Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mudança Radical do Comportamento dos Japoneses

21 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Como não podia de ser, até os ricos japoneses estão mudando radicalmente seus hábitos diante do desastre natural que se abateu sobre o Japão. Um artigo do The Wall Street Journal, publicado no Valor Econômico, informa que muitas lojas de artigo de luxo, como as das grifes internacionais japonesas Issei Miyake, Commes de Garçons, ou até estrangeiras como Louis Vuitton, Prada, Chanel, Cartier, Gucci, Bulgari, Dior e outras, ou estão com suas lojas fechadas em Tóquio, ou estão sem movimento.

Evidentemente, quando muitas vítimas passam por dificuldades, com limitações do fornecimento de energia elétrica e outros problemas de abastecimento básico, não convém a ninguém estar ostentando com consumos luxuosos. Mas, muito mais do que isto, até os meus amigos de classe média estão reduzindo os consumos de energia em suas residências e até consumindo alimentos modestamente, para colaborar com os que mais precisam. Tenho a impressão de alguns estão aproveitando a oportunidade para fazer um regime nas suas dietas.

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A capital Tóquio, com pouca movimentação nas ruas após a tragédia

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Dificuldades Japonesas Exigem Mudanças em Todo o Mundo

21 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Os lamentáveis desastres naturais no Japão estão forçando a revisão de uma série de exigências de segurança vigentes em todo o mundo. O primeiro, que já provocou a paralisação de algumas usinas atômicas mais antigas em alguns países, vai reforçar as exigências de segurança de todas elas, provocando a necessidade de proteções adicionais bem como novas exigências para as situações de emergência, como os mecanismos adicionais de desaquecimento dos reatores. De outro lado, as medidas de barragem dos tsunamis mostraram-se insuficientes para a violência da natureza, exigindo revisões nas mesmas, ainda que tivessem provocado o atraso no avanço dos tsunamis.

O sistema de alarme antecipado dos sismos, bem como das possibilidades de tsunami, não permite antecipações adequadas quando nas regiões mais próximas do litoral, mas a velocidade dos mesmos pelos oceanos impressiona a todos, proporciona o tempo para medidas preventivas, que não foram consideradas com a devida atenção. As tecnologias de construção e os sistemas de defesa civil do Japão estão proporcionando conhecimentos úteis para outros países mais sujeitos a fenômenos semelhantes.

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Barreiras não foram capazaes de deter ondas com cerca de 10 metros de altura

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Obama Concilia Visita ao Brasil Com a Guerra na Líbia

20 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: ,

A difícil conciliação do programa da visita de Barack Obama ao Brasil com a guerra na Líbia e outras graves preocupações relacionadas com os problemas do Japão acaba destacando a importância que o presidente dos Estados Unidos está dando ao nosso país. Mesmo as autoridades brasileiras seriam capazes de admitir alguns cancelamentos nos eventos programados, mas ele está cumprindo o que lhe é possível, com o mínimo de adaptações.

Ele é o comandante máximo das Forças Armadas do mais poderoso país no mundo atual, que coordenado com outras potências desenvolvidas decidiram executar um ataque maciço à Líbia, com a alegação de que estão defendendo o povo daquele país contra as forças de Kadaffi, dando a autorização de Brasília. Ele, naturalmente, é a autoridade máxima de todas as forças militares que efetuam o ataque que visa controlar o espaço aéreo líbio para evitar o massacre das forças que se opõem a Kadaffi, já reconhecidas como os verdadeiros representantes da Líbia por alguns países. Tudo estaria dentro das decisões do Conselho de Segurança da ONU, com a abstenção do Brasil e outros importantes membros.

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Dilma Rousseff, Barack Obama e sua mulher, Michelle: Foto: Agência O Globo / Michel Filho

A imprensa brasileira informa que os auxiliares de Obama lhe transmitiam as informações sobre a evolução dos acontecimentos cruciais, mesmo quando almoçava no Itamaraty com os demais convidados, e o mesmo acontecia com Dilma Rousseff, chegando a haver algumas trocas de informações entre as duas partes. .

Toda a estrutura de comando militar dos Estados Unidos deslocou-se com a comitiva de Barack Obama, permitindo que ele tenha reuniões com os seus comandados imediatos, inclusive com os meios eletrônicos reservados, no que for necessário. A imprensa se manifesta impressionada com a estrutura que o cerca, tanto para a sua segurança como de sua comitiva, mesmo nos deslocamentos para o Rio de Janeiro.

Informa-se que o máximo do programa que envolve aspectos turísticos e conhecimento a projetos brasileiros na Cidade Maravilhosa, bem como o possível contato com empresários e representantes do povo brasileiro está preservado, inclusive com a programação da sua esposa e filhas.

