Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Reflexões Sobre os Contrastes do Desenvolvimento Brasileiro

27 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Ainda que todos esperem que o desenvolvimento econômico seja um processo homogêneo que envolva simultaneamente muitos aspectos da atividade humana, ele é um processo que vai se promovendo com muitos contrastes, com o avanço de alguns segmentos enquanto outros permanecem ainda defasados. Quem não visita Minas Gerais há alguns anos vai observar estes fortes contrastes, mostrando uma efervescência dinâmica marcante de um processo que todos desejariam que fosse mais equilibrado, mas que vai se corrigindo nas distorções mais fragrantes. Pode-se afirmar que se sente o anseio popular pelo desenvolvimento.

Inhotim é uma surpreendente manifestação cultural de nível internacional, na região metropolitana de Belo Horizonte, compreendendo um Instituto de Arte Contemporânea e um Jardim Botânico (algumas informações podem ser obtidas no: http://www.inhotim.org.br/) instalada numa região de mineração e pouco desenvolvida e objeto principal de nova recente visita. Ele é o sonho de um empresário visionário que se autodenomina um “louco”, Bernardo de Mello Paz, que se concretiza com a ajuda de profissionais internacionais competentes, e provoca um forte impacto sobre seus arredores diante do influxo de visitantes nacionais e estrangeiros. Inhotim veio se ampliando por décadas e continua acrescentando novas galerias. A infraestrutura de Minas Gerais procura acompanhar a demanda e o desenvolvimento geral que está se observando, mais ela somente acaba sendo construída com alguns atrasos, enquanto todos necessitam enfrentar os desequilíbrios existentes, mas que certamente serão corrigidas em parte nos próximos anos, inclusive por causa da Copa do Mundo. As precariedades das estradas e avenidas são fortemente constatadas, diante da transformação por que passa a área metropolitana de Belo Horizonte, com toda a sua industrialização deixando o aspecto pacato que era a marca passada desta parte do Brasil.

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Belo Horizonte: rápida transformação / Aeroporto de Confins

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Desenvolvimento Coreano Estudado no Brasil

21 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

A jornalista Raquel Landim publicou no O Estado de S.Paulo dois artigos sobre o surpreendente crescimento econômico coreano, apresentando numa reunião conjunta de especialistas coreanos e brasileiros na FEA – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Cita como um “milagre” o que aconteceu depois da Guerra da Coreia (1950-l953), quando, de uma situação como de uma favela, Seul passou a ser uma moderna metrópole, ainda que enfrente os seus problemas como de um intenso tráfego. O que houve foi muito trabalho, compreendendo as limitações coreanas.

Algumas observações, como da professora de língua e cultura coreana, Yun Jung Inn, sobre suas muitas guerras, além do professor Gilmar Masiero, coordenador do Programa de Estudos Asiáticos da FEA-USP, além de José Luís Fiori, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre a política industrial enriquecem os artigos, que tenta também explicar a evolução das suas “chaebol” naquele país, que vem executando planos quinquenais desde 1962.

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Fotos do rio que cruza o centro de Seuol, em 1950, e como está hoje

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Grandes Empresas Japonesas Procuram Se Reinventar

21 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: | 2 Comentários »

Procurando mostrar que as empresas que estão alcançando resultados negativos procuram se reinventar, Daisuke Wakabayashi, do The Wall Street Journal, publica um artigo reproduzido em português no Valor Econômico. Ele informa que nos produtos eletrônicos de consumo ninguém está obtendo resultados no Japão, e se voltam para segmentos que devem crescer com a população mais envelhecida, ainda que não abandonem totalmente os que vinham produzindo. É o caso dos equipamentos voltados para a saúde e energia, para o qual estão habilitadas as empresas como a Sharp, Sony, Panasonic e Toshiba, ainda que seus produtos não sejam tão conhecidos da população. Seus clientes são empresas, mas a acirrada concorrência deve continuar a baixar os seus preços também nestes novos mercados.

O jornalista se baseia nas informações prestadas pelo novo presidente do Conselho da Panasonic, Fumio Otsubo, como um dos exemplos. Só no Japão, sete empresas estão voltadas à energia solar, baterias recarregáveis de lítio, e os produtores de câmeras e produtos eletrônicos se voltam para o segmento da saúde, onde alguns dos seus equipamentos já são conhecidos. A economia de energia está no foco e devem ampliar suas atividades para o exterior, como as lâmpadas fluorescentes de LEDs, que consomem menos energia e duram mais.

