Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Novas Realidades na Mineração do Ouro

23 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , ,

Com os elevados preços que o ouro vem alcançando no mercado internacional, notadamente com os receios das desvalorizações das diversas moedas e a natural procura de segurança nos períodos de grande instabilidade na economia mundial, ampliam-se as atividades para a mineração deste precioso metal. Além das românticas explorações que continuam ocorrendo em muitos lugares da Amazônia, sabe-se que este minério é também encontrado em pequenas proporções misturadas com outros, exigindo tecnologias sofisticadas e empresariais para serem exploradas. Grandes volumes de terras e outros minérios necessitam ser utilizados para a sua separação, como a que está sendo noticiada no site do Globo, que destaca a participação até de mulheres no manejo de pesados equipamentos que movimentam até 240 toneladas de materiais.

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Mulheres atuam na mineração manejando grande equipamentos. Foto: O Globo/Divulgação

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Tecnologia Japonesa Para Evitar Congestionamentos

20 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Uma notícia publicada no jornal econômico Nikkei informa que a Nissan e a Mitsubishi Heavy estão fornecendo tecnologias de ponta para resolver os problemas de congestionamento do trânsito nas principais cidades asiáticas. Um caso concreto é a que está sendo utilizada na capital chinesa, Beijing, que é um projeto de maior dimensão na espécie, envolvendo 12.000 veículos equipados com GPS. Câmeras são instaladas nas principais rotas transmitindo aos motoristas as informações do tráfego, oferecendo alternativas mais favoráveis. Em fevereiro próximo, as informações das pequenas ruas também serão incluídas.

Cerca de 5 milhões de veículos provocavam problemas em Beijing em 2005, e as autoridades resolveram utilizar a tecnologia da Nissan. Como o projeto envolvia veículos de outras marcas, ele era complicado, mas está sendo melhorado. Utiliza-se o chamado ITS – sistema de transporte inteligente, e a Mitsubishi Research Institute estima que as vendas de 2005 a 2020 destes sistemas devem chegar a cerca de US$ 1,3 trilhões. Eles envolvem a utilização do ETC – coletores eletrônicos de pedágio, VICS – sistemas de comunicações e informações de veículos, e sistemas de assistência à segurança dos motoristas, ajudando o ITS.

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Centro de controle de tráfego em Beijing e pedágio eletrônico em Cingapura

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Japão, China e Coreia do Sul Tentam Avançar no FTA

20 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Ainda que nenhum acordo de livre comércio seja fácil para os diversos países participantes, comparando-se suas vantagens com os inconvenientes, sempre se acaba concordando sobre o balanço favorável. Mas as resistências dos setores prejudicados, como a agricultura japonesa, continua tendo um poder político respeitável, havendo que se obter algumas compensações para os seus agricultores. Parece que a declaração conjunta do primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, e do presidente da Coreia do Sul, Lee Myung Bak, revela a evidência que um primeiro avanço dos entendimentos entre os três países é mais pragmático que conversações que envolvem muitos outros países, com os que pertencem ao bloco do Asean – Associação dos Países do Sudeste Asiático, ou outros entendimentos relacionados com os países da Bacia do Pacífico, que podem se agregados posteriormente. A notícia foi divulgada hoje pelo jornal japonês Nikkei.

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Criação de Peixes no Mundo

18 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , | 5 Comentários »

Um artigo publicado pelo jornal econômico Nikkei, do Japão, um dos maiores consumidores de pescados do mundo, informa que a FAO – Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, divulgou a previsão que em 2012 estará havendo uma forte expansão da aquacultura, fazendo com que mais da metade do consumo mundial será abastecido pelos criadores de peixes nas fazendas especializadas para tanto, nos mares como nos rios.

Os relatórios divulgados informam que no ano 2000, 32,4 milhões de toneladas eram produzidos nas fazendas de criação dos peixes, passando a 57,2 milhões em 2010. E isto significa que 48% do consumo de produtos marinhos eram já atendidos pela aquacultura, acima dos 34% de uma década passada.

