Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Carrinhos Indianos Alternativas Aos Riquixás

16 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Mesmo que sejam com intenções turísticas, existem riquixás modernizados sendo utilizados até em Kawagoe, próximo a Tóquio. São puxados por seres humanos para transportar uma ou duas pessoas por locais turísticos. No caso da Índia, um artigo elaborado por Vikas Bajaj, de Mumbai, e Sruth Gottipati, de Nova Deli, informa que os novos minicarros indianos, conhecidos como “tuk-tuks”, são alternativas ecológicas aos puxados pelos humanos, conforme artigo publicado no The New York Times, e republicado no suplemento da Folha de S.Paulo.

A Bajaj Auto chama o seu modelo RE60 de quadriciclos motorizados, para substituir os atuais riquixás, custando cerca de US$ 2.200 até US$ 2.750, para competir com um veículo semelhante lançado pela Tata Nano, que custa US$ 2.600. Os riquixás são intensamente utilizados em muitas cidades caóticas da Índia, sem nenhuma segurança ou conforto. Mas os analistas indianos entenderam que eles não apresentam as mínimas condições de concorrer com a Tata Nano, por ser extremamente limitado em seus recursos.

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Tata Nano e o Bajaj Auto RE60

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Tecnologia Ajuda nos Programas Sociais da Índia

19 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Como é de conhecimento de muitos, a íris humana é que melhor permite a individualização dos seres humanos, e já vem sendo utilizada nos sistemas sofisticados de segurança em instituições que se preocupam com ela. Os conhecimentos da biometria avançaram mostrando que as íris são mais diferenciadas pelos muitos indivíduos. Um artigo publicado no The New York Times, reproduzido no suplemento semanal da Folha de S.Paulo, noticia que, com o projeto Aadhaar (que significa Fundação), a Índia esta utilizando um simples mecanismo que permite a identificação dos seus 1,2 bilhão de habitantes, ligando os desenhos das íris com um número de registro de sua identidade. Seria particularmente útil para que todos sejam beneficiados pelos programas sociais, reduzindo a possibilidade das corrupções que costumam acompanhar a implementação de projetos bem intencionados.

Existem sistemas que permitem a leitura das íris e seus registros mediante o uso da informática, de forma barata e segura. As carteiras de identidades dos indianos podem ter um custo de US$ 3 por habitante, que nada pagará por ela por ser um programa oficial. Muitos indianos não podiam receber os benefícios sociais diante das dificuldades para a sua identificação, pela falta de dados seguros, o que poderá ser superado por este projeto, que certamente poderá ser aplicado em outros países emergentes ou problemas, evitando os desvios que ocorrem com burocratas corruptos.

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Redução de Estudantes Japoneses no Exterior

21 de fevereiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: , , , | 2 Comentários »

A jornalista Miki Tanikawa, do The New York Times, escreveu um artigo estranhando a redução de estudantes japoneses que estão procurando universidades no exterior. Isto contraria a tendência que está se observando em todo o mundo. Ela informa que, de acordo com as últimas estatísticas disponíveis do Ministério de Educação e Ciências do Japão, em 2008 este número declinou 11%, para 67.000, quando comparado com 2007. Houve uma redução de 20% comparado com o pico superior de 2004.

Segundo Tatsu Hoshino, uma conselheira independente de estudantes estrangeiros em Tóquio, nos últimos três a quatro anos sente-se que há um declínio firme nestes números. Ele vai contra a direção dos principais empregadores japoneses que procuram expandir a procura de recursos em novos mercados, dentro da estratégia de contratar novos talentos. Também Hitomi Okazaki, editor chefe da web site líder na localização de empregos no Japão, informa que há uma defasagem com a procura dos empregadores.

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Presidente da Universidade de Harvard, Drew Faust, durante conversa com grupo de estudantes femininas de Keio Senior High School

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Problemas na Agricultura Indiana

21 de fevereiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , , | 2 Comentários »

Um interessante artigo de Vikas Bajaj, do The New York Times, foi publicado no suplemento da Folha de S.Paulo de hoje. Depois da Revolução Verde dos anos 60 e 70, que melhorou as sementes, fertilizantes e técnicas agrícolas beneficiando países como a Índia e o Brasil, as pesquisas agropecuárias continuaram elevando a oferta de alimentos nos países chamados atualmente de emergentes. Isto tem acontecido no Brasil e na China que, além de atender as suas necessidades, ajudam no suprimento mundial.

A economia indiana tem crescido cerca de 9% ao ano, o que aumenta também o seu consumo interno de alimentos pela melhoria da renda da sua população. Se a agricultura não acompanha este crescimento, ficando em torno de 3%, quando existem irregularidades climáticas como neste ano, acaba sendo necessária a importação de produtos agrícolas, ao mesmo tempo em que ocorrem pressões sobre os seus preços. Isto está trazendo problemas para a economia daquele país.

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Pequenos agricultores ainda são maioria na Índia

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Interpretações Sobre o Papel do Presidente Hu Jintao

19 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política | Tags: , , | 4 Comentários »

Inicialmente tenho que retificar o cargo do presidente Hu Jintao, que postei duas vezes como premiê neste site. Hoje, desejo discutir o importante artigo de David E. Sanger & Michael Wines, do The New York Times, certamente qualificados jornalistas, que foi reproduzido no O Estado de S.Paulo. Começa com um título provocativo: “Um líder chinês fraco e à mercê de um partido difuso”. Não seria o caso de indagar se ele não está desempenhando um papel que não agrada totalmente os norte-americanos junto com o seu Partido Comunista Chinês?

Na avaliação destes jornalistas, Hu Jintao teria menos liderança que seus antecessores. Segundo eles, os funcionários norte-americanos pressionaram os chineses para provocar a valorização do seu câmbio, o que foi feito de forma infinitesimal, como tinham se comprometido. Eles sempre alegaram que um câmbio desvalorizado era fundamental para continuar dando emprego à sua população.

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Devid E. Sanger e Michael Wines, do The New York Times

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