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Daisuke Wakabayashi, do The Wall Street Journal

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A Pesca dos Atuns Principalmente dos Bluefin

20 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , | 2 Comentários »

Ainda que o assunto seja dramático com a assustadora elevação da demanda mundial de atuns, com a disseminação do consumo de sushis e sashimis, o assunto acaba sendo colocado com algumas lacunas pelas jornalistas Laura Capriglione e Marlene Bergamo, ainda que com as melhores intenções, como no longo artigo publicado no suplemento Ilustríssima deste fim de semana na Folha de S.Paulo. É compreensível, pois como registra o próprio artigo, a produção brasileira restringe-se a 0,15% da mundial, ainda que o assunto mereça atenção cuidadosa, para não se repita o que vem acontecendo lamentavelmente com as baleias.

Num outro artigo publicado pelo jornal econômico Nikkei, anuncia-se que as autoridades japonesas desejam introduzir novos controles até para a pesca do atum mais cobiçado, chamado de bluefin, até para a sua criação nas fazendas marítimas existentes para tanto, com a imposição de limites quantitativos. Todos sabem que o famoso mercado de Tsukiji em Tóquio é o centro mais importante no seu comércio, com algumas peças chegando a custar muitas centenas de milhares de dólares, com o seu peso chegando até próximo de 400 quilos. A criação do atum já ocorre em diversas partes do mundo, não somente no Pacífico, como até na Turquia, que é um grande produtor.

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Bluefins em mercado japonês / Pequeiro japonês em águas brasileiras

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Necessidade de Continuidade nos Projetos Sustentáveis

19 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Mesmos que todas as aspirações dos ecologistas não venham sendo atendidas, há que se admitir que a consciência sobre o assunto da sustentabilidade está se ampliando, com avanços em alguns instrumentos, mesmo que metas comuns e globais ainda não estejam sendo aprovadas. Muitos países, como os Estados Unidos e a China, preferem ter liberdade para fixar seus próprios compromissos, que não sejam comuns com os dos demais do resto do mundo. Em que pesem os desaquecimentos econômicos na maioria dos países, os projetos costumam envolver considerações de prazo mais longo, exigindo que se considere a sustentabilidade, como vem ocorrendo na maioria dos casos, pois a opinião pública acaba condicionando as decisões das autoridades, que louvam estas considerações, ainda que tenham dificuldades com ações práticas.

Mahmound Mohhieldin, diretor gerente do grupo Banco Mundial e ex-ministro de investimentos do Egito, publicou um artigo sobre o assunto no Project Syndicate. Ele enfatiza que o avanço do mundo não pode se concentrar somente nas considerações da renda econômica, mas envolver também indicadores da segurança humana e a criação de esperanças para todos prosperarem. Engrossa o grupo que procura ir além das considerações econômicas, mostrando que novos instrumentos estão sendo criados, ainda que as metas ainda não estejam definidas, como ocorreu no Rio + 20.

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Mahmoud Mohieldin

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Aproveitamento Eficiente de Eventos Como as Olimpíadas

19 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Apesar dos grandes investimentos efetuados nos variados eventos de importância internacional observa-se que muitos deles foram utilizados com eficiência para obter alguns resultados almejados, quer sejam esportivos, de elevação do orgulho nacional, como de aproveitamento futuro da infraestrutura preparada. O Japão teve um surto de melhoria das condições criadas pelas Olimpíadas, e o mesmo aconteceu na Coreia com reuniões como do Fundo Monetário Internacional ou a China também com as Olimpíadas. Mas também existem casos de fracassos, como o da Grécia. Agora, o Reino Unido mostra-se animada com os resultados esportivos alcançados. Robert Skidelsky, que ostenta títulos como o de professor Emérito de Política Econômica da Warwick University, membro da British Academy, membro da Câmara dos Lordes, publicou seu artigo sobre a Economia das Olimpíadas no prestigioso Project Syndicate.

É evidente que todos os prognósticos do que vai acontecer no futuro, que depende não só dos recursos humanos brasileiros como de todos os demais competidores, não pode senão indicar uma tendência do que é recomendável, com base nos estudos estatísticos efetuados com dados passados. Mas os britânicos se mostram agradavelmente surpreendidos com os resultados esportivos que alcançaram, quando havia uma previsão da obtenção de 24 medalhas de ouro e conseguiram 29, como previsto por um estudo efetuado pelo Financial Times. Os Estados Unidos tinham uma previsão de 39 e conseguiram 46, a China de 37 e obteve 38, a Rússia de 12 e obteve 24, a Coreia do Sul 12 e obteve 13, e a Alemanha 9 e obteve 11. O Brasil obteve somente um total modesto de 15 medalhas colocando-se no 21º lugar, e deve se preparar de forma mais eficiente para as próximas Olimpíadas de 2016, utilizando indicadores como fizeram muitos outros países.

