Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Esperanças com Relação ao Alzheimer

16 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , ,

Uma perspectiva alvissareira está se abrindo, segundo artigo de Caroline Chen publicado no site da Bloomberg, com relação ao retardo do Alzheimer, que dá margem às medidas de prevenção. A reunião da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer realizada em Copenhague chegou à conclusão que a extensão da escolaridade e a saúde vascular são fatores fundamentais para reduzir o risco, no mínimo retardar. Os medicamentos até agora não ofereceram resultados, mas os exercícios físicos, a escolha de bons alimentos que evitam problemas vasculares e o treinamento cognitivo vêm ajudando a retardar o Alzheimer como vem se observando nos Estados Unidos e na Europa, principalmente entre as mulheres.

O estudo mais longo e completo vem sendo feito desde 1975 em Framingham, no Estado de Massachusetts, mostrando que os que possuem educação, no mínimo média, conseguem melhores resultados no retardo da doença, ainda que não se possa curá-lo. Um trabalho efetuado na Finlândia sugere que a doença pode ser retardada, cuidando-se da saúde cardiovascular, e permanecendo-se ativo mentalmente, especialmente durante a meia idade, segundo a pesquisadora chefe Claudia Satizábal, que acompanha os estudos multigerações dos moradores daquela cidade.

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Melhoria da Visão e seus Benefícios

14 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Educação, Notícias, Saúde | Tags: , ,

O site do The Economist informa que numa pesquisa efetuada com 20 mil crianças do meio rural chinês constatou-se que 24% delas apresentavam deficiência em um dos olhos e 16% em ambos os olhos, prejudicando os seus aproveitamentos nas escolas. O acesso aos óculos era limitado pelos seus custos como pelas resistências dos seus pais. Os economistas Paul Glewwe, Albert Park e Meng Zhao descreveram num recente artigo, segundo aquela revista, que oferecer a estas crianças óculos gratuitamente promovia o desenvolvimento com as melhorias dos seus rendimentos nas escolas. Eles fizeram pesquisas custeadas pelo governo na Província de Gansu, em trinta e sete cidades, no oeste chinês, metade com o fornecimento gratuito de óculos e metade sem estas providências. Os alunos que receberam os óculos tiveram o ganho equivalente a 0,9 ano de escolaridade.

Também fizeram testes sobre os ganhos em termos de custo benefício, e observaram que os que receberam os óculos gratuitamente tiveram um ganho de 128 yuan por ano, quando diplomados em escolas intermediárias. Todas estas pesquisas foram efetuadas com rigor científico, tendo como elemento de comparação amostras onde os óculos não eram oferecidos. Mesmo sem esta preocupação acadêmica, estão sendo observados benefícios que demonstram as vantagens de providenciar uma adequada visão às crianças, em variados locais.

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Consumo Crescente de Água de Coco no Mundo

8 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

Uma empresa que começou em Hong Kong vendendo água de coco já se expandiu por 30 diferentes mercados no mundo, mostrando que os consumidores estão descobrindo bebidas mais saudáveis. A Jing Holding, organizada por uma senhora com cinco filhos, Jane Gottschalk, que trabalhava antes no setor financeiro, atua hoje com a marca Jax Coco, segundo notícia no site de Bloomberg escrita por Bei Hu. Estreou em 2012 com o produto colocado na loja de departamento Harvey Nichols, em Londres, e hoje é encontrado na Whole Foods Market dos Estados Unidos, bem como em lugares de prestígio, como o salão de primeira classe dos trens Eurostar, no badalado Nobu de Londres, como nas Câmara Alta, Península e Four Seasons de Hong Kong. Também nas lojas da Starbuck de Hong Kong, como nos voos da Cathay Pacific. Já pensam em evoluir para outras bebidas infantis, óleo de coco, leite, açúcar e batatas fritas.

O que se espera que sejam apresentados de formas saudáveis, pois certamente necessitam de conservantes bem como outros ingredientes que podem prejudicar a saúde. A experiência da empresária com seus filhos certamente permitiu que produtos saudáveis fosse o alvo dos negócios. Quando mudou para Hong Kong tinha dificuldade de conseguir água de coco, e começaram a desenvolver este negócio que está em contínua expansão.

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Os Benefícios dos Consumos das Bananas

2 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , ,

Um artigo publicado no site da Bloomberg, com base nas informações da World Observer, mostra os benefícios para a saúde do consumo de somente duas bananas por dia. Muitos atletas utilizam estas frutas, pois fornece a energia necessária para exercícios de 90 minutos, além de fornecer o potássio que evita as câimbras. Algumas pessoas que sofrem de depressão se sentiram melhor depois de consumi-las, porque elas contêm triptofano, uma proteína que o corpo transforma em serotonina, reconhecida por relaxar e melhorar o humor. Contendo vitamina B6, pode afetar o seu humor. Fortes em ferro, estimulam a hemoglobina no sangue e ajudam no caso de anemias.

