Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Caminho Escolhido Pelo México e Outros Sul Americanos

7 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: , , ,

O artigo publicado no The Economist pelos vinte anos da NAFTA – North American Free Trade Agreement e de Mark Stevenson da Associated Press sobre os ganhos do México, republicado em português pelo Valor Econômico, acaba gerando uma oportunidade para a discussão da política comercial externa, considerando a atual posição brasileira refratária a estes tipos de acordos comerciais bilaterais ou regionais que começa a ser modificada. As tentativas são de novas ampliações como com o TPP – Trans-Pacific Partnership e o TTIP – Transatlantic Trade and Investiment Partnership além dos 44 que o México já mantém com 44 países. Ainda que os primeiros avanços tenham sido obtidos em Bali nas reuniões do OMC – Organização Mundial do Comércio para acordos globais, parece que há necessidade de pragmatismo para aproveitar todas as oportunidades, ainda que elas não proporcionem todas as vantagens que seriam desejáveis ou estão prometidas.

O ponto central do artigo divulgado pela Associated Press é que a desigualdade entre os pobres do México e os padrões norte-americanos e canadenses ainda não resultaram em melhorias. No artigo do The Economist, há destaque para casos considerados de sucesso como o do Bombardier canadense que passou a produzir o Learjet no México, com investimentos de US$ 250 milhões, ainda que nem tudo esteja satisfatório, mas algo era impensável há décadas. Os temores sobre os empregos norte-americanos e os mexicanos ficarem somente com os mais modestos ainda continuam. Também existem preocupações com as concentrações dos americanos sobre o México, cujo volume de exportações supera o do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China.

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Contraste do Brasil e do Japão no Comércio Internacional

27 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Segundo muitos artigos publicados na imprensa internacional, o Japão vem mantendo uma agressiva posição para participar dos principais acordos de livre comércio e parcerias econômicas no mundo. Como o TTP – Trans-Pacific Partnership que já está discutindo com outros onze países parceiros. Entendimentos preliminares começaram com a União Europeia, que negocia também com os Estados Unidos um acordo Trans-Atlântico Norte. E agora o Japão iniciou as negociações tripartites com a China e a Coreia do Sul que tiveram início em Seul, ainda que existam problemas políticos com as disputas de ilhas na região.

De outro lado, o Brasil ainda acredita que o OMC – Organização Mundial do Comércio é o fórum mais adequado para entendimentos multilaterais, ainda que esteja esvaziado pelos diversos acordos de livre comercio que proliferam pelo mundo. O embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo é o candidato à direção geral da organização, afirmando que é hora de retomar as negociações, pois sem elas a organização perderá a sua relevância, com um prejuízo irreversível para o comércio internacional. Com isto, o Brasil fica preso ao Mercosul, o único acordo do qual o Brasil participa, cujos membros apresentam grandes problemas para se expandir e estabelecer entendimentos com outras regiões do mundo.

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Roberto Carvalho de Azevêdo, Foto: Elza Fiúza/ABr

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Economia Chinesa e Sua Influência Mundial

13 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , | 4 Comentários »

No passado, afirmava-se que quando a economia norte-americana espirrava provocava um resfriado em todo o mundo. Com as recentes mudanças observadas nas influências chinesas em todo o Planeta, os seus efeitos preocupam o resto do mundo.

Observa-se na região litorânea chinesa que, por estímulo da política econômica, os salários estão subindo, provocando um aumento dos preços dos seus produtos exportados em torno de 10 por cento sobre o ano passado. Empresários estrangeiros visitando aquele país temem que isto afete o resto do mundo, que ainda tenta superar a crise que atingiu a todos.

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