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Comentários Mínimos Sobre os Câmbios

18 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Entre os assuntos mais espinhosos para os comentaristas econômicos figura, certamente, os comportamentos dos câmbios, ainda que seja dos mais questionados pelos que dependem deles para se posicionarem nos seus negócios. O jornal Valor Econômico publica hoje alguns artigos falando da valorização do dólar, difíceis de serem imediatamente compreendidos pelos seus leitores, mesmo que sejam um público especializado, pois todos entendem que existe uma forte tendência de desvalorização do dólar num prazo mais longo. Isto acontece porque as conclusões dependem do período selecionado para a análise, diante das fortes flutuações que têm ocorrido recentemente.

Nos artigos elaborados por Alex Ribeiro e Fernando Travaglini, informa-se que a guerra cambial diminui, mas os controles estabelecidos por alguns países, inclusive o Brasil, ainda persistem, baseados no período de abril a outubro de 2011, portanto, num prazo curto dos últimos meses. Estão baseados nos estudos publicados pelo Peterson Institute for Internacional Economics, de autorias de Willian R. Cline e John Williamson.

De outro lado, na coluna publicada no mesmo Valor Econômico, Assis Moreira informa que o real deixa de ser a moeda mais valorizada, utilizando outro período analisado pelo BIS – Banco Internacional de Compensações, que mostra que o dólar norte-americano desvalorizou-se neste período, que tem base em 2005 com o índice 100 e vem até os dias atuais.

Na tentativa de esclarecer um pouco da tendência que se observa no período janeiro de 2001 ao mais recente disponível, que é de 17 de novembro de 2011, a Idéias Consultoria elaborou um gráfico que pode ajudar a compreender até visualmente, ainda que seja um pouco mais técnico.

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O que pode se constatar é que o dólar apresentou uma desvalorização sensível que está relacionada com o aumento do preço das principais commodities, no período que vem desde janeiro de 2001, provocando uma valorização das outras moedas. É uma tendência que se observou num prazo mais longo, desde 2001.

Mas, desde agosto deste ano 2011, houve uma acomodação que está assinalada para setembro, outubro e 17 de novembro, que foi destacado nos primeiros artigos mencionados acima, no Valor Econômico. Neste período, o dólar norte-americano valorizou-se como consequência do influxo de recursos que procuravam uma segurança nos títulos norte-americanos, fazendo com que as moedas dos principais países emergentes se desvalorizassem, inclusive o real.

O que só não aconteceu somente com o yen japonês, que é de uma economia industrializada que também serve de refúgio para os que evitam riscos, e que gera dificuldades para as suas empresas, exigindo medidas de intervenção das autoridades do Japão.

Joan Robionson, uma famosa inglesa acadêmica de economia, afirmou que só estudou esta especialidade para não ser enganada pelos economistas, onde podem ser incluídos os analistas que estão a serviço do sistema financeiro, que ganha na ida como na volta.

As famosas Mrs. Watanabe, pequenas poupadoras japonesas que procuraram obter ganhos melhores no exterior do que proporcionado pelas aplicações no Japão, que colocaram quase uma centena de bilhão de dólares nos chamados hedge funds, perderam com estas variações cambiais, quando os seus administradores ficaram com a parte do leão, tanto quando estava havendo uma valorização do real como quando ele sofreu uma desvalorização.


IEDI Publica Comparativo da Inovação na China e Brasil

18 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , | 2 Comentários »

O IEDI – Instituto de Estudos para Desenvolvimento Industrial, uma instituição privada organizada e sustentada por diversas empresas industriais brasileiras, vem publicando diversos estudos de importância e na sua última Carta IEDI nº 492 publica uma profunda análise comparativa entre a agenda chinesa e brasileira de inovações, procurando entender as diferenças das performances do desenvolvimento industrial nos dois países.

Ainda que os dados apresentados sejam expressivos, não se pode atribuir a este organismo intenções críticas ao Brasil, mas a apresentação de subsídios para o debate das opções brasileiras da política de inovações, advertindo a entidade que aspectos setoriais são insuficientes para constatação do que acontece na sociedade e na economia chinesa, mas como uma referência para o que acontece neste país.

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Uma Visão da Disputa Norte-Americana e Chinesa no Pacífico

16 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: , ,

No site do The Diplomat, geralmente bem informado e fundamentado, aparece um artigo de David Axe que contraria as notícias predominantes na imprensa internacional. O próprio artigo registra que os planejadores da defesa dos Estados Unidos costumam apontar que os chineses estão aumentando a sua presença no Pacífico e no Estreito de Málaga que faz a ligação para o Oceano Índico, com a alegação da necessidade de proteção de uma rota vital para o seu abastecimento. Mas o artigo informa que é os Estados Unidos que estão intensificando a sua infraestrutura militar na região.

