Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Aperfeiçoamentos na Interpretação Entre Idiomas

2 de outubro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

São frequentes os problemas de interpretação entre idiomas diferentes, principalmente entre os menos utilizados no mundo, como o japonês e o português. Agora, a Kimber Streams informa que a companhia telefônica japonesa NTT Docomo, que opera com celulares, lançará no próximo dia 11 de outubro um aparelho que permite a interpretação tanto de vozes como textos, inicialmente entre o japonês, inglês, chinês e coreano, chamado Hanashite Hon’yaku (interpretação de conversas) gratuitamente. Ele permite também o Utsushite Hon’yaku (tradução de cópias fotografadas).

A partir de 1º de novembro, serão adicionados gratuitamente também o francês, alemão, indonésio, italiano, português, espanhol e o tailandês, para smartphones e tablets que funcionam com Android 2.2 ou superiores. Eles utilizarão os smartphones com câmera. Embora já exista outros tradutores, como o do Google Translate, espera-se que a concorrência permita opções para melhorar estes trabalhos.

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As deficiências atualmente constatadas nas traduções efetuadas pela Google decorrem das limitações dos bancos de dados dos textos aproveitados em diversos idiomas. Como a intensidade das traduções, como exemplo entre o japonês e o inglês, é muito elevada, os japoneses estão utilizando gigantescos bancos de dados que permitem a melhoria tanto das expressões, como novas palavras que não existem nos dicionários tradicionais, como na internet.

Evidentemente, as frases são construídas de formas diferenciadas em idiomas com raízes diferentes, como o japonês e o chinês, que utilizam, além dos ideogramas, muitas frases nas ordens que não são usuais nas que tem bases no latim, como na maioria das latinas de uso na Europa.

Mas as capacidades de memória estão se elevando, permitindo muitos aparelhos eletrônicos, principalmente de comunicações, que propiciam trabalhos melhor efetuados. Espera-se que, com estes avanços que estão se tornando mais rápidos, as comunicações entre pessoas que utilizam idiomas diferentes melhorem substancialmente.


Reflexões Sobre as Perspectivas Humanas Coletivas

19 de dezembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

Os novos mecanismos de comunicação social no atual mundo globalizado parecem estar exagerando as perspectivas pessimistas entre muitos segmentos da população, mesmo quando os dados disponíveis no universo real não apresentem um quadro tão catastrófico como os difundidos pelos setores financeiros que exageraram nas suas influências. A população mundial continua crescendo, muitos dos seus novos segmentos estão se alimentando melhor, generalizam-se as vestimentas humanas adequadas, as habitações humanas melhoram em quantidade e qualidade, o acesso à cultura e ao lazer se amplia moderadamente. As necessidades básicas dos seres humanos continuam sendo atendidas sem graves desequilíbrios, ainda que estejamos insatisfeitos com o seu ritmo.

Mesmo que se aspirem melhorias mais rápidas na educação, na saúde, na assistência social, não parecem existir dados objetivos que indiquem que os mesmos estejam piorando. Pelo contrário, as pressões populares estão exigindo dos governantes o atendimento de suas aspirações com maior urgência. Divulgam-se as corrupções humanas que sempre existiram e nem sempre foram explicitadas, e, mesmo sem o aparecimento de estadistas de destaque mundial, divulgam-se as insatisfações que mostram que as imposições autoritárias ficam cada vez mais difíceis de serem perpetuadas.

untitled1IEMEN-MOHAMMED%20HUWAIS-AFP-gprotestos no mundo 19

De Wall Street ao Mundo Árabe: protestos ocorrem no mundo inteiro

Tornaram-se frequentes as notícias sobre novas descobertas científicas ou tecnológicas que estão facilitando a vida humana. Os fatos que provocam as deteriorações do meio ambiente estão sendo denunciados, ainda que as medidas preventivas efetivas estejam demorando mais que o desejável.

As insatisfações que estão sendo explicitadas acabam forçando medidas para o atendimento das aspirações populares, sem o que os que estão temporariamente no poder não encontram respaldos para a continuidade de sua posição. As divulgações das dificuldades se tornaram mais rápidas e generalizadas, mesmo com medidas dos controles de alguns dos seus mecanismos que estão se tornando cada vez mais difíceis.

Parece conveniente que não se confunda as suas divulgações com os aumentos das dificuldades. O que antes se mantia limitado em conhecimento parece estar chegando mais rapidamente para muitos, acabando por exigir medidas para as suas soluções, ainda que não exista o milagre de que elas sejam imediatas. Muitas dependem da Justiça e são decorrentes da falta de ações por longos períodos, e só poderão ser resolvidos com providências que exigem tempo e recursos, mas que necessitam ser iniciadas.

Há que se estabelecer prioridades, e algumas emergências exigem o sacrifício de outros objetivos igualmente perseguidos. Meios mais eficazes também podem ser descobertos ou copiados, pois muitos já estão sendo utilizados em outras regiões ou países.

Existem limitações no mundo real e ainda que sonhos dos poetas ajudem a conscientizar a todos dos que seriam desejáveis existem restrições que demandam tempo para serem atendidas, mesmo que isto não seja uma desculpa aceitável. Sempre é possível haver divergências sobre os meios mais eficazes de atendê-las, inclusive porque nem sempre existe um consenso sobre o que é prioritário.

