Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Bancos Chineses e Asiáticos

7 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: ,

O jornal Valor Econômico de hoje reproduz uma matéria do Financial Times de Hong Kong, escrito pelo jornalista Robert Cookson, informando que o Agricultural Bank da China está concluindo um IPO, ou seja, oferta inicial de ações recorde mundial de US$ 22,1 bilhões. As demandas nos mercados de Hong Kong e Xangai totalizaram US$ 19,2 bilhões, mas as procuras foram 10 vezes maiores em Hong Kong e 20 vezes em Xangai, demonstrando a confiança sobre estas instituições.

Os ocidentais e o público em geral pouco conhecem sobre estes grandes bancos asiáticos. No Japão, o maior banco é o Norinchukin, também um banco agrícola, sendo superado pelo Correio japonês que capta recursos populares. É o que acontece na França, por exemplo, com o Credit Agricole e os Correios de alguns países europeus que efetuam toda a classe de operações bancárias.

banco agricola

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Mercado de Flores na Ásia

6 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , ,

Esta notícia publicada no jornal econômico japonês Nikkei mostra como o desenvolvimento é um processo global, envolvendo os mais variados setores e despertando interesses internacionais. Escrita pela jornalista Azusa Sugihara, informa-se que empresas que pertenciam a Kirin (grupo Mitsubishi) do ramo de produção de flores e sementes passaram para o controle de um fundo holandês, que está visando à expansão do mercado asiático, principalmente chinês.

Todos sabem que os holandeses são importantes produtores de flores e sementes no mercado internacional, inclusive no Brasil, onde a Holambra tem uma importância apreciável, superando a comercialização dos japoneses e seus descendentes.

kirin flores

Centro de desenvolvimento de flores da Agribio em Hamamatsu, Shizuoka

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A Economia Japonesa e Seus Dilemas

6 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: ,

Um interessante artigo publicado hoje no jornal econômico Nikkei apresenta alguns problemas que os japoneses estão enfrentando para sustentar a sua incipiente recuperação diante das dificuldades provenientes do exterior. Os desaquecimentos na Europa e nos Estados Unidos e uma diminuição do crescimento chinês tendem a provocar uma valorização do seu câmbio.

Na economia japonesa, o comportamento da bolsa é muito importante, pois muitos constituíram uma carteira de ações, cujos rendimentos ajudam a sustentar o consumo das famílias. Há preocupações de empresas do varejo de que as dificuldades no exterior venham a prejudicar as vendas que começavam a se recuperar neste ano.

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Department Stores no Japão

6 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , , , | 2 Comentários »

Grandes lojas de departamento, conhecidas como Department Stores, eram símbolos do comércio varejista de alto nível do Japão. Nomes como Takashimaya, seculares, davam prestígio aos produtos lá adquiridos nos períodos áureos da economia japonesa. Mas foram atingidos pelas recentes crises, e voltaram a apresentar vendas crescentes, mas sofrem concorrências agressivas de outros retalhistas especializados.

Uma notícia divulgada pelo jornal econômico Nikkei informa que a Takashimaya conseguiu resultados positivos, entre março e maio deste ano, graças a reduções dos seus custos, mas outros retalhistas especializados estão obtendo resultados mais expressivos. Os resultados alcançados não podem ser projetados para o futuro, de forma que suas ações continuam sofrendo nas bolsas de valores.

departamento

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Toshiba Considera o Mercado dos Emergentes Importante

5 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , ,

Norio Sasaki 01Numa entrevista concedida pelo presidente da Toshiba, Norio Sasaki, ao jornalista Ikuo Saijo, do jornal Nikkei, apresenta algumas informações de elevado interesse. Confirma-se que o mercado de semicondutores neste ano foi brilhante para seus produtores, pois alguns pequenos e médios concorrentes encerraram suas atividades durante a crise, enquanto a demanda cresceu em função de novos produtos eletrônicos lançados no mercado como “memórias flash para smartphones”. Paralelamente, informa-se que a Copa do Mundo demandou por mais televisores do foram produzidos, por falta de componentes.

Norio Sasaki anuncia que para se atingir uma meta de crescimento de 7 a 8% de vendas anuais nos próximos três anos depende de receitas a serem obtidas nos mercados emergentes, pois os mais industrializados continuam crescendo modestamente. Além dos setores pesados, a Toshiba procura consolidar-se nos mercados tradicionais de equipamentos eletrônicos leves.

