Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Efeitos Diretos da Redução da Selic

8 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Ainda que sejam evidentes os méritos da redução dos juros, muitos analistas que são críticos às atuais autoridades monetárias tendem a minimizar os seus impactos. Um artigo publicado no Valor Econômico pelos jornalistas Chico Santos, Edna Simão e Ribamar Oliveira informa que o gasto com juros pode cair para 4,6% do PIB, bem abaixo do que veio se registrando nos últimos anos. Todos sabem que cerca de um terço da dívida pública brasileira está com os seus juros estabelecidos pela Selic, que está sendo estimada pelo mercado para chegar a 8,5%, no relatório conhecido como Focus.

Estima-se que, neste ano de 2012, o pagamento de juros deve representar 4,6% do PIB, quando no ano passado estava em 5,7%. Em valores correntes, isto significaria uma redução de cerca de R$ 43 bilhões diretamente, mas deve-se reconhecer que a Selic é uma taxa básica estabelecida pelo Copom do Banco Central do Brasil, influenciando outras taxas de juros. O governo Dilma Rousseff vem se empenhando na redução do spread bancário, ou seja, a diferença entre o custo de captação e aplicação dos recursos, o que deve beneficiar as empresas e os consumidores.

PyKazu

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Nippon Steel e Usiminas Segundo o Valor Econômico

19 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

O Valor Econômico, que costuma ser muito cuidadoso nas matérias que publica, noticia num artigo de autoria do Ivo Ribeiro que a Nippon Steel, diante do problema, que está colocado na Usiminas, procura se posicionar adquirindo inicialmente o seu controle, para depois procurar parcerias confortáveis. Como já foi amplamente divulgado, a CSN veio adquirindo ações no mercado da Usiminas onde a Nippon Steel é a maior acionista. Revelou a sua disposição de adquirir o bloco de ações de Votorantim e da Camargo Corrêa, que junto com a Nippon Steel tem o controle acionário da siderúrgica mineira, mediante um acordo de acionistas. Como se trata de um assunto cheio de detalhes, os que desejarem uma informação mais completa devem consultar diretamente o artigo mencionado.

A Nippon Steel está numa situação constrangedora, pois já teve diferenças de opinião numa mineração que tinha em conjunto com a CSN. Ao mesmo tempo, a tecnologia utilizada pela Usiminas é de origem na Nippon Steel que vem investindo para mantê-la atualizada, considerando a Usiminas uma empresa que poderá se expandir no futuro, pois as atividades siderúrgicas se tornam cada vez menos competitivas no Japão.

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Interdependência do Brasil com a China

26 de maio de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , ,

Um artigo da Marta Watanabe acaba de ser publicado no Valor Econômico chamando a atenção sobre o aumento da dependência do Brasil com relação à China. Aquela economia comprou mais de 29% das exportações brasileiras de produtos básicos no primeiro quadrimestre deste ano, mais 26% do que no ano passado. O artigo mostra que esta tendência de aumento vem se verificando ao longo dos últimos 10 anos, e que a China importa cerca de 50% do minério exportado pelo Brasil, mais de 60% da soja e cerca de 25% do petróleo.

Não há dúvida que a China necessita destas matérias-primas e vê o Brasil como um fornecedor organizado e confiável, estando disposto a aumentar seus investimentos para continuar contando com um suprimento confiável. No entanto, para nenhuma economia parece interessante exagerar na sua dependência de um só mercado, principalmente quando há possibilidade concreta de que ela terá que reduzir o seu ritmo de desenvolvimento, mesmo se mantendo num patamar elevado.

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Intercâmbio do Brasil com a Índia

25 de fevereiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , , | 2 Comentários »

Muitos analistas continuam presos a ideia do intercâmbio entre países que apresentam possibilidades de complementaridade, quando o mesmo vem ocorrendo mundialmente nos setores que contam com atividades do mesmo setor. Uma interessante cobertura do Valor Econômico efetuada pela jornalista Fabiana Batista mostra que o mesmo pode acontecer entre o Brasil e a Índia até no setor agroindustrial.

Muitas multinacionais atuam em diversos países e o comércio intraempresas está estimado em torno de 50% do mundial. Assim, empresas como a Fiat produzem alguns modelos e componentes em determinados países e são intercambiados com outros produzidos em outros, reduzindo os riscos cambiais e maximizando as vantagens fiscais. Algumas indústrias de suco de laranja produzem no Brasil e nos Estados Unidos, formando estoques onde são mais convenientes, para colocarem em terceiros mercados.

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Shree Renuka, jovem empresário indiano

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