Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Tóquio Para as Olimpíadas de 2020 Avaliadas Pelos Japoneses

8 de setembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

O jornal econômico japonês Nikkei publicou no seu site um artigo sobre a escolha de Tóquio como sede para as Olimpíadas de 2020, efetuada em Buenos Aires no último sábado. Esta cidade já sediou estes jogos em 1964 conseguindo um grande sucesso na ocasião, como este site informou numa matéria elaborada pelo professor Kotaro Horisaka, o mais consagrado brazilianist japonês, referindo-se também ao evento que deverá ser realizado no Rio de Janeiro em 2016. O Japão, que vinha se recuperando depois da Segunda Guerra Mundial, utilizou o evento de 1964 para dar um grande impulso na sua infraestrutura, como consolidou o seu elevado padrão de atendimento dos visitantes, que hoje é uma marca cultural que todos reconhecem que diferenciam os japoneses.

Disputando com Istambul e Madrid, Tóquio conseguiu no primeiro escrutínio 42 votos, quando as cidades concorrentes conseguiram 26 votos cada, sem conseguir a maioria absoluta necessária. No desempate entre Istambul e Madrid, a capital turca conseguiu vencer por 49 a 45, para disputar a final com Tóquio. Nesta última votação, Tóquio conseguiu 60 votos contra 36 de Istambul, para alegria do primeiro-ministro Shinzo Abe que compareceu ao evento para fazer a apresentação final da candidatura da capital japonesa, bem como todo o povo japonês como mostrado pelos veículos de comunicação social. Segundo o jornal Nikkei, a escolha refletiu a confiança dos países participantes da votação na capacidade de gestão confiável dos japoneses, finanças sólidas do Japão e a segurança pública que diferencia o país do que pode ser observado em outros países.

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Crescimento Mundial do Consumo de Macarrão Instantâneo

26 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

O jornal econômico japonês Nikkei noticia que, segundo dados da Associação Mundial de Macarrão Instantâneo que conta com 175 produtores nas mais variadas partes do mundo, no ano passado a suas vendas globais chegaram a superar a 100 bilhões de porções, com valores que superam a US$ 100 bilhões. A primeira pesquisa destes dados foi de 1997, informando-se que em 15 anos cresceram 150%.

O crescimento é particularmente notável no mundo emergente, sendo que na Índia chegou a 24% sobre o ano anterior, e no Brasil a um aumento de 8%. A China é onde mais se vende, tendo chegado a mais de 44 bilhões de porções, seguido da Indonésia com 14,1 bilhões e o Japão com 5,4 bilhões. Os dados mostram que na Índia, nos últimos cinco anos, passou de 1,5 bilhão para 4,4 bilhões de porções, enquanto no Vietnã cresceu 20% e 40% na Tailândia.

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Rapidez Nas Decisões Empresariais

19 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , | 2 Comentários »

Um interessante artigo foi publicado recentemente pelo jornal econômico japonês Nikkei informando que o grupo coreano Lotte, que vai desde a petroquímica, hotéis até redes de varejo para a colocação dos seus produtos, tem a figura do proprietário no seu comando, Shin Dong-bin. Isto lhe permite uma grande velocidade nas decisões sobre vultosos investimentos no Sudeste Asiático, muito mais rápido que seus concorrentes coreanos, como a Samsung e a Hyundai, com idêntica agressividade comercial. Quando comparado com a maioria dos grupos japoneses, as diferenças são acentuadas, mas começam a aparecer também algumas exceções no próprio Japão, segundo o jornal.

A Lotte Mart tornou-se a loja âncora no Gandaria City, um enorme shopping center em Jacarta, na Indonésia. Visa atender a nova classe média, com uma grande variedade de produtos que não são os mais luxuosos, e planejam contar com uma rede naquele país. Teriam como concorrente a rede Aeon japonesa, que ainda é muito menos agressiva, segundo o artigo. No Japão, o grupo Lotte é tradicionalmente conhecido, mas com suas atividades em doces e gomas, mas é o quinto grupo coreano, envolvido até na indústria pesada.

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Shin Dong-bin

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Acompanhando a Surpreendente Transformação de Mianmar

30 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Mesmo no mundo que enfrenta os mais variados problemas, observa-se que Mianmar, antiga Burma, está chamando a atenção mundial pela sua surpreendente transformação. Este país do Sudeste Asiático está sendo considerada a última fronteira do desenvolvimento, contando com uma população de 60 milhões de habitantes. Faz fronteira com a Tailândia, China, Laos, Índia e Bangladesh. Como passou por uma das mais terríveis guerras civis, com a participação de um dos mais violentos regimes autoritários, tornou a sua principal dissidente Aung San Suu Kyi merecedora do Prêmio Nobel da Paz, mas ela foi mantida em prisão domiciliar por longo tempo. Hoje, ela que é uma parlamentar eleita em 2010, primeira eleição livre depois de 20 anos, ajuda a atrair a atenção do mundo para apoiar o seu desenvolvimento e na consolidação de sua frágil democracia.