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Manchetes que Podem Induzir a Interpretações Erradas

5 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: ,

O jornal O Estado de S.Paulo publica hoje uma interessante matéria da jornalista Paula Pacheco com o título “Na China, Brasil vai além da commodity”, que dá uma ideia promissora. No entanto, verificando o texto e o gráfico anexo, verifica-se que os agregados semimanufaturados e manufaturados, de 2005 a 2010, vem perdendo a sua participação, enquanto os básicos continuaram crescendo.

Todos os esforços devem ser feitos para diversificação das nossas exportações para aquele mercado, que apresenta potencialidades. Mas é preciso reconhecer que os fluxos de exportação devem ser estáveis, não se tratando somente de vendas esporádicas, cujas tentativas ainda não obtiveram o sucesso desejado.

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Mudanças nas Empresas Provocadas pela Crise

4 de julho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , ,

É natural que as empresas promovam mudanças para se adaptarem aos novos cenários provocados pelas crises econômicas. Tudo indica que elas serão mais profundas e deverão ocorrer a prazo longo. Como os países emergentes estão se ajustando mais rapidamente às dificuldades provocadas por ela, as empresas que podem estão procurando atender as demandas destes países com produtos cujos preços são mais acessíveis, até para atender aos novos consumidores.

Na localização de parte de suas instalações ocorreram mudanças para onde os custos são mais competitivos, notadamente em termos dos recursos humanos. Nota-se também que muitas empresas estão se associando as outras, focando seus negócios nas áreas onde entendem que são mais competitivas.

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Ciência e Tecnologia no Brasil

29 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: , ,

Todos sabem que os avanços tecnológicos são fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Até recentemente, no Brasil, um dos estrangulamentos principais estava neste setor, pela sua abertura para o exterior, mantendo-se como absorvedora de tecnologia desenvolvida em outros países, nem sempre adequadamente adaptada para as condições locais, apesar do esforço no preparo de uma mão de obra qualificada.

Muitos dos estudantes brasileiros de pós-graduação faziam seus estudos no exterior e os melhores eram aproveitados pelas instituições e empresas estrangeiras. Poucos voltavam para o Brasil, como continua ocorrendo em alguns setores, pela falta de oportunidades condizentes no país onde nasceram. Aos poucos, está havendo uma mudança neste quadro, e levantamentos efetuados na Inglaterra, por exemplo, já mostram que em alguns setores do conhecimento científico, brasileiros figuram entre os que publicam artigos sobre pesquisas nas credenciadas revistas científicas internacional, notadamente no campo do agrobusiness, da medicina e vida, como do meio ambiente.

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A Questão da Previdência Entre o Brasil e o Japão

29 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: ,

Os jornais brasileiros anunciaram o acordo entre o Brasil e o Japão para considerarem reciprocamente os tempos de contribuição para a Previdência Social com bastante destaque. Não há dúvidas que se trata de um avanço, mas é preciso que se considerem os custos e os benefícios mínimos que podem ser obtidos, dependendo das diversas alternativas existentes.

Preliminarmente, é preciso considerar o recolhimento efetivo das contribuições para a Previdência, pois muitos brasileiros trabalhavam para empresas terceirizadas, que nem sempre recolhiam estes valores, havendo muitos assalariados que preferiam não ter estes descontos dos seus salários. Como todos os trabalhos terceirizados, e no caso japonês podia haver mais intermediários, havia remunerações das empresas intermediárias, uma espécie de empreiteiras de recursos humanos. Quanto aos japoneses que recolheram a Previdência no Brasil, muitos eram empregadores e não empregados.

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Mongólia Como Fornecedora de Minérios

25 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , ,

Já informamos que antes do recente aumento dos minérios de ferro e mudança do seu sistema de fixação de preços, o carvão mineral teve um aumento considerável de suas cotações no mercado internacional. Sempre que isto ocorre com produtos minerais controlados por poucas empresas, é natural que acabe estimulando explorações em outras fontes.

A Mongólia, vasto país localizado entre a dinâmica China e a Rússia, começa a entrar no noticiário internacional, pois pretende também continuar com um crescimento econômico de dois dígitos anuais, utilizando suas reservas minerais para exportação, mas necessita ainda de tecnologia e investimentos externos. Muitos grupos estão interessados nas reservas já localizadas até para reduzir o poder dos cartéis que dominam tais mercados, inclusive na brasileira Vale.

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