No último ano, o Pentágono ampliou a sua presença de suas bases no Vietnã, Cingapura, e no Norte da Austrália, combinado com as bases existentes no Japão, no Guam e o acesso convidado nas Filipinas. Segundo a notícia, os rumores da instalação de uma base chinesa no Paquistão revelaram-se falsos.

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Câmara de Comércio dos Brasileiros no Japão

15 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Tudo indica que a Câmara de Comércio Brasileira no Japão vem desempenhando de forma competente o seu papel nos últimos 10 anos, reunindo não somente as empresas brasileiras que lá estão instaladas como atraindo empresas japonesas interessadas no Brasil. Neste início de novembro, ela realizou uma concorrida palestra-almoço com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielle, que expôs em inglês para uma distinguida plateia de autoridades e empresários o gigantesco programa da empresa estatal que dirige. Mostrou que a Petrobras vem crescendo rapidamente, tornando-se uma das maiores empresas petrolíferas do mundo.

E a Petrobras conta com uma arrojada programação para os próximos anos, que não se restringe à exploração do pré-sal brasileiro, de grande potencialidade, mas está ampliando suas atividades no exterior, utilizando tecnologias avançadas como as que contam com fornecedores estrangeiros como os japoneses. Os equipamentos de alta tecnologia utilizados no Brasil já chegam a cerca de 70% de nacionalização, ou seja, estão sendo produzidos no país, contando com alguns componentes importados.

Presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli; gerente geral da Petrobras no Japão e presidente da Câmara de Comércio Brasileira no Japão, Osvaldo Kawakami

José Sergio Gabrielli na palestra da CCBJ

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Esperanças no Acordo de Livre Comércio no Pacífico

15 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

O jornal econômico japonês Nikkei publicou um artigo informando sobre as esperanças do Japão, do Canadá e do México em avanços nas negociações de um esquema que permita um acordo de livre comércio na Bacia do Pacífico, com a participação dos Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália, além de alguns outros pequenos países do Sudeste Asiático. Abrangeriam 40% da economia global, rivalizariam com a China e os 12 países teriam uma zona de livre comércio superior à da Comunidade Europeia, que detém 26% da economia global, como o acordo do ASEAN mais o Japão, Coreia do Sul e China, que conta com 23% do mundo.

Seus líderes se reuniram em Honolulu, Havaí, neste fim de semana. Segundo o jornal, o Japão seria beneficiado, pois os 11 outros países devem crescer nos próximos cinco anos US$ 4,55 trilhões, aproximando-se dos US$ 4,79 trilhões da China. Este assunto não é pacífico, pois no Japão uma pesquisa indicou que o eleitorado está dividido, com quase a mesma proporção entre os que estão a favor da negociação e outros tanto contra, por achá-la prematura ou prejudicial, como para os agricultores que já sofrem com a falta de competitividade e as radiações a que ainda estão sujeitos.

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Líderes do TPP durante reunião de Honolulu no final de semana

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Ligeiros Comentários Sobre o Artigo no Ocidente Subjetivo

14 de novembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: , ,

Na colaboração altamente interessante para nós do Ásia Comentada com o excelente site do Ocidente Subjetivo, mantido por um grupo de estudantes pós-graduados em política internacional em Portugal, foi postado um artigo muito bem elaborado pelo professor Nuno Canas Mendes, docente do ISCSP, uma instituição centenária, e membro do Instituto do Ocidente/ISCSP. Versa sobre a política externa brasileira como parte do bloco BRIC e pode ser acessado integralmente por intermédio no nosso blogroll. É uma visão enriquecedora de elevada qualidade acadêmica, que nem sempre se encontra acessível ao público em geral no Brasil.

Sobre os comentários ligeiros com relação ao artigo que foi enviado ao Ocidente Subjetivo sugeriu-se que fossem transformados num artigo postado neste site, que está sendo divulgado em Portugal, com acesso facilitado a tudo que é iserido no Ásia Comentada. O artigo não tem uma pretensão acadêmica, mas somente de informações rápidas.

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