Rico em potássio e com pouco sódio, ajudam na redução da pressão arterial, a ponto da FDA – Food and Drug Administration dos Estados Unidos autorizar a divulgação de que reduzem os riscos de pressões arteriais e AVC – Acidentes Vasculares Cerebrais. Mas recomenda-se que as bananas sejam orgânicas, pois no combate a algumas pragas nas plantações são usados muitos agrotóxicos. Numa pesquisa efetuada numa escola de Twickenham, na Inglaterra, constatou-se que ajudam nos exames escolares, comendo banana do café da manhã, lanche e almoço, pois, contendo potássio, ajudam na capacidade mental.

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Bananas, principalmente orgânicas, fazem bem para a saúde

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Combate Mundial à Dengue

1 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

Um artigo escrito por Makiko Kitamura e Natasha Khan, divulgado pelo site da Bloomberg, informa sobre as preocupações dos turistas relacionados com a Copa do Mundo, diante da disseminação da dengue no Brasil, fenômeno que também acontece em menor escala em muitos lugares do mundo. Até o momento não havia uma forma eficaz conhecida do seu combate e aos visitantes foram recomendados que usassem repelentes, bem como roupas com mangas longas, além de evitar a ação dos mosquitos aedes aegypti, na suposição de que fossem semelhantes aos comportamentos dos disseminadores da malária. A dengue chegou a se tornar uma preocupação da Organização Mundial de Saúde, tendo se originado na Flórida, nos Estados Unidos, em 1934.

A matéria informa que a Oxitec Ltd., que conta com um laboratório em Campinas, SP, é uma empresa inglesa que conseguiu resultados promissores em Mandacaru, um bairro de João Pessoa, no Estado da Paraíba, com um método aprovado pela Comissão de Biossegurança do Brasil, com a redução de 96% dos mosquitos da população selvagem. Lançam-se diversas vezes os mosquitos geneticamente modificados que, cruzando com os selvagens, provocam sua destruição, pela morte prematura de sua prole, antes que atuem picando os seres humanos. São técnicas utilizadas tradicionalmente em alguns combates biológicos de pragas. As informações de alguns turistas sobre os mosquitos no Brasil são fantasiosas, relatando que viram gigantes como nunca tinham observado em outras partes do mundo, notadamente na proximidade do estádio de Manaus na Amazônia.

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Crescimento do Mercado Brasileiro de Produtos Orgânicos

12 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

Um artigo elaborado por Tania Rabello, publicado no site do Estadão, informa que em 2013 o mercado brasileiro de produtos orgânicos teria crescido 35% com relação ao ano anterior. Teria chegado à cifra de R$ 1,5 bilhão, o que ainda é insignificante aos R$ 70 bilhões atingidos pelos Estados Unidos, mas o seu crescimento é animador. Muitas informações foram fornecidas por Ming Liu, que é o gestor do projeto Organic Brasil, que esteve presente no BioBrasil Fair/Biotech América Latina realizado no começo deste mês em São Paulo. Estima-se que muitas produções e comercializações de produtos orgânicos ainda não são fornecidas para as autoridades, o que levaria a sua subestimação. A regulamentação em 2011, a partir da Lei dos Orgânicos, estaria permitindo a expansão dos dados registrados, mas haveria ainda muito que se fazer.

Nos Estados Unidos, o assunto está regulamentado desde 1999, quando era de US$ 1 bilhão para chegar hoje a US$ 35 bilhões, o mesmo tipo de comportamento espera-se para o Brasil. Os registros deverão ser feitos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mas ainda não são completos, por estarem fragmentados. Na ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados estima-se que a cifra já tenha chegado a R$ 2 bilhões no varejo, mas existem muitos pequenos estabelecimentos que trabalham com estes produtos que não fornecem sistematicamente as informações. O que parece evidente é que existe uma maior consciência que tais produtos evitam problemas de saúde, devendo crescer no futuro.

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O Custo do Tratamento de Câncer

30 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

Um excelente artigo publicado por Robert Langreth no site da Bloomberg, aproveitando o congresso em Chicago da American Society of Clinical Oncology, informa sobre os custos do tratamento do câncer que estão se elevando com os novos medicamentos desenvolvidos que já estão no mercado. O que o Dr. Yousuf Zafar do Duke Cancer Institute descobriu com seus clientes é que muitos estão falindo diante dos preços pagos, principalmente pelos medicamentos, pois as seguradoras estão exigindo que parte destes custos seja arcada pelos pacientes. Ele constatou que existem medicamentos alternativos que são fornecidos por entidades governamentais, tendo mudado a prescrição.