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Robert Skidelsky

O artigo de Robert Skidelsky afirma que estas previsões podem ser feitas com grande precisão, e certamente ele está se referindo aos estudos estatísticos que permitem projeções com elevadas probabilidades, dentro de um intervalo com razoável segurança. As quatro variáveis principais nestes modelos seriam: a população, o nível de renda per capita, as performances obtidas no passado e a situação de estar sediando os Jogos. As demais, como estruturas de treinamento, melhores equipamentos, apesar de serem atrativos, não conseguem obter significância estatística nestes modelos.

É evidente que um país minúsculo populacionalmente tem poucas condições de identificar talentos, e o nível dos investimentos possíveis afetam os demais preparativos. Os resultados obtidos no passado acabam estimulando a população, como no caso da Jamaica nos atletas velocistas de curtas distâncias que são considerados heróis nacionais, e o fator “casa” acaba provocando um estímulo além dos investimentos que ela obriga. Alguns esportes são sensíveis aos investimentos efetuados e ao nível de renda, pois exigem gastos elevados.

Segundo o autor, o Brasil pode esperar por melhorar sensivelmente os resultados como outros países que sediaram os Jogos Olímpicos no passado, e ele recomenda: selecionar suas modalidades esportivas potencialmente vencedoras do país, escolher os medalhistas potenciais, concentrar os investimentos sobre eles, até com patrocinadores globalizados, além dos mecanismos existentes em diversos países para conseguir os recursos, como as loterias.

Ele reconhece que muitos criticam a concentração de investimentos nestes Jogos, quando os recursos poderiam ser voltados para a educação e outros fatores que promovem o bem-estar. Mas admite que o esporte tenha elevado o moral nacional, que facilita a solução de outros problemas. A ideia da escolha dos vencedores pode ser aplicada em outros setores, como da economia, gerando um ciclo favorável. No fundo, está se manipulando a paixão nacional, e todos os países necessitam dos seus heróis.

Há que alertar, adicionalmente, que os eventos esporádicos tendem a gerar maiores irregularidades. Para melhor aproveitamento dos investimentos em infraestrutura que sejam feitos, há que se considerar em nível nacional as prioridades das diferentes obras, evitando-se as que ficarão depois ociosas. Como o tempo de preparo é limitado, há modalidades onde os técnicos precisam ser importados, havendo necessidade que os locais tenham amplas experiências internacionais. No fundo, está se lidando com o mundo globalizado, onde todos os demais concorrentes estão superando, também, os limites que eram considerados difíceis de serem superados.


O Brasil no Radar do The Economist

17 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Muitos analistas em vários países consideram o The Economist uma das mais importantes revistas do mundo, cobrindo diversos assuntos de forma global, não sendo especializada somente em economia, ainda que o tema mereça um grande destaque. Notícias boas como ruins são divulgadas com muito cuidando, dentro de sua perspectiva ideológica de tendência liberal, como um dos instrumentos do prestigioso grupo da London School of Economics. No número desta próxima semana, além de um editorial que já teve o comentário sobre ele postado neste site referindo-se às necessidades de importantes decisões a serem tomadas pela presidente Dilma Roussef, aparecem três artigos de grande destaque sobre o Brasil.

O primeiro refere-se à substância sobre o qual opinou no seu editorial, afirmando no seu título que, enfrentando ventos contrários, Dilma Rousseff faz algumas correções de curso, destacando as privatizações no setor de infraestrutura, desapontando burocratas e enfrentando greves, muitos orientados pelos petistas. Noutro, compara o Rio de Janeiro, próxima sede das Olimpíadas, com Londres que sediou as últimas, que ainda deve receber as paralimpíadas. E noutro registra que Eike Batista, considerado o maior milionário brasileiro, foi atingido fortemente nas cotações de suas empresas nas bolsas. O interessante é que mesmo com isto o Brasil não é o assunto da capa.

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The Economist Afirma que é a Hora da Verdade para a Dilma

16 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , ,

O site do The Economist já antecipa o artigo sobre o Brasil que deverá sair no próximo número que leva a data de 18 de agosto. Afirma que chegou a hora da verdade para a Dilma, que terá que cortar o custo Brasil, para que a economia brasileira saia do atual crescimento modesto. Cita Warren Dean, um historiador econômico que há cerca de um século afirmou que o comércio exterior brasileiro aparenta limitado às commodities em que as vantagens comparativas esmagadoras compensam os elevados custos de produção e comercialização, bem como altos impostos. Que tanto o governo como o setor privado não dá a devida atenção à competitividade. A renomada revista internacional afirma que ainda hoje esta realidade parece válida.

