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Pesquisas Sobre Coronavírus, Segundo Esper Kallas

30 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , , ,

O médico infectologista Esper Kallas, titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, publica seu artigo sobre o coronavírus na Folha de S.Paulo, onde é colunista. Apesar de não se chegar ainda a uma solução definitiva, ele registra que em pouco mais de seis meses acumulou-se um montante de descobertas científicas e o rápido desenvolvimento de produtos médicos impressiona, em decorrência da pandemia do coronavírus. São milhares de projetos de pesquisas em vários países do mundo, inclusive no Brasil.

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Médico infectologista, titular da Faculdade de Medicina da USP, colunista da Folha de S.Paulo. Foto em seu artigo no site da Folha de S.Paulo, que vale a pena ser lido na sua íntegra

Estas recentes descobertas vão de medicamentos a vacinas, incluindo métodos inovadores de proteção, que estão sendo intensamente estudados, mais que outras pragas no passado. Segundo o autor, sabe-se como o vírus é transmitido, como ele agride outros diversos sistemas, como se faz o seu diagnóstico de infecção, os tratamentos dos casos graves em UTI, o uso de anticoagulantes e corticoides e com 173 vacinas em estudo, inclusive o que não funciona em casos de Covid 19.

A maioria destes estudos está baseada em inúmeras pesquisas que já estavam em andamento para tratar de outras viroses, como as causam a febre amarela, ebola e zika. Vacinas contra o HIV, malária e tuberculose foram aproveitadas.

Os novos conhecimentos de medicina que estão sendo acumulados serão usados no futuro para novas pragas. Existe um intercâmbio de instituições públicas e privadas. O que vem sendo feito no exterior está sendo utilizado internamente, apesar das limitações brasileiras, mesmo recebendo parte dos investimentos. Os brasileiros contam com experiências passadas e um grande contingente de especialistas credenciados de forma internacional. Já citamos num outro artigo o Instituto Butantan e a Fiocruz, que além de produzirem vacinas em escala, ajudaram a formar os estratégicos recursos humanos em diversas instituições.

Segundo o autor, os países que criarem um ambiente favorável para estes trabalhos, que resultam em desenvolvimento e inovação científica, com estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas, sairão na frente para proteger as suas populações. Não haveria tempo a perder.



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