Os analistas de comportamentos diplomáticos devem dar a devida atenção ao que está acontecendo, além da importância do que foi negociado pelas autoridades de ambos os países, que não está relacionado com questões banais, mas de importância estratégica de longo prazo no intercâmbio entre os dois países e todo o mundo. As marcas pessoais de Barack Obama devem ser devidamente consideradas, bem como a química do seu relacionamento com Dilma Rousseff e todos os brasileiros.

O momento é extremamente adverso, mas está se superando as limitações, e o Brasil deve ficar extremamente grato por toda esta consideração. Fosse um país sem nenhuma importância, era natural o adiamento de toda a visita, por motivos compreensíveis.


Sensibilidades Diferentes Sobre Uma Mesma Cena

20 de março de 2011
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos, Editoriais | Tags: ,

Com colaboração de Paulo Yokota

Katsushika Hokusai (1760-1849), natural de Edo (antiga Tóquio), pintor xilogravurista, é um dos mestres do ukiyo-ê, “pinturas do mundo flutuante”. Observador atento da natureza e do ser humano, seus trabalhos retratam a vida cotidiana e o homem comum da Época Edo (1608-1868). A Grande Onda de Kanagawa é sua mais conhecida obra; faz parte das “36 Vistas do Monte Fuji” em que Hokusai retrata o sagrado monte dos japoneses, sob várias perspectivas (circa 1826-33).

Note-se o poder avassalador da natureza: a imensa onda parece querer encobrir tudo. O Fuji-san aparece pequenino ao fundo, homens em três barcaças enfrentam corajosamente a grande maré. São pescadores levando peixe para mercados da Baia de Edo. É um quadro com muito movimento: a luta dos pescadores, os barcos balançando, as enormes ondas levantando espumas – um solene e estático Monte Fuji a tudo contempla. Acredita-se que Hokusai tenha se inspirado num grande tsunami de mais de cinco metros de altura que sacudiu o nordeste do litoral japonês em 1700, após um terremoto de magnitude nove, do qual ele deve ter ouvido relatos anos mais tarde. Hoje sabemos que o tsunami difere das grandes ondas.

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É a pintura mais famosa de Hokusai, quiçá a mais conhecida pintura japonesa no ocidente. Por ilustrar símbolos sagrados do Japão – o Monte Fuji e o mar, fonte de vida que cerca o arquipélago -, é um cenário muito venerado pela cultura japonesa, e que diz muito da sua alma.

Por isso, foi com dupla e dolorosa incredulidade que deparamos na página dois do jornal Folha de São Paulo do dia 12 último, a charge fazendo troça da tragédia do tsunami do dia anterior, em cima desta obra de Hokusai. Como poderia o editor de um jornal de penetração permitir publicar tal gozação, logo no dia seguinte à maior tragédia daquele país? E pior, anônimo: como se o responsável já temesse a reação dos leitores. Depois ficamos sabendo que o autor era jovem de 14 anos. Cartunistas do mesmo jornal se apressaram em sua defesa, enaltecendo a “beleza artística” da charge. “Coleguismo” oblige. A ombudsman da Folha comenta hoje o dilema, mostrando outras charges semelhantes publicadas mundo afora, mas na lide da matéria registra: “É um engano pensar que cartunista pode tudo, mas é difícil decidir o que pode ser publicado quando se trata de ilustrar tragédias”.

Perdoam-se imaturidades. Mas por mais jovem que seja um ser humano, espera-se dele sensibilidade e compaixão – coisa que até bichos e pássaros demonstram para com seus iguais. Como nos sentiríamos brasileiros em geral se algum jornal, de qualquer país, publicasse piada sobre a tragédia da serra fluminense em cima de imagem do Cristo do Corcovado (ícone do país, como também o é A Grande Onda) deslizando em lama, no dia seguinte ao desastre?

Ninguém nasce preconceituoso. Um indivíduo se imbui de influências que o cercam desde tenra infância, no meio familiar, social, racial. Conforme vai amadurecendo, pode ir alcançando discernimentos que mudem suas idiossincrasias, xenofobias e intolerâncias adquiridas. Ou não: quanto mais seus horizontes forem estreitos, menor será sua capacidade de crescer e discernir. Aliás, realidade triste aqui, acolá, a começar pelo Japão, há uma juventude consumista e egoísta, insensível e superficial. Claro, com exceções honrosas: a globalização em muito vem contribuindo para criar cidadãos do mundo, abertos e esclarecidos, aptos para entender e praticar tolerância, sensibilidade, humanidade, espiritualidade e, sobretudo, humildade. Como os grandes mestres.