Os simples desencantos sobre as deficiências dos sistemas políticos pouco ajudam nos seus aperfeiçoamentos. Vivemos nas sociedades dos seres humanos, que não são perfeitos. Se não contribuirmos para os seus avanços podemos estar sendo complacentes na perpetuação de suas imperfeições. Parece que só fazemos jus aos nossos reclamos se estivermos ajudando nas suas correções, ainda que no regime democrático tudo isto exija um pouco de paciência.

Se acharmos injustos alguns privilégios é preciso que se manifestemos sobre as inconformidades. O processo de melhoria do bem-estar da população nem sempre ocorre de forma igual para todos, havendo uma tendência de agravamento da distribuição dos seus benefícios em alguns períodos. Poucos possuem um espírito de filantropo abrindo mão do que possuem. A sociedade é que precisa exigir o máximo de igualdade nas condições de competição, por muitos mecanismos que existem, como os tributários. Muitos desejam redistribuir o que é dos outros, mas poucos contribuem com o que consideram seus.

Parece que hoje todos aceitam que existe um mínimo de condições que devem ser atribuídos para os seres humanos, desde a sua concepção, pois é na gravidez e na primeira infância que todos adquirem o cabedal que necessitam para a compreensão do mundo, de forma que todos partam para a concorrência de um ponto razoavelmente igual. As aspirações igualitárias são conquistas consolidadas, mas nem sempre as condições necessárias e suficientes para tanto estão sendo proporcionadas.

Ainda que sempre existam imperfeições, parece que o simples pessimismo pouco contribui para a melhoria da situação presente. Um realismo mais objetivo possível pode ajudar na criação de um mínimo de confiança, que parece hoje um fator de grande escassez. Ainda que todas estas considerações pareçam um tanto românticas. Mas será que não precisamos um pouco disto?


Restrições Sobre Atividades Rurais de Estrangeiros

8 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , | 2 Comentários »

Os recursos naturais de um país, incluindo entre eles as terras cultiváveis, constituem um patrimônio de uma nação, e é natural que o seu uso pelas empresas estrangeiras seja controladas, ficando impedido de governos de outros países ou suas agências possuam a sua propriedade. A questão volta a se tornar sensível no Brasil diante de informações que a China teria interesse na sua aquisição para garantir o seu abastecimento, como tem ocorrido na África. Aos governos estrangeiros e suas agências só se limitam as propriedades de embaixadas e consulados, onde existe uma convenção internacional de extraterritoriedade, e a legislação destes países vigora plenamente naquela área limitada.

O assunto volta a ser noticiado, inclusive na imprensa internacional, pois o ministro da Agricultura Wagner Rossi concedeu uma entrevista sobre o assunto ao Financial Times que publicou dois artigos sobre o assunto, tanto de terras rurais como de empresas estrangeiras atuando em atividades agropecuárias no Brasil.

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Ministro da Agriocultura Wagner Rossi

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Estímulos Para Este Site

26 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , ,

Os responsáveis por este site agradecem os estímulos que continuam chegando, prometendo aperfeiçoamentos no futuro próximo, acolhendo algumas sugestões.

O jornal São Paulo Shimbun publicou no dia 15 de janeiro a nota “Novo site propõe análise de fatos sobre a Ásia”, e o Nikkey Shimbun uma nota em japonês no dia 19 de janeiro.

De Boris Casoy, Heródoto Barbeiro e Marcio Aith, consagrados e influentes jornalistas, promessas de uso e divulgação do site.

De Frederic Zaragoza, diretor da DPZ, ajudas de sua competente equipe profissional para aperfeiçoar este site. Ele até comprou um livro que recomendamos.

De Joyce Pascowitch, consagrada colunista de diversas revistas, promessa de divulgação.

De Veruska Donato (TV Globo), promessa de ver o que pode fazer. De Nityeska Kedrova Kogake: “Gostei do site, acho de bastante utilidade e uma necessidade atual”. Enviou sugestão que será aproveitada.

De Miguel Matsumoto, que já enviou para mais de 70 emails de amigos.

De Marli Olmos (Valor Econômico), que achou interessante, e vai procurar uma forma de divulgar.

De Marcelo Bonfá (Record News), marcando uma entrevista sobre o site para fevereiro.

Do Dr. Kazusei Akiyama (Medicina do Oriente), com comentários, sugestões e uma promessa de colaboração.

De Wagner Costa, leitor do Vidaqui, onde descobriu informações do site.

Do Sussumu Niyama (presidente do SBPN e ABJICA) que informa estar estudando possibilidade de criar um site BRASIL COMENTADO, em japonês. Para seus associados no Japão.

De Marcos Toshio Okuti (do Japão, Brastech), membro da Câmara de Comércio do Brasil no Japão, corrigindo o nome de uma empresa, e propondo parceria, que pretendemos formalizar.

Enfim, em poucos dias, temos indícios de boa receptividade e que estamos contribuindo para o melhor conhecimento da Ásia e provocando reciprocidade. Vamos melhorar, com textos mais curtos, ilustrações, e mais indicações de fontes para aprofundar as pesquisas, contando com mais ajuda profissional. Mas, vamos devagar…