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Prefeito Bruno Covas Pretende Proibir Canudinho de Plástico

22 de fevereiro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Ecologia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Soa até ridículo que uma metrópole como São Paulo cogite somente da eliminação dos canudinhos de plástico. No total de produtos que utilizam este material, como sacolas, clip_image002copos, garrafas, talheres e outros, o canudinho deve ser insignificante em quantidade. Existem alternativas brasileiras como celuloses e vidros que, sendo recicláveis ou absorvíveis nos lixos, podem contribuir para a redução significativa dos horríveis lixões desta Capital.

O Brasil tem produtos alternativos que podem facilmente substituir os plásticos não biodegradáveis

Muitos países já substituíram os plásticos como matérias-primas para outros mais facilmente recicláveis ou biodegradáveis, ainda que seus custos sejam mais elevados, sendo duvidosos quando se incluem os lixões de difícil manejo. As sacolas, copos, garrafas e muitos outros produtos podem ser substituídos por matérias-primas brasileiras abundantes, como o papel e a celulose, o vidro e até os plásticos biodegradáveis. O meio ambiente e a população ficariam extremamente agradecidos se o prefeito fosse mais ousado.

O lixo é hoje um grave problema até nos países desenvolvidos e São Paulo se enquadra neste padrão. Isoladamente, a Capital paulistana é mais relevante que muitos países, tanto em população como por todas as atividades econômicas. O que se continua fazendo nesta metrópole envergonha a sua população, principalmente porque se conhecem as alternativas técnicas como econômicas.

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Lixões de São Paulo envergonham a metrópole

O setor privado e a população paulistana aparentam estar dispostos a colaborar neste avanço até para não passar vergonha perante visitantes estrangeiros. Se os supermercados e as lojas fornecem estes materiais, nas residências elas voltam a ser utilizadas para transporte de outros lixos, como os orgânicos. Ainda que existam pequenos esforços para a reciclagem de muitos lixos, eles ficam difíceis quando se trata de materiais orgânicos em inicio de putrefação.

Parece obrigação das autoridades tomarem as iniciativas para que a cidade se torne mais respeitadora do meio ambiente. Quando se compara, por exemplo, com Cingapura, que há algumas décadas situava-se bem mais modestamente quando comparada com São Paulo, hoje ela se torna um dos melhores exemplos no mundo, não se encontrando nem uma ponta de cigarro nas ruas.

Senhor prefeito, este aperfeiçoamento não vai custar nada para os cofres da prefeitura e certamente trará significativas melhoras na imagem da cidade e de seus dirigentes.



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