Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Os Japoneses na Energia Nuclear

13 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , , , ,

norio sasaki Um expressivo artigo foi publicado no jornal Valor Econômico, “Toshiba colhe frutos de aposta nuclear”, do jornalista Daisuke Wakabayashi, do jornal The Wall Street Journal. Está baseado numa entrevista concedida pelo Norio Sasaki, presidente da Toshiba.

Como noticiado em 2006, a Toshiba assumiu o controle da poderosa norte-americana Westinghouse Eletric Co., grande fornecedora de usinas nucleares nos mercados mundiais, principalmente nos Estados Unidos. Na realidade, tais usinas já contavam anteriormente com muitos componentes da Toshiba.

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Resultados Positivos das Empresas Asiáticas

12 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , ,

São crescentes as notícias de empresas asiáticas, de diversos países, que estão registrando a volta aos lucros neste começo do ano. Superadas as fases mais críticas da crise que se abateu sobre o mundo todo, as empresas, além de tomarem medidas para recuperar suas vendas, com inovações de todas as naturezas, usaram este período para efetuar cortes nas suas despesas.

São comuns as empresas, durante os períodos mais brilhantes, ficarem acomodadas ao crescimento natural das vendas, deixando de fazer as adaptações para as mudanças que se observam, naturalmente, nos diversos mercados. Elas tendem a serem mais condescendentes com as despesas, deixando cortas os desperdícios que vão se acumulando.

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Japão Sinaliza Mudança de Política Com Emergentes

9 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , ,

Segundo o jornal econômico Nikkei, da última sexta-feira, o governo japonês por intermédio do Ministro Masayuki Naoshima, do METI – Ministério de Economia, Indústria e Comércio Exterior, anuncia uma mudança agressiva no seu apoio aos projetos de infraestrutura nos países emergentes. Envolvem assistência técnica, ajuda nos estudos de viabilidade econômica e financiamentos para ferrovias de transporte de cargas, como no caso da Índia.

Numa gigantesca operação liderada pela Toshiba, Mitsubishi Heavy Industries e Hitachi resolveram apoiar o projeto de um importante corredor de Delhi a Mombai, colaborando na melhoria da infraestrutura envolvendo 24 cidades neste eixo. Isto se efetivou depois da visita do primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama àquele país emergente, a Índia.

Com isto, o Japão volta a comportar-se como outros países asiáticos concorrentes, proporcionando retaguarda oficial para uma ampla ação do seu setor privado, de forma a possibilitar a disputa de projetos de infraestrutura.

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Reação da Panasonic Diante da Samsung

8 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Destaque, Empresas | Tags: ,

Outra matéria do jornal econômico Nikkei informa que a japonesa Panasonic diante da Samsung coreana está com as vendas de televisões de tela plana pela metade. E os lucros ficam na faixa de um sexto. Diante deste fato, a Panasonic, como uma forma de reação, está focando nos produtores que sejam amigos do meio ambiente, onde possuem melhor poder de competição.

Assim, seus projetos estão se voltando para a os equipamentos que usam baterias elétricas, com o uso de “lithium íon”. Ou células de captação de energias solares.

Pode-se acrescentar que, como a América do Sul dispõe de reservas de lítio, a concorrência na área está aumentando. Correm notícias que a Panasonic, que hoje detém também o controle da Sanyo, no conjunto é altamente competitiva nestas baterias. Estaria se cogitando da instalação de uma unidade industrial no Brasil para esta finalidade muito brevemente.


Imprensa Japonesa Estimula Empresas do Japão

5 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: ,

Todos reconhecem o importante papel que a imprensa responsável pode desempenhar nas mudanças que devem ocorrer numa economia. Nota-se, há algum tempo, que o importante jornal japonês Nikkei vem publicando comparações entre empresas coreanas, que conquistam espaços adicionais, e as japonesas, cujas reações ainda são consideradas insuficientes.

Publica-se na edição de hoje uma comparação das duas principais siderurgias, a Posco coreana e a Nippon Steel. Como é do conhecimento geral, esta empresa japonesa nasceu da fusão da estatal Yawata com outras, tornando-se privada, e exerceu um papel de forte liderança no período que ficou conhecido como “milagre japonês”. Ajudou a conquistar com a sua liderança e o seu forte entrosamento com o governo e toda a indústria pesada japonesa a imagem do “Japan Inc.”.

A Posco coreana consolidou-se sob o forte comando de um general cuja educação completou-se no Japão. Depois que terminou a Guerra da Coreia que, infelizmente, dividiu-a entre a do Sul e a do Norte, vem desempenhando uma importante liderança no país. Aperfeiçoou muito do que ocorria entre os japoneses, estabelecendo um claro objetivo de longo prazo, evitando o orgulho nipônico que resultou numa pesada estrutura, que poderia se justificar no seu período áureo.

