Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mudanças no Varejo dos Países Emergentes

10 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , | 4 Comentários »

É natural que os empresários de todo o mundo estejam atentos às mudanças das demandas que estão ocorrendo, notadamente nos países emergentes. Novos segmentos da população estão passando a figurar como consumidores, e as empresas procuram formas e produtos para atender esta demanda em todo o mundo globalizado.

Da China, vêm informações que grandes produtores mundiais de produtos alimentícios, principalmente, estão procurando colocar os seus produtos com embalagens e conteúdos adaptados às preferências locais no varejo. Da Índia, onde a participação de cadeias estrangeiras era insignificante, organizações multinacionais procuram formas de participar deste mercado. No Brasil, além do que já existiam nas grandes cadeias, muitas delas controladas por estrangeiros, aparecem pequenos mercados locais que procuram, com maior agilidade, atender as novas demandas que crescem.

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Japão Sinaliza Mudança de Política Com Emergentes

9 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , ,

Segundo o jornal econômico Nikkei, da última sexta-feira, o governo japonês por intermédio do Ministro Masayuki Naoshima, do METI – Ministério de Economia, Indústria e Comércio Exterior, anuncia uma mudança agressiva no seu apoio aos projetos de infraestrutura nos países emergentes. Envolvem assistência técnica, ajuda nos estudos de viabilidade econômica e financiamentos para ferrovias de transporte de cargas, como no caso da Índia.

Numa gigantesca operação liderada pela Toshiba, Mitsubishi Heavy Industries e Hitachi resolveram apoiar o projeto de um importante corredor de Delhi a Mombai, colaborando na melhoria da infraestrutura envolvendo 24 cidades neste eixo. Isto se efetivou depois da visita do primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama àquele país emergente, a Índia.

Com isto, o Japão volta a comportar-se como outros países asiáticos concorrentes, proporcionando retaguarda oficial para uma ampla ação do seu setor privado, de forma a possibilitar a disputa de projetos de infraestrutura.

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Reação da Panasonic Diante da Samsung

8 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Destaque, Empresas | Tags: ,

Outra matéria do jornal econômico Nikkei informa que a japonesa Panasonic diante da Samsung coreana está com as vendas de televisões de tela plana pela metade. E os lucros ficam na faixa de um sexto. Diante deste fato, a Panasonic, como uma forma de reação, está focando nos produtores que sejam amigos do meio ambiente, onde possuem melhor poder de competição.

Assim, seus projetos estão se voltando para a os equipamentos que usam baterias elétricas, com o uso de “lithium íon”. Ou células de captação de energias solares.

Pode-se acrescentar que, como a América do Sul dispõe de reservas de lítio, a concorrência na área está aumentando. Correm notícias que a Panasonic, que hoje detém também o controle da Sanyo, no conjunto é altamente competitiva nestas baterias. Estaria se cogitando da instalação de uma unidade industrial no Brasil para esta finalidade muito brevemente.


Jornal Japonês Insiste Noticiar Sobre os Eletrônicos Coreanos

8 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , | 2 Comentários »

A insistência do principal jornal econômico japonês Nikkei noticiar sobre avanços da indústria coreana dá a nítida impressão de que se trata de uma campanha para provocar uma reação da indústria japonesa. Hoje, uma matéria refere-se aos planos da LG entrar no mercado japonês de telas planas até o final deste ano.

Segundo o jornal, a LG Eletrônica, que compete com a líder mundial coreana Samsung no setor, efetua suas pesquisas para lançar no Japão telas planas LCD para televisores. Já tinham feito tentativa semelhante, mas sofreram a reação das indústrias locais melhor estabelecidas. Agora em outros segmentos, pois já ingressaram nos monitores de computadores e máquinas de lavar nos últimos anos.

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Serra Pelada e Arredores

7 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Livros e Filmes | Tags: , , | 2 Comentários »

No suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico, a jornalista Daniela Chiaretti publicou o artigo “Nos confins do tudo ou nada”, relatando uma recente visita a Serra Pelada, atual Curiópolis, no Estado do Pará. Além da descrição cuidadosa do que se encontra atualmente por lá, o jornal informa que um filme inspirado no cenário será elaborado proximamente, pelo diretor Heitor Dhalia.

Para quem acompanhou de perto parte dos acontecimentos narrados pelos sobreviventes, inclusive conheceu personagens como Sebastião Curió, a descrição merece a veracidade merecida. Ainda que estes episódios sempre tenham interpretações que tendem a superestimar o acontecido, que não é o caso. Qualquer superlativo de Serra Pelada é plenamente justificável.

