Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Aumento da Integração da China na Economia Mundial

9 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , , ,

Em que pesem as posição de muitos operadores mundiais com a falta de transparência em vários aspectos vitais para as atividades empresariais, deve-se constatar que o pragmatismo dos empresários acabam cedendo às seduções chinesas. Agora noticiam-se que algumas empresas internacionais cogitam utilizar as bolsas chinesas para parte de suas operações.

Todos procuravam tirar partido do baixo custo da mão de obra da China, que paulatinamente começa a subir. Outros procuravam vender para os crescentes consumidores chineses, até de produtos de alto luxo. Mas agora muitos admitem, ainda que haja falta de transparência e estabilidade das complexas regulamentações, as vantagens que podem ser obtidas na China compensam eventuais riscos.

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Mercado de Flores na Ásia

6 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , ,

Esta notícia publicada no jornal econômico japonês Nikkei mostra como o desenvolvimento é um processo global, envolvendo os mais variados setores e despertando interesses internacionais. Escrita pela jornalista Azusa Sugihara, informa-se que empresas que pertenciam a Kirin (grupo Mitsubishi) do ramo de produção de flores e sementes passaram para o controle de um fundo holandês, que está visando à expansão do mercado asiático, principalmente chinês.

Todos sabem que os holandeses são importantes produtores de flores e sementes no mercado internacional, inclusive no Brasil, onde a Holambra tem uma importância apreciável, superando a comercialização dos japoneses e seus descendentes.

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Centro de desenvolvimento de flores da Agribio em Hamamatsu, Shizuoka

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A Questão da Previdência Entre o Brasil e o Japão

29 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: ,

Os jornais brasileiros anunciaram o acordo entre o Brasil e o Japão para considerarem reciprocamente os tempos de contribuição para a Previdência Social com bastante destaque. Não há dúvidas que se trata de um avanço, mas é preciso que se considerem os custos e os benefícios mínimos que podem ser obtidos, dependendo das diversas alternativas existentes.

Preliminarmente, é preciso considerar o recolhimento efetivo das contribuições para a Previdência, pois muitos brasileiros trabalhavam para empresas terceirizadas, que nem sempre recolhiam estes valores, havendo muitos assalariados que preferiam não ter estes descontos dos seus salários. Como todos os trabalhos terceirizados, e no caso japonês podia haver mais intermediários, havia remunerações das empresas intermediárias, uma espécie de empreiteiras de recursos humanos. Quanto aos japoneses que recolheram a Previdência no Brasil, muitos eram empregadores e não empregados.

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Reunião de Cúpula Coreia do Sul, China e Japão

30 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , , ,

Quem duvida que avance o processo de integração do Extremo Oriente precisa estar atento a esta reunião de cúpula onde participam o presidente sul coreano, Lee Myung-bak, e os premiês Wen Jiabao, da China, e Yukio Hatoyama, do Japão, ainda que este último esteja enfraquecido politicamente. Eles representam as três economias mais importantes da região, que independem de quem está no poder no momento.

A reunião está sendo realizada em Jeju, na Coreia do Sul, e no primeiro dia cuidou dos assuntos econômicos. Eles elaboram em conjunto uma “Visão para 2020”, que dá ênfase aos problemas de investimentos de meio ambiente, tratando de criar um padrão de qualidade para os produtos industriais. Comprometem-se a fazer pesquisas científicas conjuntas para melhoria da qualidade de vida. Como divergem sobre aspectos de comércio, entendem que precisam aprofundar questões relacionadas, inclusive emprego e trabalho.

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Yukio Hatoyama, Lee Myung-bak e Wen Jiabao

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Colaboração Sino-Japonesa

23 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , , ,

fujio Uma missão do Keidanren – Federação das Organizações Econômicas do Japão planeja para maio próximo uma visita à China. Seu presidente, Fujio Mitarai, concedeu uma entrevista para o jornal econômico Nikkei explicando os objetivos da mesma.