O Nikkei ressalta que os resultados obtidos neste começo de 2010 pela Posco superam os resultados da Nippon Steel em muito, inclusive no seu valor de mercado. E lista as principais razões para tanto. O principal cliente da japonesa é a Toyota que enfrenta dificuldades, enquanto o da coreana é a Hyundai que vem conquistando espaços adicionais. As japonesas Panasonic e Sony estão sendo superadas pela coreana Samsung.

As duas grandes plantas da Posco estão conseguindo reduzir seus custos com grande eficiência, oferecendo prêmios aos seus funcionários pelos resultados, já há alguns anos. A expansão externa da siderúrgica coreana tem sido mais agressiva visando reduzir seus custos de transporte.

Outro setor em que a coreana é beneficiada é o fornecimento para a indústria de construção naval que não encontra rival desde que o Brasil cometeu o erro de não continuar com a expansão da sua.

Esta concorrência entre os coreanos e os japoneses deve servir de um importante alerta para os brasileiros, que parece descansar sobre os seus louros, enquanto outros emergentes ganham espaço no mercado internacional com maior velocidade, reduzindo seus custos. Que a nossa imprensa seja tão rigorosa como a japonesa nestas comparações internacionais.


Automóveis Chineses no Brasil

3 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , ,

O jornal O Estado de S.Paulo dá destaque aos artigos da jornalista Cleide Silva, “O desembarque chinês” e “A vez dos carros chineses no Brasil”, noticiando a importação de automóveis baratos produzidos na China, e o interesse das empresas chinesas se instalarem no Brasil no futuro.

São frequentes as informações de novas iniciativas de produtores chineses e hindus de carros de baixo custo, visando atender os seus mercados internos e de outros países emergentes. Mesmo as empresas tradicionais estão planejando carros populares, que seriam produzidos nestes países. O Brasil já contou com iniciativas semelhantes no passado, como a Vemag, Romi-Isetta, Gurgel, além da Volkwagen, Fiat etc.

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Efeitos da Competição no Mundo Globalizado

29 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: ,

No mundo globalizado, as grandes empresas necessitam estar presentes em todas as regiões onde as demandas são expressivas, mas os produtos desenvolvidos para determinadas condições, que até agora eram dos países desenvolvidos, notadamente de regiões temperadas, precisam ser ajustados às condições específicas de cada mercado, como dos países tropicais.

Havia uma tendência dos grandes produtores acharem que o bom para os mercados de onde iniciaram suas operações poderia atender também os demais consumidores em todo o mundo. A agilidade das empresas, como as coreanas, está acelerando a revisão, obrigando a considerar as necessidades específicas dos mercados emergentes.

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Exemplo da Coreana Samsung

28 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , | 8 Comentários »

É importante observar que esta nota está no importante jornal japonês Nikkei, reconhecendo que o sucesso mundial da coreana Samsung decorre da importância que dá para a adequada preparação dos seus recursos humanos. No mundo globalizado, eles são adequadamente treinados para se enraizarem nos mercados externos, o que não tem se conseguido nas empresas japonesas.

A notícia enfatiza que a Samsung tem um plano de longo prazo, com metas estabelecidas para 2020, para alcançar vendas de US$ 400 bilhões. A peça central para tanto é o centro de preparação dos seus recursos humanos, localizado nas proximidades de Seul, que comporta até 4.000 pessoas diariamente. É uma das 13 unidades da Samsung para esta finalidade.

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Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos  da Samsung

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A Crise Obriga o Uso da Criatividade

27 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , , ,

As crises sempre obrigaram as empresas a procurarem alternativas para superar suas dificuldades. O jornal Nikkei relata muitos exemplos concretos de empresas que estão superando a crise, tomando medidas drásticas para recuperar os seus lucros. São centenas que estão voltando a atuar com criatividade, cortando os seus custos.

A confiança dos consumidores está voltando, e encontram empresas que se adaptaram, e dependem dos gastos dos seus consumidores, conseguindo resultados de dois dígitos. Vão desde varejistas de sapato, móveis e roupas casuais, todas catalogadas pelo jornal, e, portanto, que contam com expressão.

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Brasil Desperta Disputas Internacionais

27 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , ,

Para superar a recente crise econômica mundial, todos os países se empenham para renovar os contatos visando o aumento do intercâmbio de forma competitiva. No O Estado de S.Paulo de hoje, a jornalista Raquel Landim publica uma matéria com o título “EUA iniciam ‘ataque’ ao mercado brasileiro”, que expressa uma nova atitude do governo e setor privado norte-americano.

Eles compreendem que, para reconquistar novamente a liderança no intercâmbio com o Brasil, necessitam superar os chineses, que contam com o suporte do governo daquele país. Mesmo que não seja de sua tradição, entendem que as autoridades norte-americanas precisam dar suporte aos seus empresários.

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