Se os céus me tivessem concedido pelo menos dez, cinco anos (de vida) mais, eu poderia ter me tornado um artista de verdade.” – Hokusai, pouco antes de falecer aos 89 anos de idade.

Não há dúvida nenhuma que os que sofrem mais influência da cultura japonesa se sentem mais ofendidos com estas charges, mesmo que tenham o maior respeito pela liberdade de imprensa e artística.


Importante Instituição no Intercambio Nipo-Latino Americano

20 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais | Tags: , ,

Existem algumas instituições que vêm contribuindo de forma expressiva no intercâmbio do Japão com a América Latina e uma delas é a Universidade de Sophia de Tóquio, também conhecida como a Jochi Daigaku – Universidade Católica de tradição franciscana. É uma tradicional escola criada em 1913 na capital japonesa, onde por longo tempo foi dirigida por um consagrado brasileiro, Dom Lorscheider, parente de Dom Ivo e Dom Aloísio. Dedicou-se sempre aos assuntos latino-americanos, contando com um importante curso de língua portuguesa, onde se formaram centenas de pessoas que continuam tendo um papel importante neste intercâmbio.

Um destaque é o maior brasilianista conhecido no Japão, hoje professor honorário Kotaro Horisaka, uma das fontes mais importantes no intercâmbio nipo-brasileiro. Ele é filho de um diplomata que trabalhou no Brasil ainda quando a capital era no Rio de Janeiro, onde viveu parte de sua adolescência. Voltou a trabalhar no Brasil como correspondente do Nihon Keizai Shimbum, conhecido simplificadamente como Nikkei, o importante jornal econômico japonês. Fez parte de uma equipe que elaborou um importante estudo que incrementou as relações nipo-brasileiras, chefiada por Saburo Okita, consagrado economista japonês, depois ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão.

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O Período da Visita de Obama ao Brasil Ficou Inadequado

20 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Lamentavelmente, a importante visita do presidente Barack Obama para o Brasil e outros países da América do Sul acabou ficando ofuscada pelos graves acontecimentos no resto do mundo. Os problemas da Líbia e do Japão ocupam as principais manchetes dos sites dos mais importantes meios de comunicação do mundo, como Times e o Financial Times de Londres, The New York Times e The Wall Street Journal, de Nova Iorque, ou Washington Post, da capital dos Estados Unidos, sendo que este último nem menciona a visita na sua página principal. Os asiáticos fazem pequenas referências para estes assuntos que não são de seu interesse, mesmo quando outros problemas mais agudos não estejam em pauta.

Os principais países liderados pelos Estados Unidos, como importantes da Europa, o Reino Unido e a França, se posicionaram contra Kadaffi da Líbia, que continua bombardeando seus inimigos locais, apesar de ter anunciado um cessar fogo, em que ninguém acreditava. Os graves problemas japoneses, com a tentativa de evitar o aquecimento exagerado das suas usinas atômicas de Fukushima, com alguns alimentos já levemente contaminados pela radioatividade são assuntos que preocupam, com razão, todo o mundo. Neste contexto, fica extremamente difícil destacar a viagem, onde muitos assuntos são de interesse bilateral.

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A presidente Dilma Rousseff e Barack Obama em Brasília

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O Mundo Ajuda a Reduzir o Exagero de Recursos Para o Japão

19 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , | 2 Comentários »

Muitas vezes, em economia até as melhores intenções podem acabar prejudicando um país. Muitos recursos financeiros de fundos japoneses estavam aplicados no exterior, pois suas poupanças são elevadas. Com as recentes dificuldades japonesas, muitos destes recursos retornaram instantaneamente para o Japão, até para ajudar nos processos de sua recuperação. O iene chegou a uma cotação exageradamente valorizada de 76 por dólar norte-americano exigindo que os países desenvolvidos ajudassem a evitar parte destes recursos, fazendo com que o iene desvalorizasse para acima de 80 por dólar. Muitos jornalistas, economistas mal preparados e alguns que só pensam em especular com estas bruscas variações acabam distorcendo algumas interpretações, não observando que a valorização exagerada do iene prejudica as exportações japonesas e consequentemente o emprego e a recuperação do Japão.