O Keidanren pretende que a colaboração sino-japonesa seja contínua e planeja que estas reuniões bilaterais sejam anuais. Pretende oferecer a colaboração japonesa no atendimento das necessidades chinesas, com a tecnologia que possuem e capacidade de mobilização de recursos.

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Coreia do Sul dá Prioridade ao FTA Com a China

20 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , ,

YONHAP NO-314 SHIK (AFP)

O jornal econômico coreano MK Business News anunciou que o presidente Lee Myung-bak colocou o FTA – Free Trade Agreement da Coreia do Sul com a China como a mais prioritária, ainda que os entendimentos com o Japão e os Estados Unidos estejam em andamento.

O presidente determinou ao seu Gabinete que a Coreia deve se concentrar no avanço deste entendimento com a China, ainda que existam alguns problemas relacionados aos produtos agrícolas.

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Esforços Asiáticos Para Atuações Conjuntas

19 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , , ,

São crescentes os esforços efetuados pelos três principais países do Extremo Oriente, China, Coreia e Japão, para incrementar as atuações conjuntas. Por iniciativa dos principais jornais econômicos destes países, o japonês Nikkei, o chinês Xinhua News e o coreano Joong Ang Ilbo, ex-altos dirigentes se reuniram em Nara, antiga capital japonesa.

Entre os muitos assuntos discutidos, constataram que o intercâmbio entre estes países continuam aumentando, e medidas adicionais devem ser tomadas visando à integração crescente. O ex-vice-premier chinês Zeng Peiyan estimulou o trabalho conjunto para fortalecer a recuperação econômica da região após a recente crise.

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Diferenças Nas Formas de Atuação dos Asiáticos

19 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: ,

Todos reconhecem que o Brasil passou a ser objeto de interesse de diversos países estrangeiros, com destaque para os asiáticos. As reuniões, como a dos BRIC, foram aproveitadas para concretizar alguns projetos chineses no Brasil, além das manifestações diplomáticas de algumas atuações conjuntas nos fóruns mundiais.

Nota-se, no entanto, que estas oportunidades estão sendo aproveitadas com estilos diferentes. Os chineses se mostraram mais agressivos e os hindus mais discretos, enquanto, paralelamente, os japoneses atuaram para consolidar muitos entendimentos que estão na pauta bilateral.

É o que o jornal Valor Econômico ressalta hoje, com matéria do jornalista Sergio Leo, “Com projetos bilionários, japoneses reagem ao avanço da China no Brasil”. Outro artigo tem o título “Entidades financeiras do Japão querem oferecer linhas de crédito para parcerias”.

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Aspirações da ASEAN

8 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: ,

Os países do sudeste asiático, que constituem o chamado ASEAN, têm como membros países tão diferentes como Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã. Por estarem cercados por outros gigantes como a China, Índia e Japão, procuram superar as suas diversidades para atingir objetivos comuns.

No seu conjunto, apresentam uma população expressiva, pois a Indonésia, por exemplo, tem muitos habitantes. E o seu poder econômico não é desprezível, por causa de países como Cingapura e Brunei.

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Aprendendo a Atuar no Mundo Globalizado

5 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , ,

Todos os países estão procurando se adaptar ao novo mundo globalizado, posterior à crise que abalou a todos. Os anos exuberantes já são coisas do passado, e vamos procurando o papel que vamos desempenhar neste novo cenário.  Os Estados Unidos já não gozam do prestígio que os levavam ao papel de “polícia” do mundo, intervindo onde ocorresse um problema, utilizando o FMI e o Banco Mundial.

Com o que aconteceu na Grécia, a Comunidade Europeia teve que tomar medidas de envergadura para que a crise não se alastrasse pelos países mais endividados, cujos fundamentos econômicos ainda não permitem conviver numa comunidade cuja moeda tende a ser única.

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