neste dia 29 de dezembro de 2018, com a reunião realizada em Santiago do Chile, foto publicado no artigo do site no Japan Today.

O acordo reduzirá as tarifas sobre produtos industriais e agrícolas, facilitará as restrições ao investimento estrangeiro e aumentara a proteção da propriedade intelectual. Os participantes do acordo representam 13% do PIB mundial e 500 milhões de habitantes, equivalendo quase à Comunidade Europeia. Grã-Bretanha, Colômbia, Indonésia, Coréia do Sul e a Tailândia se mostraram interessados em participar do Acordo, que deverá ter uma nova reunião em 19 de janeiro próximo em Tóquio.

O Japão eliminará as tarifas de importação em 95% dos produtos, com alguns produtos chaves como arroz e carne bovina continuando a receber certa proteção por algum tempo. Suas importações deverão aumentar ao mesmo tempo em que exportações de seus veículos, por exemplo, devem aumentar em componentes para o Canadá, que ainda contam com 6,1% de tarifas para veículos exportados para os Estados Unidos, que deverão chegar à zero em 2022.

As autoridades japonesas estimam que o acordo ajude a elevar o PIB japoneses em cerca de 1,5% ao ano a partir da base de 2017. O Japão também já firmou acordo com a União Europeia que entrará em vigor no dia 1º de fevereiro próximo.

O Brasil terá que adotar uma política externa comercial mais flexível, não ficando atrelado aos Estados Unidos que nunca privilegiou o nosso país. Sem novos acordos comerciais, que estão difíceis de ser estabelecida a economia brasileira pode ficar prejudicada com as mudanças que estão ocorrendo no resto do mundo.



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