Isto não acontece somente naquele país. A Folha de S.Paulo, associando os noticiários relacionados com a visita de Barack Obama ao Brasil, informa que foram registrados 27 fundos para investimentos no Brasil, e outros estariam a caminho. Estes recursos podem ajudar o país se forem destinados a investimentos físicos de longo prazo. Mas estes não costumam ser o alvo destes fundos, que apresentam elevada volatibilidade, procurando aplicações de curto prazo que proporcionem alta rentabilidade. Se surgirem outras oportunidades, podem sair do Brasil com grande velocidade, além de provocar uma valorização do real, que prejudica nossas exportações e facilita a importação de produtos do exterior. As autoridades brasileiras estão atentas a estes problemas, como as japonesas, procurando neutralizar estes recursos especulativos.

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Depois de Uma Semana dos Problemas Japoneses

18 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , , ,

Passando os momentos mais agudos da crise que afeta os japoneses, que já completou sete dias desde o seu início, é possível efetuar um balanço que procura ser o mais ponderado possível. Alguns veículos da imprensa que têm a tendência para destacar os aspectos mais cruciais que estimulam suas audiências, lamentavelmente, também podem ser induzidos por lobbies poderosos e internacionais, como os relacionados com o petróleo, as finanças e até interessados nas concorrências das usinas atômicas, que são custosas e estavam numa fase de sensível ampliação em todo o mundo. Isto pode exacerbar as críticas, como ignorar as limitações das próprias autoridades japonesas.

Mesmo salvar uma simples vida é de crucial importância como até ressaltou SM o Imperador Akihito do Japão no seu pronunciamento inédito pela televisão. Assim, temos que ser respeitosos com mais de 6.500 passamentos e mais de 10.000 ainda desaparecidos, aos quais houve uma homenagem com um minuto de silêncio em todo o Japão no horário que completou sete dias de uma das mais terríveis catástrofes por que passou aquele povo depois da Segunda Guerra Mundial, abalando até o universo dos seres humanos, que está solidário com o povo japonês.

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Imperador Akihito durante pronunciamento oficial sobre a tragédia japonesa

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Manifestações da Imprensa Sobre os Problemas Japoneses

18 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , , , | 2 Comentários »

Diante de problemas tão gigantescos, decorrentes basicamente de acidentes naturais, a imprensa japonesa procura colaborar no sentido de aglutinar o povo japonês, evitando os pânicos. O instrumento principal de comunicação é a NHK, televisão oficial do Japão, que tem a finalidade de ajudar na defesa civil. Todos os jornais, até os que costumam serem críticos com relação ao governo, e as grandes empresas concordam que a prioridade é a assistência às vitimas dos terremotos e tsunamis, mas nos seus editoriais já manifestam críticas às autoridades, principalmente aos responsáveis pelas usinas nucleares de Fukushima.

Na imprensa internacional, há um reconhecimento da magnitude do desastre e o comportamento paciente do povo japonês, mas abundam as críticas às autoridades japonesas e aos responsáveis pelas usinas atômicas que enfrentam as dificuldades que entendem ser da magnitude do terremoto e do tsunami. Noticiam que advertências sobre problemas nas usinas foram alertadas no passado, sem que elas fossem admitidas e medidas de correção tenham sido tomadas preventivamente. Há que se considerar que críticas posteriores aos desastres são fáceis de serem efetuadas, mas ainda faltam sugestões concretas das formas possíveis de se superar as dificuldades. Muitas críticas estão sendo formuladas sobre as formas pelas quais os responsáveis lidam com os problemas, mesmo admitindo que sacrifícios heróicos estejam sendo feitos por um grupo de funcionários.

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Brasil Pode Minorar Problemas Mundiais

17 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , ,

No mundo cercado de grandes dificuldades, o Brasil se apresenta como uma alternativa para ajudar a resolver alguns problemas. Os lamentáveis danos provocados pelos terremotos e tsunamis no Japão, seguido dos problemas das usinas atômicas de Fukushima, forçam o mundo a utilizar as fontes de combustíveis que dispõem, além de fornecimentos adicionais de matérias primas e alimentos. Problemas que são agravados pelas dificuldades por que passam os países árabes. As atuais cotações do petróleo são uma indicação destas limitações.

O Financial Times, mesmo com suas idiossincrasias, registra num recente artigo que o Brasil pode servir como uma das plataformas para o crescimento, não só próprio, mas ajudar nas limitações mundiais. A brilhante entrevista de Dilma Rousseff ao Valor Econômico confirma a firme convicção da presidente sobre este desafio e sobre as formas pelas quais pretende enfrentá-lo. Não há nenhum risco da economia brasileira enfrentar a doença holandesa de que fala o jornal inglês, pois ela conta com maior diversificação, pensando fortemente na melhoria do seu mercado interno, contando com um sistema democrático como poucos no mundo.

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Gráfico publicado em matéria no New York Times

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