Um artigo publicado no jornal econômico japonês Nikkei informa que o Japão está ajudando na instalação de sua infraestrutura, enquanto os seus ruralistas criam o búfalo e a população começa a receber as primeiras assistências para a melhoria de sua condição de vida. Instalam-se zonas econômicas especiais como em outros países asiáticos, notadamente a China. Como os salários locais são baixos, atraem hoje a indústria de confecções do exterior, e a população procura habilitar-se no uso da informática. Tudo está ajudando a transformar o país num alvo de interesse internacional, tendo merecido a visita do presidente Barack Obama recentemente.

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Empresas Japonesas de Fertilizantes no Mundo

20 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Apesar de o Japão ser um grande consumidor de produtos agropecuários, inclusive do Brasil, suas empresas não são fortes no fornecimento de insumos e até na comercialização destes produtos visando à exportação. Uma notícia no jornal econômico japonês Nikkei informa que a tradings do Japão estão ampliando seus negócios em fertilizantes, em outras regiões do mundo.

O Japão ajudou o Brasil no desenvolvimento dos cerrados, que antes eram usados extensivamente para a pecuária, principalmente. Hoje, eles foram transformados em áreas agrícolas de produção intensiva, principalmente de cereais como a soja. No entanto, estas produções, parcialmente destinadas aos consumidores japoneses, são comercializadas por empresas multinacionais de origem em outros países, inclusive nos insumos indispensáveis. Existem pequenas iniciativas japonesas nestas áreas, mas não chegam a ter a importância desejada.

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Fibras de Carbono e Outros Materiais nos Veículos

22 de dezembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , , | 2 Comentários »

Tudo indica que haverá uma competição acirrada no fornecimento de materiais para serem utilizados na fabricação dos veículos. O jornal Nikkei publica hoje um artigo de Taisei Hoyama informando que importantes fabricantes de fibras de carbono, como a Teijin, a Toray e a Mitsubishi Rayon entraram numa acirrada competição para a produção de materiais que sejam mais leves e economizem combustíveis nos veículos. Elas adotam estratégias diferentes para alcançar o seu objetivo de serem fornecedores importantes destes materiais.

A Teijin firmou um entendimento com a GM nos Estados Unidos para desenvolver em conjunto fibras de carbono. Eles esperam substituir peças vitais nos modelos da GM. As metas não estão claras, mas devem chegar a dezenas de milhares de veículos por ano, visando o ano de 2015, mas a base de pesquisa já estará instalada no próximo ano.

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Protótipo de um carro da Teijin para março próximo. Foto: Nikkei

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Os Automóveis Continuarão Usando Aço

13 de outubro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Um artigo interessante foi publicado no jornal japonês Nikkei escrito por Ryohei Nakao diante das informações sobre o crescente uso de fibras de carbono, resinas e alumínio nos veículos, visando reduzir o uso de combustíveis. Mas os fabricantes de aços se mostram confiantes que seus produtos continuarão competitivos, tornando-os mais resistentes e leves. Estima-se que a redução de 30% no peso dos veículos melhore em 20% a eficiência no uso dos combustíveis, o que estimula a procura por novos materiais, segundo o artigo.

Não existe pânico na indústria siderúrgica, e seus representantes afirmam que o uso em massa de fibras de carbono nos veículos não é provável a curto prazo. Os preços do aço são um quarto do alumínio e um quinto das resinas. Ainda existe espaço para tornarem os aços especiais para veículos mais leves e resistentes com flexibilidade, como os que estão sendo desenvolvidos pela Nippon Steel e pela Kobe Steel, e a Nissan prevê o seu uso nos modelos de 2013.

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Um grupo de 17 siderúrgicas afirma que o aço em estado de arte pode ser utilizado nos carros elétricos e é 35% mais leve que os de gasolina na mesma classe

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Tradings Japonesas na Onda Brasileira

7 de outubro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

O jornal econômico japonês Nikkei publica um artigo sobre a atuação das famosas tradings companies do Japão no Brasil atual, indicando algumas atividades que as estão impulsionando. Refere-se a Mitsui, que vive de sua participação na exportação de minérios da Vale, informando que não vive somente de sua participação acionária. A Vale, por sua vez, indica que seus custos de exploração das minas triplicaram nos últimos dez anos, principalmente com os salários e matérias-primas. Novas oportunidades se abrem na infraestrutura, como no fornecimento de trilhos de melhor qualidade.

A Sojitzu e a Marubeni disputam o fornecimento de matérias-primas da Braskem, como para a produção de borrachas sintéticas, estudando a implantação de uma indústria local para tanto. Outras, como a Itochu, procuram, segundo o artigo, utilizar a disponibilidade de terras e águas no Brasil em joint venture com a Bunge, ampliando suas atividades na produção do etanol, por exemplo. Como empresas de trading, não se importam somente com as exportações, como eventuais importações dos Estados Unidos.

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