Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

G 20 Concorda em Redução dos Plásticos Marinhos

1 de julho de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , , ,

Uma noticia distribuída pela agência noticiosa Kyodo informa que os participantes da prévia do G 20 realizada em Karuizawa, no Japão, decidiram se comprometer voluntariamente na redução dos plásticos marinhos, que ameaçam os oceanos.

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Poluição dos plásticos ocorre em todo o mundo, mas o G 20 restringiu-se a recomendação voluntária para a redução nos oceanos.

Os representantes das 20 maiores economias do mundo, que inclui no G 20 o Brasil, tomaram uma decisão voluntária de redução dos plásticos nos oceanos. Tudo indica que a resistência da indústria mundial de plásticos necessita de muito tempo para chegar-se a sua eliminação em todo o mundo, pois também rios, lagos e o meio ambiente em geral sofrem com estes plásticos que não são biodegradáveis ou podem ser substituídos por outros produtos absorvíveis pela natureza como o papel e madeira. De qualquer forma, é um avanço político que se espera que sofram novos avanços, diante da calamidade pública e a saúde humana e animal, com os chamados microplásticos.

O que esta decisão pode provocar é a aceleração destas medidas restritivas, ainda que existam diferenças sensíveis nos seus custos e investimentos pesados poluidores tenham sido feito no passado na petroquímica. O que vai continuar a ser perseguido é o teto de aumento da temperatura de 2º C, incluindo os Estados Unidos que tem sido adverso a medidas que causam impactos nas mudanças climáticos, com secas e inundações em todo o mundo, além da elevação do nível do mar. Estima-se que 300 milhões de toneladas de resíduos plásticos são produzidos mundialmente cada ano, dos quais somente 8 milhões acabam nos oceanos, de acordo com os dados das Nações Unidas.

Lamentavelmente, estas cifras estão indicando as limitações dos compromissos possíveis, indicando o poder político da indústria petroquímica no mundo. Na reunião do G 20 comentaram-se os ataques dos navios tanques no Estreito de Ormuz que já voltaram a elevar os preços do petróleo, que estavam em acentuada queda.

Espera-se que, com o quadro atual dramático destes problemas globais, com o tempo a opinião pública mundial exerça uma pressão mais acentuada junto às autoridades, para acelerar os compromissos com a redução destes poluentes, mesmo que seus custos sejam elevados temporariamente. Não parece que a atual a tendência seja suportável pela humanidade, havendo urgência para a mudança da atual tendência, inclusive no Brasil, onde as alternativas são abundantes. As produções como de celulose e do vidro podem ajudar a corrigir esta distorção, tornando-se atividades econômicas com elevados retornos.



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