Os detalhes sobre estes medicamentos podem ser fornecidos pelos médicos especialistas em câncer, pois muitos dependem dos diversos tipos destas moléstias. O que parece possível de ser discutido do ponto de vista econômico e prático é que parte das pesquisas destes novos medicamentos deveria contar com o suporte dos governos, e não serem patentes de laboratórios privados que visam somente seus lucros. No Brasil, também já existem medicamentos que são fornecidos para alguns pacientes, mas os orçamentos acabam sendo sempre limitados. Mas as autoridades podem saber quais são mais acessíveis com preços convenientes, quando feitos em grandes volumes. Outra linha óbvia seriam as recomendações de medidas preventivas que nem sempre merecem as atenções das autoridades para serem divulgadas junto à população.

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Dr. Yousef Zafar

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Bilionária Indiana Procura Soluções Para a Saúde

15 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

Um interessante caso de ação filantrópica está noticiado no site da Bloomberg referindo-se a Roshi Nadar Malhotra, filha de um bilionário hindu Shiv Nadar que fez fortuna nos negócios de computadores. Ela está investindo US$ 168 milhões para construir uma rede de clínicas de saúde para o tratamento de doenças agudas e crônicas, incluindo diabetes, asmas, estômagos e condições de peles. Sua empresa começa com 50 centros nos arredores de Nova Delhi, utilizando conhecimentos acumulados na área da eletrônica. Como os médicos de família desapareceram também na Índia, estão sendo criados ambulatórios, sem contar ainda com hospitais.

As ações básicas não chegam aos pobres indianos e os seus gastos chegam a US$ 280 bilhões em 2020, segundo um estudo efetuado pela Federação das Câmaras Indianas de Comércio e Indústria. O esforço que está sendo efetuado é conhecido como HCL Avitas e procura uma alternativa barata para aqueles que querem o tratamento para a gripe, congestão do peito, resfriados comuns e outras moléstias consideradas banais. As consultas nesta organização serão de um quarto do que é usual na Índia, que é de US$ 20. O Banco Mundial entende que estas ações básicas são vitais para um país de população pobre, pois os hospitais estão especializados em doenças mais graves, sendo que os mais simples podem ser resolvidos em ambulatórios.

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Roshni Nadar Malhotra

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Novo Centro de Pesquisa da Nestlé em Cingapura

10 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

Um interessante artigo acaba de ser publicado por Tomomi Kikuchi no site do Nikkei Asian Review informando sobre o projeto da gigantesca alimentícia Nestlé em colaboração com as autoridades de Cingapura. Antecipando ao crescimento da classe média no Sudeste Asiático, a Nestlé está estabelecendo uma equipe com a Singapure’s Agency for Science, Technology and Research para estudar a tradicional técnica de fermentação de alimentos do Sudeste Asiático. Este site já escreveu sobre a suspeita que as fermentações de alimentos ajudam a aumentar o seu poder nutritivo, e parece que a idade média elevada dos asiáticos está influenciada por consumos de produtos como o shoyu e o missô.

A maior fabricante de alimentos do mundo, a Nestlé, de origem suíça, está constatando que o mercado europeu está estagnado e o Sudeste Asiático já supera a sua dimensão, com potencialidade para continuidade do seu crescimento. Como Cingapura é um pequeno país que conta com populações de origem chinesa, malaia, hindu e outras, seria uma localidade para testar uma nova linha de produtos que apresentem qualidade de nutrição e sabores atraentes, além dos tradicionais daquela empresa de alimentos e bebidas. O foco dos trabalhos seria estudar como várias enzimas afetam as reações químicas nos alimentos, e simular o que acontece no corpo humano.

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Incrível Irresponsabilidade de Muitas Indústrias de Bebidas

7 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

O porta-voz da Cola-Cola nos Estados Unidos, Josh Gold, anunciou ontem, segundo o artigo de Duane D.Stanford no site da Blomberg, que até o final do ano a empresa retirará o ingrediente conhecido como BVO – óleo vegetal bromado (brominated vegetable oil) de suas bebidas para aquele país, tanto as prontas como as vendidas nas fontes muito utilizadas por lá, que permite a estabilização da bebida. A Food and Drug Administration dos Estados Unidos só permite que 15 partes deste aditivo por um milhão seja usado, constando da lista de alimentos desde 1970, o que parece que nunca foi obedecido. O produto foi condenado pela famosa Clínica Mayo, mas já estava impedido na Europa e no Japão. Um forte lobby pelas redes sociais parece ter conseguido o seu objetivo. Tudo indica que a providência não beneficia outros países como o Brasil, lamentavelmente.

Este BVO é usado também em outros produtos como o Powerade, e a Pepsi removeu-o no último ano do Gatorade, mas vem utilizando nas bebidas chamadas Mountain Dew e Amp Energy drink. Os produtores de refrigerantes estão substituindo o BVO pelo ester glicerol de resina (glycerol ester of rosin) muito usado em goma de mascar, que tem sido utilizado por 14 anos em bebidas, comprovando-se como seguro. O Coke’s Powerade Sport drink, ponche de frutas e limonada de morango, já vem utilizando este ingrediente.

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