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Foto: Renata Falzoni

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Eventos Que Provocam Um Ponto de Inflexão

7 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , ,

Alguns países vêm conseguindo que determinados eventos internacionais sejam aproveitados para provocar verdadeiros pontos de inflexão nas suas tendências passadas. O escritor japonês Toru Shimoharaguchi publicou no jornal Nikkei um importante artigo dando sua interpretação do que pode significar a Expo Xangai 2010.

Segundo ele, a China está utilizando este evento para mostrar ao mundo o crescimento econômico que conseguiu catalisar a mudança de sua economia para usar mais intensamente o seu mercado interno. A conclusão do metrô número 10 de Xangai completou a décima terceira linha, somando 420 quilômetros, a segunda depois de Londres. O que os ingleses levaram 147 anos, Xangai fez em apenas 18 anos.

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Comportamento Político em Todo o Mundo

7 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , , ,

Com toda a evolução das comunicações que se acelera em todo o mundo, aumentam os sinais que a estabilidade política desejável é coisa cada vez mais rara em muitos países. O exemplo da recente eleição na Inglaterra, com longa tradição democrática, mostra que as diversas aspirações existentes nas populações já não podem ser contidas em poucos partidos, que constituem o núcleo do poder decorrente das urnas.

No Japão, nota-se uma verdadeira pulverização política, com a constante criação de novos partidos, com o prestígio do governo cada vez mais baixo. É verdade que, mesmo nos países supostamente bipartidários, presidencialista, como nos Estados Unidos, facções que representam um amplo espectro de tendências estão artificialmente conglomerados numa sigla, perdendo o sentido que se dava no passado de: esquerda e direita, de conservadores e liberais, de governo e oposição etc.

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O Uso do Chá Entre os Asiáticos

7 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: , , , , ,

Existem variadas formas de consumo do chá em todo o mundo e ficaram mais famosas as imagens do “chá das cinco” das inglesas, utilizando as produções do Sudeste Asiático, como os do Ceilão, que se transformaram em verdadeiras instituições, com bolos, biscoitos e geleias. E as sofisticadas cerimônias de chá dos japoneses, que possuem diversas “escolas” com estilos que diferem um pouco entre si. Começaram a tomar formas mais elaboradas e formais desde a época em que a capital japonesa era na região de Kyoto/Nara.

Menos conhecidas são as praticadas pelos homens japoneses, que utilizam chás de finas qualidades, cuja prática se estendeu por muitas partes do mundo. Não costumam ser muito quentes. As utilizações mais populares do cotidiano são muito intensas em toda a Ásia.

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Importância da Concorrência

6 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , ,

Poucos duvidam que a concorrência seja um sistema adequado para proporcionar as melhores condições para os consumidores, forçando os fornecedores a aperfeiçoamentos. A maioria dos países estabelece mecanismos para garantir que elas subsistam, evitando a formação de monopólios (só um fornecedor), duopólios (dois fornecedores), oligopólios (poucos fornecedores) e também os seus correspondentes da parte dos compradores, monopsônio, duopsônio etc. e outras expressões do “economês”. Existem alguns poucos casos em que o monopólio é uma necessidade técnica.

Sem pretensões professorais, existem muitas condições para que tal concorrência proporcione as suas vantagens, pois em economia existem vantagens de escala (tamanho) ou aglomeração (junção de muitas atividades), que tendem a fundir empresas. Além disso, as economias costumam ser datadas, ou seja, os que chegam primeiro conseguem vantagens que dificultam novos que se apresentam no mercado. Isto acontece tanto com as empresas como com os países.

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Yangtsé, Amarelo, Mekong: Grandes Rios da China

6 de maio de 2010
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos | Tags: , , , , , , , , , | 10 Comentários »

Xangai – “acima do mar”, sobre águas – fica à beira do Mar Oriental da China, junto ao imenso delta e foz do Rio Yangtsé (no qual está sendo construída a gigantesca Usina de Três Gargantas), e à margem de um afluente deste, o Rio Huangpu. A 300 quilômetros de distância rio acima, na cabeceira do delta, ergue-se soberana e bela a antiga cidade imperial, Nanjing – “Capital do Sul”. E muitas outras grandes metrópoles compõem este mega pólo comercial, industrial, econômico e cultural que rivaliza com outro influente pólo, a da capital Beijing – “Capital do Norte” – a 1.400 quilômetros, próximo de onde deságua o Rio Amarelo, o segundo maior rio da China.

Quando atinge Nanjing, o Yangtsé, o maior e mais extenso rio chinês, já percorreu 6.000 quilômetros desde as suas nascentes no maciço de Kunlun, no Planalto Tibetano, província de Qinghai. Coincidentemente, dois outros grandes e importantes rios chineses, o Mekong (Lacang) e o já citado Amarelo (Huang He), nascem na mesma região de Qinghai, próximo do Himalaia, recentemente abalada por um sismo de 6.9º Richter.

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