O crescimento elevado observado na última década no Brasil deveu-se a demanda chinesa de minério de ferro, soja e seu óleo, que permitiu elevados salários e créditos que permitiram aumentar o poder de compra de milhões de brasileiros. Poderia se acrescentar que o desenvolvimento que ocorreu no mundo também beneficiou o Brasil, que nada fez de especial que elevasse a sua competitividade. Depois de superar as dificuldades decorrentes de 2008 com uma ampliação da demanda interna, agora o Brasil vem cortando suas taxas de juros e desvalorizou o seu câmbio, ofereceu incentivos localizados e créditos, procura um crescimento do PIB de 4,5% ao ano para o futuro próximo. Mas as medidas tomadas de ampliação de sua demanda interna no passado não proporcionam maiores efeitos, pois os consumidores brasileiros necessitam pagar pelos empréstimos contraídos.

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A presidente Dilma Rousseff

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Os Problemas de Infraestrutura do Brasil

16 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Parece existir um razoável consenso que a infraestrutura brasileira está extremamente deficiente, comprometendo a evolução positiva da economia brasileira, ao mesmo tempo em que o setor público não conta com recursos econômicos e humanos para superar esta limitação. O governo anuncia uma nova e ousada rodada de licitações, visando inicialmente à concessão temporária de projetos rodoviários e ferroviários, prometendo que os portos e aeroportos estarão na sua próxima etapa, com possibilidade de financiamentos de longo prazo, com custos compatíveis. Há uma esperança que os setores públicos encarregados destes setores tenham acumulado conhecimentos que permitam superar as dificuldades existentes, pois as principais rodovias já privatizadas continuam num ritmo lento de melhoria.

Destacam-se as das rodovias já privatizadas Régis Bittencourt, que liga São Paulo ao Sul do País, e a Fernão Dias que liga São Paulo a Belo Horizonte, que contam com tráfegos intensos, mas cujas melhorias ainda enfrentam variadas dificuldades, não permitindo que atinjam a eficiência desejada com a rapidez necessária. Além de provocar muitos acidentes, com o sacrifício incrível de vidas. Tudo indica que as condições estabelecidas nos editais de concorrência das concessões não equacionaram adequadamente os problemas, e nas que contam com tráfegos menos intensos os problemas podem ser maiores. Ao mesmo tempo, muitos projetos ferroviários não contam com um tráfego intenso e contínuo de cargas e passageiros, ficando coordenados por uma nova estatal. Isto tende a tornar mais difícil de apresentarem atrativos suficientes para grupos do setor privado, obrigados a investir pesado nestes projetos, ainda que reconhecida as suas necessidades.

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Presidente Dilma Rousseff durante lançamento do programa de investimentos em logística

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Resultados Animadores da Economia Japonesa

15 de agosto de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , | 4 Comentários »

Se existe uma economia que vem enfrentando dificuldades terríveis, mas os superando, é a japonesa. Enfrentando um câmbio valorizado, dificuldades de exportação, limitações dos fornecimentos de energia, os resultados de 1.505 empresas não manufatureiras levantadas pelo jornal econômico Nikkei para o período abril-junho comparado com o mesmo período do ano passado mostraram que seus lucros cresceram 7%. Mesmo incluindo as indústrias, o crescimento foi de 2% para o conjunto das empresas cotadas na Bolsa. Os dados do primeiro grupo não incluem as empresas que iniciaram as suas atividades, as de energia e as do setor financeiro.

Dos 14 setores pesquisados, 11 registraram ganhos positivos, com os transportes ferroviários, gás e ônibus, serviços e as do setor imobiliário obtendo resultados destacados. Os de ônibus e de ferrovias, incluindo o Shinkansen, cresceram 60% nos resultados obtidos, sempre considerados antes dos impostos. Os tributos que estão sendo elevados no Japão são sobre as vendas, para fazer face ao elevado endividamento do setor público. O setor de turismo bateu recorde, e no setor imobiliário os lucros cresceram 30%, com novos lançamentos comerciais como Tokyu Terrra e o Tokyu Plaza Omotesando Harajuku, a nova sensação da capital nipônica, na região mais prestigiada em vendas de luxo daquela metrópole.

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Imagens do Tokyu Plaza Omotesando Harajuku

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